Sons de uma Revolução
Projeto participativo
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
- Entrada gratuita
Levantamento de bilhetes, sujeito à lotação da sala
(máx. 2 por pessoa):
Presencial – 2 horas antes
Online – 2 dias antes (Cartão Gulbenkian Mais) ou 1 dia antes (Cartão Gulbenkian) a partir das 10:00.
- Artallis – Conservatório d'Artes de Loures
- Maestro
- Maruan Sipert Coreógrafo
- Alix Sarruoy Etnomusicólogo
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Diogo Costa
Maestro
Nascido em 1989, Diogo Costa é, atualmente, um dos jovens maestros mais ativos do país. Entre os seus projetos recentes e futuros incluem-se convites para a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra do Norte, a Orquestra Clássica do Centro, a Orquestra Clássica de Espinho, a Banda Sinfónica Portuguesa, a Banda Sinfónica da GNR, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e o Síntese – Grupo de Música Contemporânea. Em Inglaterra dirigiu a Hallé Orchestra e a Filarmónica da BBC em Manchester, a Orquestra Nacional de Gales da BBC, e a West European Studio Orchestra, com a qual tem vindo a gravar em diversos estúdios, entre eles o lendário Abbey Road, em Londres.
Nutrindo um interesse especial pela ópera, Diogo Costa tem vindo a trabalhar na produção de várias óperas com alguns dos mais destacados encenadores e maestros. Em 2019 trabalhou como maestro assistente de Lorenzo Viotti na produção da Ópera Romeu e Julieta de Gounod, com a Orquestra e o Coro Gulbenkian e, no mesmo ano, como maestro assistente de David Azagra na produção da Ópera O Elixir do Amor de Donizetti, no projeto “Opera Jóven”, em Espanha. Em 2021 estreou-se como maestro principal na produção da ópera A médium de Menotti, no Operafest Lisboa, que recebeu as melhores críticas internacionais. Para além da ópera, tem vindo a trabalhar com músicos de jazz de renome, tais como, Benny Golson, Perico Sambeat, John Ellis, China Moses, Kandace Springs, Isabella Lundgren e o Quinteto Belmondo.
Presença constante em diversos concursos internacionais, foi recentemente laureado no Prémio Jovens Músicos em Direção de Orquestra. Em 2020 foi finalista no Mackerras Fellowship da Ópera Nacional de Inglaterra e semifinalista na Siemens Hallé International Conducting Competition.
Iniciou os seus estudos musicais na Banda de Música de Antas – Esposende, prosseguindo-os na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e na Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2010 começou os estudos em Direção de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra – Metropolitana, com o conceituado pedagogo Jean-Marc Burfin. Concluiu com distinção uma pós-graduação no Royal Northern College of Music de Manchester (Inglaterra), onde frequentou o Mestrado em Direção de Orquestra sob a orientação de Mark Heron, Clark Rundell e Sir Mark Elder.
Sons de uma Revolução
Enquadrado pelas comemorações do cinquentenário do 25 de abril, Sons de uma Revolução e um projeto participativo, partilhado entre o Artallis – Conservatório d’Artes de Loures, a Gulbenkian Musica e o Centro de Arte Moderna. Resulta de uma encomenda dirigida ao artista visual e sonoro greco-britânico Mikhail Karikis, para refletir sobre a noção de revolução. Acompanhado pelas propostas de três compositores portugueses, Sara Ross, Teresa Gentil e Francisco Joaquim, Karikis questionou os cerca de 50 jovens participantes no projeto, sobre as revoluções de que hoje precisamos como sociedade, apontando um foco especial as alterações climáticas.
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