O Gosto pela Arte Islâmica (1869 – 1939)

Comemorações 150º aniversário do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian

Integrada no programa da Fundação Calouste Gulbenkian para a comemoração dos 150 anos do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian, a mostra propôs um novo olhar sobre a coleção de arte islâmica do Museu, cruzando a história dos objetos com a documentação reunida na biblioteca particular e no arquivo pessoal do colecionador.
Part of the FCG’s programme to commemorate the 150th anniversary of the birth of Calouste Sarkis Gulbenkian, this exhibition offered a fresh look at the Museum’s Islamic art collection, combining the history of the artifacts with documents from collector’s  personal library and archives.

A exposição «O Gosto pela Arte Islâmica (1869-1939)», inaugurada em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), no dia 11 de julho de 2019, representou uma oportunidade para lançar «um novo olhar sobre o desenvolvimento de coleções constituídas por peças provenientes da Turquia e do Médio Oriente», segundo Penelope Curtis (O Gosto pela Arte Islâmica (1869-1939), 2019, p. 7). A então diretora do Museu Calouste Gulbenkian (MCG) referia-se ao facto de a mostra proporcionar o estudo destas «coleções no contexto do período em que foram constituídas», procurando articular-se o processo de aquisição das peças com o percurso profissional e pessoal do colecionador Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955) e com a situação económica, cultural e política do mundo euroasiático – durante o período que mediou as últimas décadas de Oitocentos e o pós-Segunda Guerra Mundial. Pretendeu-se, de facto, «aprofundar as relações entre o colecionismo e a Realpolitik, identificando as notáveis sinergias entre as atividades colecionistas de Gulbenkian entre 1900 e 1930 e o conceito de “Arte Islâmica”, que ganhou forma nesta época, estimulando a criação de novos estilos artísticos e de novas formas de arte na Europa» (Comunicado de imprensa, 3 jul. 2019, Arquivos Gulbenkian, ID: 157619).

A exposição, oficialmente aberta ao público no dia 12 de julho, integrou o programa organizado pela FCG para a comemoração dos 150 anos do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian, em Üsküdar, Istambul. «[Sou um] colecionador oriental, por isso comecei a colecionar coisas orientais, próximas do meu país natal», afirmava numa carta enviada ao historiador de arte Bernard Berenson, a 7 de fevereiro de 1938 (O Gosto pela Arte Islâmica (1869-1939), 2019, p. 13).

Com curadoria de Jessica Hallett, curadora do MCG, uma das responsáveis pelo núcleo de arte do Médio Oriente da Coleção Gulbenkian e investigadora no CHAM – Centro de Humanidades, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a exposição ocupou a Galeria Principal do Edifício Sede da FCG, também designada Galeria de Exposições Temporárias (piso 0), com peças provenientes do núcleo de arte islâmica da Coleção Gulbenkian, diversos exemplares da biblioteca particular do colecionador e documentação do seu arquivo pessoal e um conjunto de objetos provenientes de importantes coleções internacionais.

De entre as 146 peças selecionadas, 83 pertenciam ao MCG (então denominado Museu Calouste Gulbenkian – Coleção do Fundador), e as restantes constituíam empréstimos provenientes de diversas instituições nacionais e estrangeiras, como o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, o Benaki Museum, em Atenas, o Belvedere e o Austrian Museum of Applied Arts (MAK), em Viena, a Bibliothèque des Arts Décoratifs, o Musée des Arts Décoratifs e o Musée du Louvre, em Paris, o British Museum, a De Morgan Foundation, a Khalili Collections e o Victoria and Albert Museum, em Londres, o Harris Museum, Art Gallery & Library, em Preston, a The David Collection, em Copenhaga, e o The Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque.

Segundo Jessica Hallett, o diálogo estabelecido entre os objetos reunidos na coleção em Lisboa e todos os outros cedidos por instituições externas permitia contextualizar as escolhas do colecionador e compreender que, cruzando a história dos objetos com a documentação reunida na sua biblioteca particular e no seu arquivo pessoal, «as decisões de Gulbenkian eram mais pessoais, baseando-se sobretudo no seu próprio gosto e nos seus conhecimentos. Dir-se-ia que as suas raízes otomanas lhe conferiam uma certa autoconfiança, pelo que não dependia dos conselhos de negociantes de arte e das leiloeiras, nem estava acostumado a “venerar os conservadores”» (O Gosto pela Arte Islâmica (1869-1939), 2019, p. 14). Uma ideia enfatizada no título da exposição, através da qual se pretendia identificar o fascínio de Calouste Gulbenkian pelo Orientalismo – nomeadamente pela arte persa, síria e turca (e, por ascendência familiar, pela arte arménia) –, enquadrando essa característica no seu percurso biográfico (uma vida percorrida entre o Oriente e o Ocidente) e no complexo contexto geopolítico das primeiras décadas do século XX, fortemente condicionado pelo declínio e dissolução do Império Otomano, pelo colonialismo e pelo período entre as duas guerras mundiais.

Desta forma, o estudo do processo de constituição desta coleção «de arte islâmica», conforme se designava na época, aliado ao trajeto familiar e profissional de Calouste Sarkis Gulbenkian, permitiu, segundo a curadora, identificar também «as mudanças das circunstâncias económicas e políticas e a evolução dinâmica do mercado da "arte islâmica", bem como o gosto, os conhecimentos e os contactos pessoais de Gulbenkian» (Ibid.).

A exposição apresentava igualmente a progressiva valorização artística e económica adquirida pelas obras de arte oriental ao longo deste período, um interesse comprovado pela conduta de Gulbenkian e pela de outros colecionadores europeus, seus contemporâneos, entre os quais se destacavam os magnatas e filantropos Jean Paul Getty (1892-1976) e John D. Rockefeller Jr. (1874-1960), «que também faziam a sua fortuna na extração petrolífera e que rivalizaram entre si na procura de peças» (Comunicado de imprensa, 3 jul. 2019, Arquivos Gulbenkian, ID: 157619).

O circuito expositivo, assinado por Mariano Piçarra, designer de exposições do MCG, foi organizado tematicamente em torno dos principais eixos de interpretação desenvolvidos pela curadoria, reconhecendo-se em muitas das peças em exposição (cerâmica e azulejaria, têxteis, vidros, ourivesaria, livros iluminados e capas de encadernação, pintura, gravura e fotografia), e no conjunto de documentos selecionados, o ressurgimento da presença do colecionador. Mariano Piçarra construiu um percurso sinuoso, bem ritmado e naturalmente dinâmico, entre painéis, vitrinas e plintos, utilizando a transparência do vidro para substituir a opacidade do painel em madeira, no tardoz de algumas das vitrinas e num grande painel instalado no centro da galeria, que, além de suporte para apresentação de documentação maioritariamente manuscrita, adquiria a função de janela, de grandes dimensões, através da qual o visitante compartilhava as diferentes espacialidades da sala. O projeto museográfico, imerso numa atmosfera luminosa resultante dos feixes de luz natural provenientes do exterior, da translucidez de algumas das peças e das extensas superfícies em vidro, permitia, ainda, a interação visual entre diferentes peças em exposição e a possibilidade de, em cada momento do percurso, o visitante percecionar outros núcleos expositivos.

A exposição integrava cinco núcleos temáticos, identificados por tabelas explicativas: «Império Otomano Tardio», «Islamofilia», «A Diáspora Arménia», «Linhas na Areia» e «A Era do Petróleo». A cada núcleo associava-se uma data baseada na biografia de Gulbenkian. A sequência cronológica começava com 1869 (ano do seu nascimento e da inauguração do Canal do Suez), seguindo-se 1898 (ano em que Calouste Gulbenkian, já residindo na Europa, começa a adquirir obras de arte oriental), 1907 (ano do «Grande Achado» arqueológico na cidade de Raca, na Síria) – Calouste Gulbenkian parece ter sido um dos primeiros colecionadores que, no Ocidente, adquirem cerâmicas provenientes desta descoberta –, 1914 (ano do acordo de Calouste Gulbenkian com a Turkish Petroleum Company e do início da Primeira Guerra Mundial) e, por fim, 1918 (ano que assinala o fim da Grande Guerra e o reforço da fortuna de Gulbenkian, que, num período de cinco anos, adquire duas centenas de peças de arte islâmica).

A programação complementar incluiu visitas à exposição orientadas pela curadora Jessica Hallett, com destaque para a visita organizada no dia 20 de julho de 2019, integrada nos eventos do «Dia Calouste Gulbenkian», dia da morte de Calouste Sarkis Gulbenkian, no qual, anualmente, a FCG homenageia a memória do seu Fundador, e que nesse ano também marcou o início da programação do «Jardim de Verão», realizado entre os dias 20 e 28 desse mês.

Foi ainda organizado um conjunto de outras iniciativas integradas no programa «Finissage das Exposições de Verão», que se desenrolou durante o dia 4 de outubro de 2019, com o prolongamento do horário de visitas às exposições e a entrada gratuita entre as 17 horas e as 24 horas, e com a promoção de diversas iniciativas, entre as quais se destacam as relacionadas com a exposição: uma visita-expresso, intitulada «Pensar a museografia de “O Gosto pela Arte Islâmica”», orientada pela curadora Jessica Hallett e por Mariano Piçarra, autor do projeto museográfico; uma mesa-redonda, intitulada «Repensar a Arte Islâmica: Passado, Presente e Futuro», na Galeria do Oriente Islâmico do MCG, moderada por Jessica Hallett e com a participação de Avinoam Shalem, professor da Universidade de Columbia, Eva-Maria Troelenberg, da Universidade de Utrecht, Mustafa Aksakal, da Universidade de Georgetown, e Nebahat Avcıoğlu, do Hunter College; e uma conversa em roda, «Arte islâmica como pretexto», com a moderação de Patrícia Rosas, curadora do Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna, e a participação da cineasta e antropóloga Catarina Alves Costa, da artista Sara Domingos e da artista Leyla Gediz, nascida em Istambul (Finissage das Exposições de Verão, 2019).

O catálogo da exposição, publicado separadamente em português e inglês, reúne um vasto conjunto de textos da autoria de diversos investigadores nacionais e internacionais sobre temáticas diretamente relacionadas com o propósito da exposição, que, partindo do estudo do processo de criação, pesquisa e consolidação da Coleção Gulbenkian de arte islâmica, explora a história do Império Otomano no período que antecedeu a sua dissolução, aborda a constituição de coleções de arte islâmica no Ocidente (estabelecendo paralelismos com a Coleção Gulbenkian), reflete sobre o importante papel dos negociantes de arte, de origem arménia, na difusão das peças de arte islâmica entre os grandes colecionadores ocidentais e, por fim, estuda a relação dos movimentos de exploração petrolífera, na viragem do século XIX para o século XX, e a atividade dos grandes colecionadores de arte no Ocidente.

A exposição foi recebida com grande entusiasmo por parte da comunicação social, que lhe dedicou profusas notícias e artigos de divulgação, reforçando com recorrência a sua importância para a divulgação e para o estudo da singularidade de Calouste Sarkis Gulbenkian na história do seu tempo. Dos muitos artigos publicados em periódicos (imprensa e digital), encontram-se identificadas mais de 60 referências (Dossiê de imprensa, 2019, Arquivos Gulbenkian, ID: 412633), destacando-se entre elas a curta entrevista à curadora Jessica Hallett, conduzida por Cláudia Lobo (JL. Jornal de Letras, Artes e Ideias, 31 jul. 2019). Do volumoso conjunto de artigos relacionados com a exposição e com as iniciativas a ela associadas, destacamos os textos publicados a partir do take da agência Lusa no Diário de Notícias (5 jul. 2019), no Público (14 ago. e 1 set. 2019), no Correio da Manhã (16 ago. e 6 set. 2019), nas revistas Visão (11 jul. e 15 ago. 2019) e Evasões (12 jul. 2019), na Agenda Cultural de Lisboa (25 jul. 2019), na Ambitur (31 jul. 2019), no Sol (6 jul. 2019), no Jornal i (16 ago. 2019), no Expresso (20 jul. 2019), na Meer (Wall Street International Magazine) (20 ago. 2019), no The Portugal News (7 set. 2019) e no Human Resources. Portugal (30 set. 2019). De referir, ainda, os artigos na Artecapital (8 jul. e 2 out. 2019) e os assinados por Bruno Horta, no Observador (11 jul. 2019), por Isabel Salema, no Público (12 jul. 2019), por Elsa Furtado, no Canela & Hortelã (16 jul. 2019), por Giuseppe Mancini, no Il Giornale dell’Arte (11 jul. 2019), por Lina Santos, no Diário de Notícias (17 jul. 2019), por Cláudia Lobo, na Visão (25 jul. e 1 ago. 2019), por Santiago Macias, no Público (30 ago. 2019) e por Susana Marques, na Actualidad€ Economia Ibérica (30 set. 2019).

A mostra teve também uma ampla cobertura televisiva e radiofónica, tendo sido divulgada nos canais RTP1, RTP2, RTP3, SIC, SIC Notícias, SIC Mulher, TVI e Porto Canal, e em algumas estações de rádio (TSF, Antena 1, Horizonte FM), integrada na programação diária.

No dia da inauguração de «O Gosto pela Arte Islâmica (1869-1939)», inaugurou, na Galeria do Piso Inferior do Museu Calouste Gulbenkian – Coleção do Fundador, a exposição «Sarah Affonso e a Arte Popular do Minho», com curadoria de Ana Vasconcelos, que se manteve durante o mesmo período, tendo encerrado ao público também no dia 7 de outubro de 2019.

«O Gosto pela Arte Islâmica (1869-1939)» ganhou o prémio de melhor «exposição temporária» de 2019, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), entregue publicamente na 25.ª edição da Cerimónia de Entrega dos Prémios APOM (2020), com sessão realizada online no dia 10 de dezembro de 2020.

Isabel Falcão, 2022


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

Qiran-e Sa`adayn (Conjunção dos Planetas Benéficos, 
Júpiter e Vénus)

Amir Khusraw i-Dihlavi

Qiran-e Sa`adayn (Conjunção dos Planetas Benéficos, Júpiter e Vénus), Inv. LA187

Histoire et cronicque du petit Jehan de Saintré et de la Jeune Dame des belles cousines, sans aultre nom nommer. *

Antoine de la Salle (1398- ?)

Histoire et cronicque du petit Jehan de Saintré et de la Jeune Dame des belles cousines, sans aultre nom nommer. *, 1834 / Inv. LM309

Desconhecido

c.1565-1570 / Inv. 828

Desconhecido

c.1354-61 / Inv. 1022

Desconhecido

Final do século XVI / Inv. 838

Desconhecido

Inv. 856

Desconhecido

Século XVII / Inv. 1605

Desconhecido

c.1575-1580 / Inv. 802

Desconhecido

posterior a 1321 / Inv. 1033

Desconhecido

c.1580-1585 / Inv. 790

Desconhecido

Inv. 824

Desconhecido

c.1610-20 / Inv. 1565A/B

Desconhecido

Inv. R20

Desconhecido

c.1600 / Inv. R21

Desconhecido

Século XVII / Inv. R24

Desconhecido

Século XIX / Inv. 322

Desconhecido

final do século XII / Inv. 416

Desconhecido

Final do século XII / Inv. 891

Desconhecido

Final do século XII ou início do século XIII / Inv. 925

Desconhecido

Século XIII / Inv. 929

Desconhecido

Século XIII / Inv. 993

Desconhecido

Final do século XII ou início do século XIII / Inv. 994

Desconhecido

Século XVIII / Inv. M58

Desconhecido

Início do século XVII / Inv. M7

Desconhecido

Inv. R19

Desconhecido

Inv. R28

Desconhecido

Final do século XVI / Inv. R22

Desconhecido

Inv. R23

Desconhecido

"Nikokles" (c. 373-361 a. C.) / Inv. N811

Desconhecido

Inv. 1415

Desconhecido

final do século XVI ou início do século XVII / Inv. 1730

Desconhecido

final do século XVI ou início do século XVII / Inv. 1678

Desconhecido

final do século XVI ou início do século XVII / Inv. 1699

Desconhecido

Inv. 1437

Desconhecido

Inv. T97

Desconhecido

Meados do séc. XVI / Inv. T100

Desconhecido

Século XIV / Inv. 2199

Desconhecido

Século XIV / Inv. 882

Desconhecido

Século XVII / Inv. 909

Desconhecido

século XVII / Inv. T71

Desconhecido

Inv. 1034

Alcorão

Desconhecido

Alcorão, Inv. LA154

Alcorão

Desconhecido

Alcorão, Ojemadi ul-Sani 1032 A.H. / Inv. LA172

Alcorão

Desconhecido

Alcorão, c.1570 / Inv. LA182

Almofada

Desconhecido

Almofada, Inv. 2148

Painel de azulejos em forma de tímpano

Desconhecido

Painel de azulejos em forma de tímpano, Inv. 1598A/B

Panejamento de seda

Desconhecido

Panejamento de seda, Inv. 1504

Panejamento de veludo

Desconhecido

Panejamento de veludo, Inv. 1417

Taça com governante no trono e bênçãos escritas

Desconhecido

Taça com governante no trono e bênçãos escritas, final do século XII - início do século XIII / Inv. 935

Taça com pé, com arabescos otomanos e flores de lótus chinesas

Desconhecido

Taça com pé, com arabescos otomanos e flores de lótus chinesas, Inv. 211

Tapete

Desconhecido

Tapete, Inv. T113

Tapete

Desconhecido

Tapete, Inv. T41

Tapete

Desconhecido

Tapete, Inv. T90

Tapete "Kumkapi"

Desconhecido

Tapete "Kumkapi", Inv. T95

Tapete de oração

Desconhecido

Tapete de oração, Inv. T111

Desconhecido

Tapete de oração, Inv. T40

Tecido

Desconhecido

Tecido, Inv. 1496

Tecido de veludo

Desconhecido

Tecido de veludo, Inv. 1446

Toalha de Mãos (Yaglik)

Desconhecido

Toalha de Mãos (Yaglik), Inv. 1394B

Vaso com aves em voo

Desconhecido

Vaso com aves em voo, primeira metade do século XIV / Inv. 2378

Miniatura de lâmpada de mesquita

Émile Gallé (1846-1904)

Miniatura de lâmpada de mesquita, 1884 / Inv. 2870

Fakir Ali (calígrafo)

1610-1620 / Inv. M11

Ciprestes em Scutari

Félix Ziem (1821-1911)

Ciprestes em Scutari, 2ª metade do séc. XIX / Inv. 397

Divan

Hafiz

Divan, 1540-41 / Inv. LA165

Bíblia arménia

Hakob

Bíblia arménia, Inv. LA152

Três Poemas

Hilali

Três Poemas, Inv. LA192

Imad al-Hasani

Inv. M9

Subhat-al-Abrar (O Rosário dos piedosos)

Jami

Subhat-al-Abrar (O Rosário dos piedosos), Inv. LA159

Tuhfat al-Ahrar

Jami

Tuhfat al-Ahrar, 1554-1555 / Inv. LA184

Mir Ali al-Katib

Século XVI / Inv. M44

Divan

Mir Ali shir Nava'i

Divan, 1530 / Inv. LA183

Gulistan (Jardim das Rosas) e Bustan (Pomar)

Murshid al-katib al-Shirazi

Gulistan (Jardim das Rosas) e Bustan (Pomar), Inv. LA180

Antologia

Nizami

Antologia, 1413 / Inv. LA158

Khamsa (cinco poemas)

Nizami

Khamsa (cinco poemas), A.H.1000 ; c.1591 / Inv. LA171

Odiot

Inv. 1107

Philippe-Joseph Brocard (1831-1896)

1870 / Inv. 2869

A morte de anémona

René Lalique (1860-1945)

A morte de anémona, c. 1900 - 1901 / Inv. 1150

Bustan

Sa'di

Bustan, Mês : Rabi ul-Awwal 1015 A.H. ;1607 A.D. / Inv. LA173

Kulliyat (Obras completas)

Sa'di

Kulliyat (Obras completas), 1635 / Inv. LA179

Kulliyat

Shahi

Kulliyat, Inv. LA174

Divan

Suliman Sawadji

Divan, Inv. LA153


Eventos Paralelos

Visita(s) guiada(s)

À Conversa com… Jessica Hallett

12 jul 2019 – 20 jul 2019
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Galeria Principal / Galeria Exposições Temporárias (piso 0)
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Jessica Hallet e convidados

20 set 2019 – 28 set 2019
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Galeria Principal / Galeria Exposições Temporárias (piso 0)
Lisboa, Portugal
Programa cultural

Finissage das Exposições de Verão

4 out 2019
Fundação Calouste Gulbenkian / Museu Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Pensar a Museografia de o Gosto pela Arte Islâmica

4 out 2019
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Galeria Principal / Galeria Exposições Temporárias (piso 0)
Lisboa, Portugal
Mesa-redonda / Debate / Conversa

Repensar a Arte Islâmica: Passado, Presente e Futuro

4 out 2019
Fundação Calouste Gulbenkian / Museu Calouste Gulbenkian – Galerias da Exposição Permanente
Lisboa, Portugal
Encontro

Arte Islâmica como Pretexto

4 out 2019
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Galeria Principal / Galeria Exposições Temporárias (piso 0)
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Teresa Gouveia
Jessica Hallett (esq.)
Emílio Rui Vilar
Emílio Rui Vilar (centro); Jessica Hallett (dir.)
Jessica Hallett
Emílio Rui Vilar (esq.); Jessica Hallett (dir.)
Jessica Hallett
Jessica Hallett

Multimédia


Documentação


Periódicos


Páginas Web


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 04822

Pasta com documentação referente à programação das atividades da FCG para os anos de 2017 a 2019. Contém correspondência interna e externa. 2016 – 2017

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa

Conjunto de documentos referentes à produção da exposição. Contém materiais gráficos, comunicado de imprensa e pressbook. 2019

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 04693

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência interna e externa, textos para o catálogo e recortes de imprensa. 2017 – 2019

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 165499

Coleção fotográfica, cor: aspetos de sala (FCG, Lisboa) 2019

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 185274

Coleção fotográfica, cor: aspetos de sala (FCG, Lisboa) 2019

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 185696

Coleção fotográfica, cor: aspetos de sala (FCG, Lisboa) 2019

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 181884

Coleção fotográfica, cor: inauguração (FCG, Lisboa) 2019

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 179722

Coleção fotográfica, cor: montagem (FCG, Lisboa) 2019


Exposições Relacionadas

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