Música no Vale
Coro e Orquestra Gulbenkian / Vale do Silêncio
Nos últimos anos, a Gulbenkian Música tem aberto as portas de cada nova temporada com um concerto, de entrada livre, no inspirador Vale do Silêncio. Uma comemoração de profunda cumplicidade entre a Orquestra Gulbenkian e a cidade de Lisboa, e uma partilha com novos públicos num contexto informal, assente na interpretação de obras de grande popularidade. Em 2024, Coro e Orquestra Gulbenkian atuaram em conjunto num programa maioritariamente dedicado ao repertório coral e sinfónico da ópera e dos musicais.
Intérpretes
- Maestro
- Violino
- Apresentação
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Cesário Costa
Maestro
Cesário Costa nasceu em 1970. Tem vindo a distinguir-se como um dos mais ativos maestros portugueses da sua geração. Depois de concluir, em Paris, o Curso Superior de Piano, estudou Direção de Orquestra, completando a Licenciatura e o Mestrado na Escola Superior de Música de Würzburg, na Alemanha. Recentemente, obteve o Doutoramento pela Universidade Nova de Lisboa, com a tese “Noble et Sentimental: Pedro de Freitas Branco e a problemática da interpretação na música de Maurice Ravel”. Em 1997, foi bolseiro do Festival de Música de Bayreuth e vencedor do III Concurso Internacional Fundação Oriente para Jovens Chefes de Orquestra e, desde então, foi convidado para dirigir inúmeras formações nacionais e estrangeiras. O seu reportório estende-se do barroco ao contemporâneo, incluindo mais de cento e trinta obras em estreia absoluta. Para além da direção de orquestras, tem exercido funções de docência e de programação musical em várias instituições. Foi Presidente da Metropolitana/Associação Música, Educação e Cultura, instituição que gere a Orquestra Metropolitana de Lisboa (da qual foi também Diretor Artístico). Foi ainda Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra do Algarve, da Orquestra Clássica do Sul, da Orquestra Clássica de Espinho, da Orquestra de Câmara Musicare e Maestro Titular da OrchestrUtópica. Paralelamente, assumiu lugares de docente em várias escolas e foi professor na Universidade Católica Portuguesa. É investigador Integrado do CESEM (FCSH-UNL), Diretor Artístico dos Concertos Promenade do Coliseu do Porto, Diretor Artístico do In Spiritum – Festival de Música do Porto, Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfónica Ensemble, Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Bomtempo e Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Municipal de Sintra – D. Fernando II.
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Francisco Lima Santos
Violin
Born in Lisbon, he began his musical studies at the age of nine at the Fundação Musical dos Amigos das Crianças, under Ana Margarida Sanmarful. He finished his degree in violin at Lisbon Conservatory, where he studied with Khachatour Amirkhanian. He continued his studies at the Koninklijk Conservatorium in Brussels, under Yuzuko Horigome, first prize winner in the Queen Elizabeth Music Competition. He finished his studies in 2016 at the Escuela Superior de Música Reina Sofía in Madrid, where he was a student of Ana Chumachenko and Zograb Tatevosyan. During his studies, he took masterclasses by Mauricio Fuks, Liviu Prunaru, Antje Weithaas, Veronika Hagen, Heime Muller, Pavel Gomziakov, Francesca Vicari and Krzysztof Wegrzyn. He was a member and scholarship holder of the Orquestra Sinfónica Juvenil, of which he was a soloist, having also performed solo in various concert halls throughout Portugal. He has been a member of Orquestra XXI since its beginning. He was a member of the European Union Youth Orchestra, with whom he played in various important European venues.
He has won prizes in the violin category in various competitions during his studies, such as the Fundão International Competition, the José Augusto Alegria Prize and the Young Musicians Prize. In 2016, he won the Vasco Barbosa Prize and in that same year he performed solo with the Portuguese Symphony Orchestra at São Carlos National Theatre. He is a member of the Artium trio, the ensemble that won the Young Musicians Prize in 2016, in the Chamber Music category.
He has played with a number of orchestras in Europe, including the Euskadi Symphony, the Belgian National Orchestra and the Munich Philharmonic. He has regularly performed in the Cantabile Festival in chamber music concerts alongside soloists such as Diemut Poppen, Ivan Monigetti, Christel Lee and Barnabas Kelemen. He has been 1st Auxiliary Soloist of the Gulbenkian Orchestra since 2017.
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Cláudia Semedo
Apresentadora
Cláudia Semedo é atriz e apresentadora de televisão. Nascida em Oeiras em 1983, completou o Curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais em 2001 e licenciou-se em Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social em 2012.
É presidente da Companhia de Atores e diretora artística do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, desde janeiro de 2017.