Eça de Queirós e a Música – Entre o Salão e a Ópera

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No âmbito da exposição Tudo o que tenho no saco: Eça e “Os Maias”

Uma “Romanze” e uma “Habanera” de Artur Napoleão, o pianista portuense que dividiu a sua carreira de virtuose entre Portugal e o Brasil e atuou, afinal, para os mesmos públicos que liam, de ambos os lados do Atlântico, as crónicas e os romances de Eça de Queirós. Duas mazurcas e uma valsa de Óscar da Silva que fazem a ponte com as danças de salão de Viena e Berlim, tal como a polca e o galope de Domingos Ciríaco Cardoso fazem com as dos cafés dançantes de Paris. A “Balada” de Viana da Mota, à procura de uma identidade portuguesa cosmopolita e requintada na linguagem, mas ao mesmo tempo de conteúdo enraizado nas tradições rurais portuguesas. E depois o pathos romântico da grande ópera italiana e francesa que alimentava as temporadas do São Carlos, a malícia elegante e a sátira certeira da opereta de Offenbach, que Eça tanto admirava, e a sensualidade mais carregada da canção de cabaret, revisitada pela pena de Erik Satie. 

 

Com Catarina Molder, Pedro Vieira de Almeida e Sofia Lourenço

Atividade no âmbito da programação paralela da exposição Tudo o que tenho no saco: Eça e Os Maias

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