Artistas portugueses em Paris

O Festival Chantiers d'Europe apresenta, entre 14 e 30 de maio, vários artistas portugueses como Tânia Carvalho, Camané e Pedro Penim. Mais uma vez, o festival terá o apoio da Fundação Gulbenkian.
03 mai 2018

No festival serão apresentados espetáculos de dança, teatro e música de vários países como Portugal, Espanha, Grécia e Alemanha, de forma a valorizar uma “Europa dos artistas” e “construir e questionar, pela força da arte, um território comum, inventivo e de reflexão” em que as vozes da juventude são ouvidas.

A programação portuguesa abre com o concerto inaugural “Lisbonne Paris”, a 14 de maio, que vai juntar Camané e a realizadora, atriz e cantora francesa Agnès Jaoui no Théâtre de la Ville-Espace Cardin.

A 14 e 15 de maio, a companhia Hotel Europa, fundada pelo português André Amálio e a checa Tereza Havlíková, vai apresentar o espetáculo “Portugal não é um país pequeno”, um “teatro-documentário” que relata os estigmas deixados pela história portuguesa colonial (500 anos de presença na África) e política (meio século de ditadura, sob o regime de Salazar).

A 16 de maio, a coreógrafa Tânia Carvalho apresenta A Bag and a Stone – dance piece for screen [Um Saco e uma Pedra – peça de dança para ecrã], uma criação apoiada pela Fundação Gulbenkian em 2017, com música do compositor Diogo Alvim, na qual uma peça de dança ganha vida no ecrã.
A 17 de maio, no Théâtre des Abbesses, Pedro Penim, do coletivo Teatro Praga, apresenta o espetáculo “Before”, que relata o diálogo entre um tiranossauro pré-histórico e o seu psicanalista, num “Atlas das melancolias europeias”, que procura refletir sobre o futuro das civilizações.

Ainda no Espace Cardin, a 21 e 22 de maio, a Companhia de Música Teatral vai apresentar o espetáculo de teatro infantil “Babelim”, destinado às crianças até aos sete anos, onde piano, voz e instrumentos inventados abrem o caminho para uma “comunidade em vibração”, onde a aprendizagem pode ser divertida.

Por fim, durante todo o mês de maio, o compositor Diogo Alvim vai estar em residência na Cité Internationale des Arts com ‘Desk Job’, um trabalho de cruzamento entre a música eletrónica ao vivo e as artes visuais.

Criado pelo Théâtre de la Ville de Paris sob direção de Emmanuel Demarcy-Mota e com programação de Claire Verlet, o festival Chantiers d’Europe tem o apoio da Fundação Gulbenkian desde 2013, com o intuito de contribuir para a fixação da criação portuguesa na cena internacional das artes performativas.

Promovendo o encontro entre artistas, públicos e programadores, este festival serve de ponto de partida e de consolidação para a internacionalização dos criadores que nele participam.

Pode ver toda a programação do festival em: www.theatredelaville-paris.com/en/spectacles/saison-2016-2017/chantiers-deurope

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