Primeira maratona tecnológica à distância

O CityHack vai realizar-se inteiramente online, a 30 e 31 de maio, de forma a cumprir as regras de saúde pública impostas pela pandemia de Covid-19.
18 mai 2020

A Fundação Calouste Gulbenkian, através da iniciativa Hack for Good, tem continuado a apoiar uma rede de hackathons que, em Portugal, têm incorporado a resolução de problemas sociais nos desafios lançados aos seus participantes.

Este é já o segundo ano que a Fundação apoia o CityHack, uma maratona de desenvolvimento tecnológico de 24 horas focada em soluções que contribuam para melhorar a qualidade de vida nas cidades. Esta iniciativa é promovida pelo Instituto Politécnico de Tomar, que este ano aceitou o desafio lançado pela Fundação de se aliar a outros institutos politécnicos para ampliar o impacto da iniciativa. Formou então parceria com os institutos politécnicos de Castelo Branco, Guarda e Portalegre, permitindo expandir a iniciativa ao interior do país e alcançar um número muito mais significativo de alunos.

A pandemia pelo novo coronavírus acabou, no entanto, por transformar este evento numa maratona inteiramente online, tornando-se agora acessível a partir de um computador em qualquer ponto do país. “O City Hack seria sempre inovador em 2020 atendendo ao plano de realizar um hackathon simultaneamente em 4 cidades diferentes, a partir dos seus institutos politécnicos. Agora será ainda mais inovador, realizando-se num formato totalmente online que será, certamente, um exemplo para todos”, explica Luís Jerónimo, diretor do Programa Gulbenkian Desenvolvimento Sustentável, que coordena a iniciativa Hack for Good.

Luís Jerónimo afirma ainda que, no combate à crise que vivemos, “o papel da tecnologia tem sido fundamental, revolucionando a forma como estudamos, trabalhamos e nos relacionamos entre todos. É nossa convicção que a tecnologia pode ter também um papel determinante na resolução de diferentes problemas que neste momento ganham novos e preocupantes contornos, como as questões de desemprego ou da saúde mental. Os hackathons mostram-nos esse caminho, permitindo, num curto espaço de tempo, perceber o potencial das novas tecnologias na concretização dos objetivos de desenvolvimento sustentável”.

O CityHack pretende proporcionar aos participantes as condições necessárias para que transformem as suas ideias em soluções concretas e viáveis, nomeadamente através do acesso a uma rede de mentores com diferentes áreas de especialização – gestores, engenheiros, professores, marketeers ou profissionais do terceiro setor. Para concorrer, basta reunir uma equipa com 3 a 5 elementos, preferencialmente alunos do ensino superior em áreas tecnológicas. As equipas que mais se destacarem receberão prémios até um máximo de 2000 euros.

O Hack for Good Gulbenkian foi criado em 2016 para promover o papel das tecnologias na resolução de desafios sociais e ambientais, tendo desde então evoluído de um formato de evento anual único (entre 2016 e 2018) para o apoio e promoção de uma rede nacional de hackathons que integram nos seus desafios as preocupações sociais e ambientais (desde 2019).

As inscrições no CityHack decorrem até dia 20 de maio.

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