Empréstimos de 2022
Em 2022 o edifício do CAM continuou encerrado para requalificação; contudo, várias obras do CAM foram apresentadas em diferentes exposições nacionais e internacionais, mantendo viva a Coleção, atualmente em reserva.
Em fevereiro, destacamos a presença de quatro obras em importantes exposições internacionais: a pintura Renaissance Head, de David Hockney, foi exibida em Viena, enquanto três obras de Sonia Delaunay foram mostradas no Louisiana Museum of Modern Art, em Copenhaga. No mês seguinte, o MAAT inaugurou a exposição Interferências, que contou com o filme Revolução, de Ana Hatherly.
Ainda em março, a exposição itinerante Tudo o que eu quero. Artistas portuguesas de 1900 a 2020, que teve lugar na Fundação Gulbenkian entre 2 de junho e 23 de agosto de 2021, viajou até ao Centre de Création Contemporaine Olivier Debré, contando com a presença de mais de 50 obras do CAM.
Em abril, o Centro de Artes de Sines recebeu mais de 30 obras da Coleção: a exposição Risco-a-Risco mostrou peças de artistas como Ana Hatherly, José Pedro Croft, Fernanda Fragateiro ou Maluda, entre muitos outros. Ainda em abril, o Ateliê-Museu Júlio Pomar expôs duas pinturas do artista pertencentes à Coleção do CAM.
O vídeo Sombra, de Julião Sarmento, viajou até ao Museu Coleção Berardo em maio, no mesmo mês em que inaugurou em Yerres Modernités Portugaises, uma importante exposição para a divulgação da arte moderna portuguesa em França e que contou com nomes como Amadeo de Souza-Cardoso, Almada Negreiros, Mário Cesariny, António Dacosta, Arpad Szenes, Vieira da Silva e Ofélia Marques.
Junho ficou marcado pela exposição Graça Morais: Mapas da Terra e do Tempo no Museu do Côa, que apresentou uma obra do CAM da autoria da artista, e pela exposição Maria Helena Vieira da Silva: L’oeil du labyrinthe, para a qual foram cedidas 11 pinturas da artista portuguesa naturalizada francesa pertencentes à Coleção.
Em julho, o Museu de Serralves abriu ao público uma grande exposição dedicada a Rui Chafes, para a qual viajou a escultura em ferro e luz verde Burning in A Forbidden Sea juntamente com a instalação sonora de Orla Barry, Filling Egg Shells No mês seguinte, o festival FUSO recebeu seis filmes da Coleção – a curadoria desta sessão foi da responsabilidade do diretor do CAM, Benjamin Weil, e da curadora Leonor Nazaré.
Durante o mês de setembro, a pintura Modelo de Maria Antónia Siza foi cedida para uma exposição dedicada à artista, que inaugurou na Biblioteca de Serralves; no mesmo mês, a obra coletiva Bandeira Nacional, do Grupo Puzzle, viajou até ao Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e a obra Sombra, de Lourdes Castro, foi apresentada na Contextile 2022, em Guimarães.
Outubro foi um mês muito importante para a Coleção: seis obras de Jorge Vieira foram apresentadas na Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian; a pintura coletiva Cadavre Exquis integrou uma exposição no MUCEM, em Marselha, que explora de que forma diferentes autores colaboram com artistas na produção de obras de arte; duas pinturas de Paula Rego foram mostradas na primeira exposição individual da artista na Alemanha, e a obra O Ninho, da mesma artista, foi emprestada para uma exposição na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais.
Em novembro, uma pintura de António Carneiro foi apresentada no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, e três obras de Lourdes Castro voaram até à sua ilha natal. No final do mês, um desenho da Coleção, de Jardim Portela, integrou a exposição Faraós Superstars, na Galeria Principal da Fundação. Esta exposição foi organizada pelo Museu Calouste Gulbenkian, em parceria com o MUCEM.
Terminamos o ano com a viagem mais longa: duas obras de Paula Rego foram cedidas ao Pera Museum, em Istambul, para uma relevante exposição individual da artista, que inaugurou a 20 de dezembro de 2022.