Hack for Good quer criar impacto na vida dos refugiados

10 abr 2017

Em abril de 2016, a Galeria Principal da Sede da Fundação Calouste Gulbenkian acolhia e apoiava um evento pioneiro a nível nacional, transformando-se durante dois dias num laboratório de experimentação tecnológica dedicada aos desafios do envelhecimento ativo. Este era o objetivo da hackathon que durou quase 30 horas e que envolveu 157 participantes (distribuídos por 36 equipas): universitários, médicos, gestores, informáticos, programadores, economistas, designers e psicólogos, entre outros.

Nos dias 24 e 25 de junho, o Hack for Good está de regresso e nesta edição será dedicado ao desenvolvimento de soluções tecnológicas destinadas a melhorar a vida dos refugiados, numa parceria com o Techfugees, uma comunidade global que surge como facilitador de conhecimento sobre o tema.

Pretende-se que os participantes desenvolvam soluções abrangentes e sustentáveis para resolver os desafios atualmente vividos por refugiados e organizações de apoio aos refugiados. Estes desafios estruturam-se em torno de soluções que permitam maior conectividade e acesso à internet e tecnologia, soluções de educação formal e não formal online e offline, soluções para reconhecimento de diplomas e documentação que permitam a integração dos migrantes nos países que os acolhem, desenvolvimento de inovações tecnológicas na área da saúde e facilitação da integração social, cultural e económica de refugiados nas suas comunidades de acolhimento.

Na 1.ª edição do Hack for Good, entre as aplicações vencedoras ficou a Ximi (o nome deriva da palavra proximidade), que pretende combater a solidão e o sedentarismo dos idosos através da “gamificação” das suas rotinas, criando dinâmicas de interação e convívio. Promover atividades físicas e sociais de acordo com as necessidades e capacidades de cada um é a missão desta aplicação, criada no Hack for Good por uma equipa da empresa tecnológica portuguesa Compta. A aplicação ainda está em fase de testes e é um dos 12 projetos selecionados, entre mais de 280 candidaturas, para integrar em Espoo, na Finlândia, um dos maiores programas de aceleração na área da saúde na Europa, patrocinada por grandes empresas mundiais como a Samsung.

 

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