Donatella Della Porta é Professora de Ciência Política, fundadora e Diretora da Faculdade de Ciências Políticas e Sociais e Diretora do Programa de Doutoramento em Ciência Política e Sociologia da Scuola Normale Superiore, em Florença, onde também dirige o Centro de Estudos do Movimento Social (Cosmos). Entre as principais áreas da sua investigação destacam-se: movimentos sociais, violência política, terrorismo, corrupção, polícia e policiamento de protestos. Coordenou o importante projeto “ERC Mobilizing for Democracy”, sobre a participação da sociedade civil em processos de democratização na Europa, Oriente Médio, Ásia e América Latina.  

Em 2011, recebeu o Prémio Mattei Dogan por trabalhos notáveis ​​no campo da sociologia política; em 2021, recebeu o Prémio de Investigação da Alexander von Humboldt Stiftung, como reconhecimento das atividades de investigação que tem desenvolvido ao longo da sua carreira académica. É autora ou editora de 90 livros, 150 artigos de revistos e 150 contributos escritos para volumes editados. Entre as suas publicações mais recentes estão: Social Movements: An introduction, 3rd edition (Blackwell, 2020); Can Social Movements Save Democracy? (Polity, 2020); Über das Potenzial sozialer Bewegungen Die schoene neue Demokratie. Ueber das potentiale soziale Bewegungen (Campus  Verlag, 2020), com Lorenzo Cini and Cesar Guzman; Contesting Higher Education (Bristol University Press, 2020), com  Pietro Castelli Gattinara, Andrea Felicetti, Konstantinos Eleftheriadis; Discoursive Turns and Critical Junctures, Oxford University Press, 2020);  Legacies and Memories in Movements (Oxford University Press, 2018); Sessantotto. Passato e presente dell’anno ribelle (Fertrinelli, 2018); Contentious moves (Palgrave 2017); Global Diffusion of Protest (Amsterdam University Press, 2017); Late Neoliberalism and its Discontents (Palgrave, 2017); Movement Parties in Times of Austerity (Polity 2017); Where did the Revolution go? (Cambridge University Press, 2016); Social Movements in Times of Austerity (Polity 2015); Methodological practices in social movement research (Oxford University Press, 2014); Spreading Protest (ECPR Press 2014, com Alice Mattoni); Participatory Democracy in Southern Europe (Rowman and Littlefield, 2014, com Joan Font and Yves Sintomer); Mobilizing for Democracy (Oxford University Press, 2014); Can Democracy be Saved?, Polity Press, 2013; Clandestine Political Violence, Cambridge University Press, 2013 (com D. Snow, B. Klandermans and D. McAdam (eds.); Blackwell Encyclopedia on Social and Political Movements, Blackwell. 2013; Mobilizing on the Extreme Right (com M. Caiani and C. Wagemann), Oxford University Press, 2012; Meeting Democracy (co-edição com D. Rucht), Cambridge University Press, 2012; The Hidden Order of Corruption (com A. Vannucci), Ashgate 2012.  

Guya Accornero é Professora Auxiliar em Ciência Política no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e Investigadora Integrada no Centro de Investigação e Estudos em Sociologia (CIES-ISCTE), onde é Co-Coordenadora do Grupo de Investigação Política e Cidadania, Diretora Adjunta do Observatório para a Democracia e Democracia Representativa e Membro Eleito da Comissão Científica. Coordena o projeto financiado pela FCT “HOPES: HOusing Perspectives and Struggles”, centrado nos movimentos urbanos pelo direito à habitação e à cidade, gentrificação e mudança urbana na cidade de Lisboa numa perspetiva comparada.  

Desde 2018, Guya Accornero é Co-Presidente dos Movimentos Sociais da Rede de Investigação do Conselho de Estudos Europeus. Publicou artigos em revistas como Partecipazione & Conflitto, Current Sociology, Mobilization, Social Movement Studies, Journal of Contemporary Religion, West European Politics, Estudos Ibero-Americanos, Democratization, Cultures et Conflits, Análise Social, Storia e Problemi Contemporanei, Historein. A sua monografia “The Revolution before the Revolution” e o livro que co-editou com Olivier Fillieule “Social Movement Studies in Europe” foram publicados em 2016 pela Berghahn Books. As suas principais áreas de investigação e ensino são: movimentos sociais, cidadania, ativismo digital, crise política e processos de mobilização, resultados de longo prazo do ativismo, biografias de ativistas, radicalização.