Poesia e Música Eletrónica Experimental

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Diálogo criativo entre dez jovens poetas e o compositor Vítor Bruno Pereira (Aires)

Os poetas foram desafiados a escrever a partir de peças presentes na discografia de Aires, enquanto este último foi convidado a compor a partir de poemas dispersos dos primeiros.

Fundador da editora Coletivo Casa Amarela, Aires têm seis discos lançados com sonoridades dentro daquilo que se pode chamar a eletrónica experimental, o ambiente ou o drone que recorrem a samplagem, field recordings, sons digitais, harsh-noise e apresentou, ao longo dos anos, colaborações com diferentes artistas e labels internacionais (Enough Records, Bad Panda, Genot Centre).

Este espetáculo, com curadoria da dupla Vasco Macedo e Tomás Frazer, mostra o resultado deste diálogo criativo, com recurso a leituras de Inês Lago e a visuais de Joana Peralta.

Biografias

Vasco Macedo

Escritor e editor de poesia.
Licenciado e mestre pela Universidade Nova de Lisboa, estudou Ciência Política e Relações Internacionais e Estudos Portugueses onde conclui uma dissertação sobre Mário Cesariny. Atualmente é bolseiro da FCT num projecto de investigação sobre Friedrich Nietzsche do Instituto de Filosofia da Linguagem da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. Tendo sido programador de ciclos de sessões com fusão entre poesia e música eletrónica experimental - Babel’s Curse, Atrito e Terças de Poesia Clandestina - é ainda editor da revista literária Apócrifa – PLEC dedicada à divulgação de obras de jovens escritores.

Tomás Frazer

Compositor Luso-Britânico. Licenciado na Universidade de York, estudou composição com Nicola LeFanu e Martin Suckling e ainda música experimental eletrónica com Ambrose Field. Como intérprete teve uma ligação muito próxima com o Chimera Ensemble, estreando peças na função de pianista e maestro. Já em Lisboa, estudou composição com Ivan Moody e canto lírico com Ana Paula Russo. Entre os seus projectos e pesquisas como compositor incluem-se incursões na musique concrète, instalações audiovisuais, peças musicais interactivas e ainda música de dança experimental. Entre os seus mais recentes projectos incluem-se pequenas peças para piano e uma peça para orquestra de cordas.

Inês Lago

Licenciada em Antropologia e mestre em Filosofia pela UNL. Licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema |Instituto Politécnico de Lisboa. Como atriz destaca os trabalhos com Wagner Borges e Tiago Bôto, Ana Ribeiro e António Duarte, Diogo Bento, Carlos Pessoa e o teatro da Garagem. Estreou-se como encenadora com "Sendo a dança a paixão da rapariga, contra quem ou o quê", em 2012. Concebeu e dirigiu o projeto multidisciplinar Guimarães - Consolo 2012, inserido na Capital Europeia da Cultura 2012. Encenou “A Grande Viagem - uma tragédia ligeira em três actos”.

Joana Peralta

Fundadora da produtora de cinema VIDEOLOTION. Licenciada em Realização (Cinema) pela Escola Superior de Teatro e Cinema tem trabalhado em vários projetos como instalações de vídeo, performances ou acompanhamento visual em concertos e espetáculos. Venceu a Competição de Video Musical do INDEX - Festival de Cinema e Experimentação 2012 com a curta Brigette’s dream e o seu filme Contos das Coisas recebeu uma menção honrosa do Prémio PrimeirOlhar|Viana do Castelo, 2013. Foi produtora e diretora artística da longa Verão Danado de Pedro Cabeleira. Em 2018 começa a colaborar com o ciclo Terças de Poesia Clandestina.

Aires

Aires é o nome favorito de Vitor Bruno Pereira, sonoplasta madeirense no ativo sob diferentes pseudónimos e um dos cabecilhas do Colectivo Casa Amarela. Como Aires, estreou-se nos discos em 2014 com o lançamento do álbum homónimo pela editora portuguesa Enough Records. Este disco mostrava o resultado de vários anos de experimentação em áreas tão distintas como a samplagem, os field recordings e sons digitais. Em 2015 editou Pânico-Ambiente, experiência harsh-noise em colaboração com Rui P. Andrade, e no final desse  ano editou Fantasma, novo disco a solo, pela italiana Bad Panda Records. Tanto Fantasma (2015, Bad Panda Records) como o split que editou no ano seguinte, com Liminal (2016, Genot Centre), refletem sobre um tema que viria a tornar-se central no projecto: a qualidade espectral do mundo digital onde estamos constantemente submersos. Naturalismo, o último disco, aborda essa questão de uma forma conceptual. Aires apresenta-se semi-regularmente nas salas de concertos, lisboetas e não só, sempre acompanhado pelo seu fiel companheiro Ableton Live.

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