A Prática Artística na Aprendizagem da Língua

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Conversa sobre os contributos da prática artística para a aprendizagem de uma língua no trabalho com migrantes.

O Caderno Práticas teatrais para a aprendizagem da língua, de Isabel Galvão e Sofia Cabrita do Centro Português para os Refugiados, serve de mote para esta conversa sobre os contributos da prática artística para a aprendizagem de uma língua, tomando como exemplo o trabalho desenvolvido com migrantes em Portugal e Espanha.

Uma conversa com Isabel Galvão e Sofia Cabrita (Conselho Português para os Refugiados), Núria Aidelman Feldman (Fundadora e codirectora de A Bao A Qu – Cinema en curs), Luís Graça (linguista e professor) e Solmaz Nazari (trabalhadora-estudante).

Moderação: Patrícia Portela (escritora e diretora artística do Teatro Viriato).

Conversa falada em português e espanhol.

Língua Gestual Portuguesa
Teresa Figueiredo e Sofia Figueiredo


TRANSMISSÃO


BIOGRAFIAS

Isabel Galvão é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Ingleses e Franceses, com formação de professores de Português Língua Estrangeira. Trabalha no Conselho Português para os Refugiados (CPR), desde 1997, como professora de português língua estrangeira e alfabetização. Utiliza e desenvolve metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem da língua dirigidas às necessidades específicas das pessoas refugiadas, incluindo a criação e adequação de materiais didáticos, a realização de atividades socioculturais e a dinamização de práticas teatrais. Concebeu e ministrou o curso de formação de formadores Ensino-Aprendizagem em Contextos Multiculturais, em formato b-learning. Participa como consultora e formadora do projeto Aqui eu Conto! dos serviços educativos do Museu Calouste Gulbenkian. Coordenou o projeto do CPR – Refúgio e Teatro: dormem mil gestos nos meus dedos, financiado pela iniciativa PARTIS. Fundou e dinamiza, desde 2004, o grupo de teatro amador RefugiActo.

Luís Graça nasceu em Vila Real de Santo António em 1977. É professor de Linguística Portuguesa e de PLNM (Português Língua Não Materna) na Universidade Mohammed V de Rabat, em Marrocos, no âmbito de um protocolo de cooperação com o Camões, I.P. Lecionou na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Linguística. Frequentou cursos de curta duração no MIT e nas universidades de Harvard, Paris 7 e Masaryk (República Checa). Estudou técnica vocal para professores com João Henriques e é coralista no Coro Nosso. Prepara um livro sobre as potencialidades pedagógicas do cinema no ensino-aprendizagem das línguas e das Ciências da Linguagem (As Línguas Naturais e a Linguagem Humana no Ecrã).

Núria Aidelman Feldman (1979) é fundadora da associação A Bao A Qu, que desde 2004 se dedica especificamente a projetos que ligam criação e educação, envolvendo crianças e jovens, criadores (cineastas, fotógrafos, artistas) e professores. Destacam-se os programas Cinema en curs, Fotografia en curs e Criadores em Residência, assim como os projetos europeus Moving Cinema e CinEd. A associação colabora também regularmente com entidades como a Filmoteca de Catalunya, o CCCB, a CGAI, o Arquivo Fotográfico de Barcelona e a Fundação Tàpies. Núria Aidelman é também professora de cinema e fotografia na Faculdade de Comunicação da Universitat Pompeu Fabra e membro do grupo CINEMA. Autora de vários artigos sobre cineastas como Chantal Akerman, Jean-Luc Godard e José Luis Guerin, editou, com Gonzalo de Lucas, Jean-Luc Godard. Pensar entre imágenes (ed. Intermedio, 2010). Juntamente com Laia Colell, é ainda autora de numerosos artigos e palestras sobre pedagogia cinematográfica e artística. Foi programadora de Xcèntric y Gandules no Centro de Cultura Contemporánea de Barcelona entre 2003 e 2011.

Patrícia Portela (1974) vive entre Portugal e a Bélgica e é autora de performances e obras literárias. Estudou realização plástica do espetáculo, dramaturgia do espaço, cinema e filosofia. Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, recebeu vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/F.C.G. para Flatland I – 2005, o Prémio Teatro na Década para Wasteband – 2003). É autora de vários romances e novelas, todos com a chancela Editorial Caminho. Participou no 46º International Writers Program em Iowa City em 2013 e foi a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City. Foi uma das 5 finalistas do Prémio Media Art Sonae 2015 com a sua instalação Parasomnia com a qual continua a circular pelo mundo, e foi a primeira bolseira literária em Berlim da Embaixada Portuguesa na Alemanha em 2016. Leciona dramaturgia e imagem com regularidade na Universidade do Minho, na Escola Superior de Teatro e Cinema e no Fórum Dança, em Portugal, ou na Universidade de Antuérpia, entre outros espaços de formação em performance alternativos. É cronista regular e ilustradora do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2017. Atualmente é diretora artística da Associação Cultural o Prado, da qual é membro fundador, e do Teatro Viriato, em Viseu.

Sofia Cabrita (Lisboa, 1981) é atriz, encenadora, mediadora, locutora e professora. Pós-graduada em Comunicação e Artes pela FCSH, formada pelas escolas de Teatro do Gesto Estudis de Teatre (Barcelona) e Kíklos-Scuola Internazionale di Creazione Teatrale (Pádua) e licenciada em Formação de Atores-Encenadores pela ESTC. Encenou e colabora com várias Companhias e artistas. Leciona Teatro do Gesto e Máscaras desde 2003 no ensino artístico superior, no ensino profissional e em escolas de ensino não formal. Enquanto arte-educadora, colabora com o Serviço educativo do Museu Gulbenkian e CAM e Descobrir, desde 2012 e tem estado ligada a vários projetos de formação sobre práticas artísticas aplicadas a contextos não artísticos. Foi a responsável artística do projeto de teatro e literacia, no Conselho Português para os Refugiados (CPR) e é artista formadora no projeto Lado P, no Estabelecimento Prisional de Caxias – ambas iniciativas PARTIS, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Solmaz Nazari é iraniana e estudante de Direito. Chegou a Portugal em outubro de 2018, iniciou a aprendizagem da língua portuguesa no CPR, no Centro de Acolhimento para Refugiados e prosseguiu na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, tendo completado o nível B2. Participa no grupo de teatro amador RefugiActo desde março de 2019. Trabalha numa empresa de transportes e está a frequentar o Curso de Técnico de Contabilidade.

Uma iniciativa

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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