Mostrar a cooperação para o desenvolvimento

Numa altura de balanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, e no lançamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu assinalar o trabalho realizado ao longo dos últimos 15 anos em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
06 jan 2016

O ano de 2015 marcou o fim da agenda de ação definida pelas Nações Unidas para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio – um conjunto de metas definido em 2000. Os resultados globais são motivadores: a pobreza extrema foi reduzida a metade, a percentagem de crianças a frequentar o ensino primário subiu de 83 por cento para 90 por cento, morrem menos 17 mil crianças por dia, a taxa de mortalidade de mães durante o parto desceu 45 por cento, mais de um quarto da população mundial teve melhorias nas suas condições sanitárias e as infeções de VIH e malária diminuíram em 40 por cento.

Nesta altura de balanço, e no lançamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um novo conjunto de metas a concretizar até 2030 para continuar e alargar os resultados conseguidos até agora, a Fundação Calouste Gulbenkian, por meio do Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento, decidiu assinalar o trabalho realizado ao longo dos últimos 15 anos em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Para o efeito, seis estruturas expositivas, uma para cada um dos países, estão dispostas em vários espaços da Fundação com informações, dados e vídeos sobre os esforços e os resultados obtidos desde o início do século.

 

Projetos em exposição até 29 de fevereiro

A intervenção, em projetos próprios ou em parceria, tem sido realizada sobretudo nas áreas da Saúde (incluindo investigação) e da Educação, pilares das estratégias de redução da pobreza, e nas Artes, pilar de construção de identidade e soberania dos países parceiros. O Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento tem procurado apoiar “nichos órfãos” da ajuda tradicional ao desenvolvimento, de rentabilizar os recursos, seus e dos parceiros, sendo muitas vezes o complemento que permite a apresentação de candidaturas e a execução de projetos.

Este projeto expositivo, que pode ser visto em vários locais da Fundação até 29 de fevereiro, permite saber mais sobre os objetivos atingidos com a participação da Fundação, como a formação de 45 técnicos na área da Educação à Distância, em Moçambique, os 200 alunos colocados em seis novos mestrados na Universidade de Cabo Verde ou as cerca de 150 mil grávidas e crianças beneficiadas na melhoria da prestação de cuidados de saúde materno infantil na Guiné Bissau. Também é uma oportunidade para ficar a conhecer projetos como o ForSa – Formação em Saúde, um trabalho em parceria com o Instituto Camões e a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa para reforçar as capacidades do ensino superior na área da saúde em Timor-Leste; o CISA – Centro de Investigação em Saúde de Angola, o maior projeto de cooperação entre Portugal e Angola, que tem como missão realizar e promover a investigação em saúde; ou ainda o Riqueb – Reforço Institucional e Qualitativo do Ensino Básico, para o desenvolvimento do ensino básico em São Tomé e Príncipe; alguns dos vários projetos implementados nos PALOP e em Timor-Leste, entre muitos outros.

Mais informações sobre o Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento em: gulbenkian.pt/iniciativas/parcerias-desenvolvimento/

 

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