Aprender a brincar para crescer melhor

Conferência final
31 jan 2017

Os resultados do projeto-piloto Grupos Aprender Brincar Crescer (GABC), que envolveu cerca de 500 famílias nos distritos do Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Setúbal, são apresentados numa conferência no dia 23 de fevereiro, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Entre outubro de 2015 e novembro de 2016, na fase experimental do GABC, crianças até aos quatro anos de idade, que não frequentavam creche ou jardim de infância, e as suas famílias (um cuidador) participaram, juntos, em atividades educativas e lúdicas que decorreram em espaços diversificados – escolas, bibliotecas, instituições públicas e de solidariedade locais, espaços públicos, mercados, estabelecimentos comerciais – em sessões bissemanais de duas horas. Estas sessões dos GABC privilegiaram as relações interpessoais e a criação de um clima empático, de respeito, cooperação e partilha recíproca. Experiências semelhantes noutros países europeus demonstraram que este tipo de serviço, quando desenvolvido com padrões de elevada qualidade, contribui para facilitar a inclusão social e para a promoção do desenvolvimento global das crianças (cognitivo, emocional, social), bem como para o desenvolvimento de competências parentais e de empregabilidade das famílias. Com este projeto, pretende-se desenvolver, testar, avaliar e disseminar uma resposta no âmbito dos serviços para a infância, já em funcionamento noutros países como a Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, Escócia, Irlanda, Holanda e EUA, denominada Playgroups e que no nosso país adota o nome de Grupos Aprender Brincar Crescer.

Na conferência final de dia 23, que conta com a presença do secretário de Estado da Educação, João Costa, discutir-se-á que elementos da qualidade afetam os impactos nas famílias (cuidadores e crianças), como poderão ser melhoradas as práticas e de que forma os dados obtidos poderão informar as políticas públicas.
Bronwen Cohen, investigadora da Universidade de Edimburgo e especialista em políticas sociais e educativas, fará uma palestra de abertura; e nesta ocasião serão também divulgados dois recursos fundamentais para a disseminação dos GABC: o manual de formação e o guia de implementação.

Num total de um milhão de euros, este projeto é cofinanciado pela Comissão Europeia e é coordenado pelo Ministério da Educação e Ciência, através da Direção-Geral de Educação, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Bissaya Barreto, o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, a Universidade de Coimbra e o Alto Comissariado para as Migrações.

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