Sobre o CAM
O CAM é um centro de arte e cultura com uma coleção de arte moderna e contemporânea que inclui a maior representação de artistas portugueses até à data. Neste momento, o edifício encontra-se em remodelação. Entretanto, continuamos a levar a arte além dos muros da Fundação.
A ideia de criar um espaço dedicado à experiência de arte moderna e contemporânea na Fundação Calouste Gulbenkian surgiu no final da década de 1970. Pouco depois, o presidente-fundador da Fundação Calouste Gulbenkian, José de Azeredo Perdigão, juntamente com o conselho de administração, confiou a Sir Leslie Martin e à sua equipa o projeto de um edifício multifuncional que albergasse a coleção de arte moderna e contemporânea que começara a ser reunida em finais dos anos de 1950 e que funcionasse simultaneamente como espaço de criação e apresentação de novos formatos artísticos e exposição do trabalho de artistas emergentes.
Inaugurado em 1983, o CAM não foi concebido para ser apenas um museu, como indica o próprio nome. De forma natural, tornou-se a sede do ACARTE, um programa multidisciplinar de vanguarda lançado no ano seguinte por Madalena Perdigão.
Temporariamente encerrado para importantes trabalhos de renovação e expansão projetados pelo arquiteto japonês Kengo Kuma e associados, o edifício irá reabrir ao público com uma seleção de obras da Coleção, em rotação e apresentadas em diferentes contextos, continuando a mostrar novos projetos de artistas contemporâneos. O CAM terá também um novo espaço dedicado à arte sonora e outro a obras em papel. Um programa de Live Arts irá complementar o programa de exposições, refletindo a eclética produção artística do nosso tempo tanto de artistas portugueses como artistas internacionais.
Sendo o tempo um bem escasso, criamos os nossos espaços e programas culturais de modo a que todos possam experienciar a arte, mesmo que apenas 10 minutos por dia. Acreditamos que a arte deve fazer parte da vida diária e ser experienciada o mais frequentemente possível, como um passeio no parque que ajuda a descontrair e a refletir de modo diferente sobre o mundo e a sua complexidade.