Arte Islâmica e Mecenato. Tesouros do Kuwait

Exposição itinerante constituída com parte da coleção al-Sabah do acervo do Museu de Arte Islâmica do Kuwait e organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian. A mostra contou com um conjunto de 125 objetos das mais variadas categorias artísticas, como a cerâmica, o vidro, as joias, os metais e a arte do livro, com o objetivo de divulgar a importância histórica e cultural desta arte.
Travelling exhibition consisting of part of the al-Sabah collection from the archives of the Islamic Art Museum of Kuwait and organised by the Calouste Gulbenkian Foundation. The show comprised a selection of 125 objects from a large variety of artistic fields, such as ceramic art, glass and jewellery, metalwork and book art, with the aim of promoting the historic and cultural importance of this kind of art.

Exposição coletiva e itinerante de arte islâmica, constituída a partir da Coleção al-Sabah, fundada pelo xeque e mecenas Nasser Sabah al-Ahmad al-Sabah e pela sua mulher, a xeque Hussah Sabah al-Salem al-Sabah. É gerida pelo Dar al-Athar al-Islamiyyah (DAI – Casa de Antiguidades Islâmicas), instituição gestora do Mathaf al-Kuwait al-Watani (Museu de Arte Islâmica do Kuwait). Organizada e desejada pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), a exposição nasceu de um pedido feito ao Museu de Arte Islâmica do Kuwait para expor a Coleção al-Sabah na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Calouste Gulbenkian (MCG), em Lisboa, de 22 de outubro de 1997 a 22 de fevereiro de 1998, contando com o importante contributo de Katie Marsh, cocoordenadora da exposição na Europa.

Reunindo um total de 125 objetos produzidos entre os séculos VIII e XVIII, a exposição incluiu diversas categorias artísticas, como a cerâmica, o vidro, as joias, os metais, a arte do livro e os têxteis. Além das peças da Coleção al-Sabah, é meritório enfatizar o conjunto de 20 peças da Coleção Calouste Gulbenkian selecionadas pelas conservadoras Maria Fernanda Passos Leite e Maria Queiroz Ribeiro para acompanharem e complementarem a exposição.

No texto de apresentação do catálogo, Maria Teresa Gomes Ferreira, diretora do Museu Calouste Gulbenkian, chamou a atenção para o facto de esta exposição «sugerir ao público a ligação directa do percurso expositivo e das obras de arte islâmica do Museu» (Arte Islâmica e Mecenato. Tesouros do Kuwait, 1997, p. 5). Citando o jornalista Leonídio Paulo Ferreira, esta seleção de peças da Coleção do Fundador do MCG veio estabelecer uma correlação com o «"pai" da fundação, […] um arménio nascido em Istambul», mas que, não obstante a sua extensa permanência no continente europeu, «jamais perdeu o gosto pelas belezas orientais» (Ferreira, Diário de Notícias, 22 out. 1997, Aquivos Gulbenkian, MCG 03094).

Devido à ausência de nomes de artistas, sabe-se que muitas destas peças foram executadas para dar resposta a encomendas de califas, sultões, xás; outras terão sido encomendadas por príncipes ou mercadores, sendo certo que todos estes objetos refletem as tradições culturais e a produção artística dessa mesma época.

Um dos aspetos mais relevantes da arte islâmica postos em destaque terá sido a caligrafia (arte da escrita), usada para difundir a mensagem do Alcorão (livro sagrado do islão). Nas palavras de Esin Atil: «O árabe, língua do Islão, e o seu alfabeto inconfundível, tornou-se a força de unificação mais significativa de uma civilização que se espalhou por três continentes. Em breve foi utilizado em todas as artes – desde a cerâmica até à decoração arquitectónica.» (Arte Islâmica e Mecenato. Tesouros do Kuwait, 1997, p. 17)

A Coleção al-Sabah, inaugurada no dia 25 de fevereiro de 1983, nasceu da iniciativa do xeque Nasser Sabah al-Ahmad al-Sabah, mecenas e ambicioso colecionador que, posteriormente, impulsionaria a criação do complexo museal Dar al-Athar al-Islamiyyah – entre dezembro de 1981 e fevereiro de 1983. Concebida em parceria com a sua mulher, a xeque Hussah Sabah al-Salem al-Sabah, diretora-geral do DAI, a coleção começou por decorar as residências particulares do casal, acabando por se tornar, num período de dez anos, uma das mais marcantes e internacionais coleções, com aproximadamente 35 mil objetos de arte islâmica e pré-hispânica do Oriente Médio.

Marilyn Jenkins, organizadora da Coleção al-Sabah e curadora do Departamento de Arte Islâmica do Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, no texto de introdução do catálogo salienta: «[…] a inspiração, o entusiasmo, a modéstia e a generosidade do Sheikh Nasser [que] permitiram que essas obras, importantes para a história da arte e cultura islâmicas, pudessem ser estudadas e admiradas por todos.» (Ibid., p. 9)

O Dar al-Athar al-Islamiyyah (DAI) é uma organização cultural, detentora da Coleção al-Sabah e constituída por diversos centros culturais no Kuwait. Este complexo, que integra cinco edifícios desenhados pelo francês Michel Écochard, surgiu no final dos anos 50 pela iniciativa do Estado do Kuwait. Em 1981, na sequência de um pedido à UNESCO, uma equipa de especialistas realizou uma visita ao complexo com o objetivo de criar um museu que «formasse um todo» (Ibid., p. 9) e que tivesse as melhores condições para albergar uma coleção de arte islâmica. Nas palavras da diretora do DAI, Hussah Sabah al-Salem al-Sabah: «Dar al-Athar al-Islamiyyah [...] partilha com outros museus o cuidado de conservar e dar a conhecer as suas colecções através de exposições, cursos, conferências, visitas guiadas ou seminários. A formação e o enriquecimento da colecção al-Sabah, bem como a sua transformação em museu nacional Dar al-Athar al-Islamiyyah, obedeceram a uma convicção de ordem puramente cultural, estimulada pelo sentido profundo de uma responsabilidade específica relativamente à civilização árabo-islâmica. O facto de tornar esta colecção acessível ao público não foi por assim dizer um gesto filantrópico, mas antes uma demonstração de gratidão para com o Estado de Kuwait.» (Ibid., p. 7)

Objeto de uma enorme divulgação na imprensa, esta exposição passou pelos mais notáveis centros de arte do mundo, começando a sua viagem pelos Estados Unidos da América. The Walters Art Gallery, em Baltimore, ou o Kimbell Art Museum, em Forth Worth, no Texas, são somente dois dos lugares que acolheram a então denominada «Islamic Art & Patronage. Treasures of Kuwait» («Arte Islâmica e Mecenato. Tesouros do Kuwait»).

A Coleção al-Sabah esteve também no Canadian Museum of Civilization, no Canadá, e ainda no Hermitage, na Rússia. No continente europeu, a exposição começou em Paris, no Institut du Monde Arabe, em fevereiro de 1993, deslocando-se, em junho do mesmo ano, para os Países Baixos, onde esteve patente no Gemeentemuseum, em Haia, estendendo-se até outubro do mesmo ano.

Em março de 1994, o Palazzo Vecchio, em Florença, recebeu a Coleção al-Sabah, a qual viajaria, em abril de 1995, até ao Reino Unido, onde esteve patente no Fitzwilliam Museum, em Cambridge, tendo sido recebida com grande admiração pelos britânicos. Finalmente, em maio de 1996, inaugurou no Museum für Kunsthandwerk, em Frankfurt, por iniciativa do Hauckbankier (Comunicado de imprensa, 1997, Arquivos Gulbenkian, MCG 03239).

Devido ao elevado número de itinerâncias, Katie Marsh, cocoordenadora da exposição na Europa, reforça a importância de cada museu lhe conceder o seu próprio caráter: «Lisbon is the fifteenth venue for the exhibition and yet each museum has managed to give the exhibition a quite different character.» (Ofício de Katie Marsh a Maria Fernanda Passos Leite, 31 out. 1997, Arquivos Gulbenkian, MCG 03093)

Em Lisboa, a exposição esteve patente na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Calouste Gulbenkian e, durante um período de quatro meses, conviveu com outras peças da Coleção Calouste Gulbenkian num ambiente cuidadosamente preparado e pensado para receber a prestigiosa coleção. O projeto museográfico esteve a cargo de Mariano Piçarra, designer do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (CAMJAP), que, com o apoio de José Manuel Frazão, Maria Antonieta Amorim e Henrique Miranda da Costa, criou um diálogo eficaz entre as peças do xeque Nasser Sabah al-Ahmad e as de Calouste Gulbenkian. Nas palavras de Leonídio Paulo Ferreira, «as peças constantes das secções dois e quatro são as que apresentam maior similitude com a própria colecção Calouste Gulbenkian» (Ferreira, Diário de Notícias, 22 out. 1997).

O projeto expositivo conseguiu um grande nível de detalhe, permitindo uma observação pormenorizada da divisão entre as duas zonas existentes (verde e azul), apoiando-se na numeração das vitrinas e no esboço de cada objeto exposto, com discriminação do tipo de material e no intuito de manter os melhores níveis de conservação das peças.

No ofício enviado a Maria Fernanda Passos Leite, Katie Marsh afirma: «We all admired your installation and thought the objects looked marvelous in the special cases: the bold use of colours for the decks of the cases worked spectacularly well.» (Ofício de Katie Marsh a Maria Fernanda Passos Leite, 31 out. 1997, Arquivos Gulbenkian, MCG 03093)

Nas palavras de Rui Rocha, jornalista do Expresso, «é de salientar a eficiente simplicidade dos textos de enquadramento» (Rocha, Expresso, 8 nov. 1997, MCG 03094).

O catálogo, que conta com a participação de Esin Atil, conservadora convidada e historiadora de arte islâmica, segue o mesmo princípio dialético da exposição, adotando o método da divisão cronológica e reservando as últimas páginas para as peças pertencentes à Coleção Calouste Gulbenkian.

A divisão cronológica corresponde a quatro grandes períodos: «Os Primórdios do Islão» (de 622 a 1050), período durante o qual existiu um predomínio da arte do livro, da cerâmica e de objetos de vidro oriundos do Egito ou da Pérsia; «O Período Clássico» (de 1050 a 1250), um dos períodos com uma ligação mais direta com a Coleção Calouste Gulbenkian; «O Período Pós-Clássico» (de 1250 a 1500), que destacou, entre outras, as miniaturas persas; «O Islão Tardio» (de 1500 a 1800), conhecido como o período dos grandes impérios e também o mais rico em termos de produção artística, com as encadernações, as faianças ou as louças otomanas. É também neste último que a ligação com a coleção do MCG foi ainda mais evidente.

No artigo que escreveu para o Diário de Notícias, Leonídio Paulo Ferreira faz uma abordagem geral destes quatro períodos: «O conjunto de peças está dividido em quatro secções, seguindo uma lógica actualmente adoptada pela maioria dos museus mundiais com colecções de arte islâmica. Uma primeira secção contém as obras do período que medeia entre o advento do islão e a perda do poder temporal pelos califas abássidas de Bagdad (622-1050). Nela predominam os livros, a cerâmica e os objectos em vidro provenientes do Egipto, da Pérsia e da Síria; a segunda representa a arte islâmica medieval (séculos XI a XIII) e contém também peças de cerâmica, vidro, metais e arte do livro; a terceira secção (1250-1500) abrange sobretudo a arte do livro, destacando-se as magníficas miniaturas persas, muitas vezes desrespeitadoras da proibição corânica de desenhar figuras humanas ou animais; a quarta é representativa do islão tardio (séculos XVI-XVIII), com peças dos impérios Otomano (Turquia), Safávida (Pérsia) e Mogol (Índia), destacando-se as encadernações e miniaturas persas, as cerâmicas otomanas e a ourivesaria da Índia mogol.» (Ferreira, Diário de Notícias, 22 out. 1997, Arquivos Gulbenkian, MCG 03094)

Na opinião de Rui Rocha, «o catálogo tem, no fim, uma cronologia útil das diversas dinastias ao longo do espaço e do tempo abrangidos pela exposição. Um único senão: o uso sistemático da inexistente palavra "Corão"; ou se usava Alcorão ou se optava pelo rigor da transcrição do nome árabe.» (Rocha, Expresso, 8 nov. 1997)

Provenientes de vários polos de criação artística do mundo islâmico, desde a Índia até Espanha, este conjunto de objetos documentou e testemunhou a influência de diversas culturas nesta forma de expressão artística.

Não só devido à sua dimensão, a qualidade da conservação dos objetos de arte é algo de notável no incomensurável universo al-Sabah. Nas palavras do crítico de arte e jornalista César Príncipe: «Os materiais antológicos presentes na Fundação Calouste Gulbenkian convidam a leituras de prazer visual e traçam igualmente itinerários de fabricos e consumos, de usos e requintes.» (Príncipe, Jornal de Notícias, 31 jan. 1998, Arquivos Gulbenkian, MCG 03094)

A exposição foi complementada com um extenso programa de atividades culturais: um ciclo de conferências, projeção de audiovisuais e visitas guiadas, realizadas pelo Serviço Educativo do MCG e pelas conservadoras Maria Queiroz Ribeiro e Maria Fernanda Passos Leite.

O ciclo de conferências teve início em novembro de 1997 e estendeu-se até fevereiro de 1998, contando com a presença de um grupo diversificado de especialistas vindos de diferentes áreas do conhecimento. O ciclo foi iniciado com a conferência de António Dias Farinha, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, intitulada «O mundo árabe e islâmico». Homem de formação polifacetada, o historiador apresentou um discurso focado na história da vida e da cultura dos muçulmanos, com o objetivo de contextualizar os objetos artísticos na vida quotidiana do mundo islâmico. Citando Dias Farinha: «Estes objectos de arte foram produzidos e gradualmente adquiridos no vasto território do Mundo Árabe e Islâmico. Impõe-se, por isso, estudar e divulgar a vida e cultura dos muçulmanos (cerca de um quinto da humanidade) e das populações de diferentes credos que vivem no seio da Civilização Islâmica.» (Farinha, «O mundo árabe e islâmico», 1997, Arquivos Gulbenkian, MCG 03094)

Na conferência que proferiu na FCG no âmbito desta exposição, o poeta e arabista Adalberto Alves alegaria que «a Arte muçulmana, apesar da sua exuberância formal, esconde sempre mais do que revela, exigindo uma descodificação, por parte daquele que a contempla, mais através do Coração espiritual (qalb) do que através dos olhos. Tal Arte não é, com efeito, mais do que um espelho onde, palidamente, se reflectem migalhas da beleza dos Atributos Divinos» (Alves, «O símbolo e o espírito na arte islâmica», 1997, Arquivos Gulbenkian, MCG 03094)

Tal como o ciclo de conferências, o ciclo de audiovisuais serviu para complementar a exposição com alguns detalhes históricos e culturais relativos a temas como a arte islâmica, o Alcorão ou o Museu de Arte Islâmica do Cairo.

Inaugurada em outubro de 1997, a exposição contabilizava já cerca de 11 699 visitas em meados de janeiro de 1998.

Joana Atalaia, 2018


Ficha Técnica


Coleção Gulbenkian

Desconhecido

Inv. 1567

Desconhecido

c.1530-1535 / Inv. 859

Desconhecido

Inv. 211

Desconhecido

c.1592 / Inv. 111

Desconhecido

primeira metade do século XIV / Inv. 2378

Desconhecido

c.1585 / Inv. 814

Desconhecido

Inv. 328

Desconhecido

Século XIX / Inv. 322

Desconhecido

final do século XII - início do século XIII / Inv. 938

Desconhecido

Século XVIII / Inv. M58

Desconhecido

Final do século XVI / Inv. R22

Desconhecido

Inv. 2251

Desconhecido

Meados do séc. XVI / Inv. T100

Desconhecido

Inv. 930

Almofada de veludo

Desconhecido

Almofada de veludo, Inv. 189A

Capa de cavalo (teliz)

Desconhecido

Capa de cavalo (teliz), Inv. 2078

Tapete "Português"

Desconhecido

Tapete "Português", Inv. T99

Tapete de medalhão

Desconhecido

Tapete de medalhão, Inv. T97

Tapete floral

Desconhecido

Tapete floral, Inv. T61

Bustan

Sa'di

Bustan, 1542 / Inv. LA177


Eventos Paralelos

Ciclo de conferências

Arte Islâmica e Mecenato. Tesouros do Kuwait

13 nov 1997 – 4 dez 1997
Fundação Calouste Gulbenkian / Museu Calouste Gulbenkian – Sala de Conferências
Lisboa, Portugal
Ciclo de conferências

Arte Islâmica e Mecenato. Tesouros do Kuwait

15 jan 1998 – 12 fev 1998
Fundação Calouste Gulbenkian / Museu Calouste Gulbenkian – Sala de Conferências
Lisboa, Portugal
Exibição audiovisual

[Arte Islâmica e Mecenato. Tesouros do Kuwait]

22 out 1997 – 22 fev 1997
Fundação Calouste Gulbenkian / Museu Calouste Gulbenkian – Sala de Conferências
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

[Arte Islâmica e Mecenato. Tesouros do Kuwait]

22 out 1997 – 22 fev 1998
Fundação Calouste Gulbenkian / Museu Calouste Gulbenkian – Galeria de Exposições Temporárias
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Maria Teresa Gomes Ferreira
Emílio Rui Vilar (esq.), Luís Guimarães Lobato (centro), Roberto Gulbenkian (dir.)
Luís Guimarães Lobato (ao centro)
Mariano Piçarra (à esq.). Luís Guimarães Lobato (ao centro)
José Blanco (à dir.)
Luís Guimarães Lobato (à esq.), António Almeida Santos (à dir.)
Maqueta. Conteúdo em desenvolvimento

Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 03093

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência interna e externa, orçamentos e lista de convites. 1995 – 1999

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 03239

Pasta com documentação referente ao empréstimo da exposição do Kuwait. Contém carta da organizadora da exposição, pré-maquete do catálogo da exposição, comunicado de imprensa, folhetos de conferências e convites. 1997 – 2011

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 03094

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém roteiro, convites, catálogo, desdobráveis sobre conferências, correspondência sobre a organização das conferências, programa da sessão de audiovisuais e orçamentos. 1995 – 1999

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001-D02877

Coleção fotográfica, cor: aspetos (FCG, Lisboa) 1997


Exposições Relacionadas

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.