Formação em cinema e televisão com realizadores de mérito internacional

Atom Egoyan, Lucrecia Martel, Céline Sciamma, João Canijo ou Marco Martins serão alguns dos tutores do novo curso promovido pela Fundação Gulbenkian e a U. Católica Portuguesa a partir de setembro, para artistas em início de carreira.
04 abr 2022

A Fundação Calouste Gulbenkian e a Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto organizam um Curso de Formação Avançada em Realização em Cinema e Televisão que, combinando perfis e processos do cinema contemporâneo e do showrunning televisivo, permitirá desenvolver um projeto original entre as duas áreas. Ao longo de 15 semanas, em forma de residência artística, oito profissionais ou artistas em início de carreira serão acompanhados tanto por realizadores e artistas internacionalmente reconhecidos como por técnicos e criativos com trabalho relevante no cinema e na televisão portuguesas.

A encabeçar este grupo de professores estão nomes fundamentais do cinema contemporâneo de ficção, com experiências em diversos campos artísticos, como Atom Egoyan (O Futuro Radioso, 1997), Lucrecia Martel (A Mulher Sem Cabeça, 2008) e Céline Sciamma (Retrato de Uma Rapariga em Chamas, 2019), para além dos cineastas portugueses consagrados Marco Martins (São Jorge, 2016) e João Canijo (Sangue do Meu Sangue, 2011).

Em complemento, serão também tutores vários criativos das diversas áreas da produção de cinema: Pedro Lopes, showrunner da série Glória, primeira produção Netflix portuguesa (escrita de argumento e showrunning), Rui Poças (direção de fotografia), Luís Urbano (produção), João Rui Guerra da Mata (Direção de Arte), Mariana Gaivão (montagem), Andreia Bertini (correção de cor), Graça Castanheira (realização e argumento), e ainda os programadores e gestores Nuno Artur Silva e Teresa Paixão.

O projeto final a realizar pelos participantes será uma curta-metragem ou um episódio-piloto de uma série televisiva com transmissão prevista na RTP2. A residência artística funcionará em regime de tempo integral, ao longo de 13 semanas distribuídas entre 15 de setembro e 16 de dezembro de 2022 (pré-produção e rodagem), acrescidas de duas semanas a definir entre janeiro e fevereiro de 2023 (para montagem e pós-produção).

Podem candidatar-se artistas portuguese(a)s ou estrangeiro(a)s residentes que trabalham em território nacional, que apresentem uma primeira ideia ou abordagem conceptual para o projeto a realizar – nota de intenções, sinopse estendida ou memória descritiva –, ainda que esta possa ser modificada ou melhorada ao longo do curso.

O prazo para as candidaturas foi prolongado até ao dia 9 de maio de 2022.

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