Ciência para o Desenvolvimento
Programa de Pós-Graduação Ciência para o Desenvolvimento (PGCD)
Uma oportunidade única
O Programa de Pós-Graduação Ciência para o Desenvolvimento (PGCD), é um programa inovador que prepara alunos dos diferentes PALOP e de Timor-Leste para seguirem uma carreira científica, particularmente na área das Ciências da Vida, tornando-os investigadores e professores de excelência das novas gerações de estudantes africanos e timorenses.
O PGCD tem três objectivos principais:
- Formar uma nova geração de cientistas timorenses e africanos de língua oficial portuguesa, através do estudo e pratica de ciência avançada;
- Contribuir para a qualidade da investigação científica e do ensino das ciências nos PALOP e em Timor-Leste;
- Usar a ciência e a tecnologia como ferramentas para o progresso.
O programa pretende oferecer uma boa formação de base nas ciências da vida, mas dá uma atenção particular a Biologia de Plantas, Recursos Marinhos e Doenças Tropicais. Para além do currículo científico, o PGCD oferece um curso de inglês, a língua franca da ciência. Os currículos dos cursos são gerais, representando o que de melhor e mais actual se faz nas diferentes áreas.
África é das regiões do mundo mais diversas a nível genético, biológico, geológico e cultural. À medida que se vão formando cientistas africanos, vão-se revelando maneiras de fazer ciência, descobertas, e respostas extraordinárias para problemas globais. Acreditamos que através da formação de uma nova geração de cientistas e professores universitários de excelência, podemos impulsionar áreas essenciais ao desenvolvimento humano.
É através da contribuição para a educação e investigação científicas que, a médio e a longo prazo, podemos atenuar o diferencial científico, tecnológico e económico que se continua a observar entre diferentes regiões do mundo. Também através da investigação e do conhecimento, os cientistas e os professores estarão cada vez mais bem preparados para transmitirem os seus conhecimentos aos estudantes, tanto nas universidades como nas escolas.
Estrutura do PGCD
Aproximadamente 8 meses de aulas, que tiveram lugar na Cidade da Praia, Cabo Verde, seguindo-se a possibilidade de um período de investigação (de cerca de 40 meses). Este foi dividido entre os países de origem e centros de excelência no estrangeiro e teve como objectivo conduzir a teses de doutoramento.
O programa pretendeu oferecer uma boa formação de base nas ciências da vida, dando uma atenção particular a Biologia de Plantas, Recursos Marinhos e Doenças Tropicais. Para além do currículo científico o PGCD ofereceu um curso de inglês, a língua franca da ciência.
Os currículos dos cursos foram desenhados em colaboração entre a direcção do PGCD e os professores responsáveis por cada módulo. De carácter geral, representando o que de melhor e mais actual se faz nas diferentes áreas, sem descurar as necessidades e possibilidades locais.
Porque a ciência é uma atividade dinâmica e os currículos científicos necessitam de actualização constante, o PGCD não apresentou corpo docente permanente. As aulas foram dadas por professores e cientistas de expressão portuguesa, voluntários e excelentes na sua área de especialidade.
Mais de 200 aceitaram leccionar uma a duas semanas por ano, em Cabo Verde e viajaram, em regime de voluntariado, de mais de 60 instituições diferentes na Europa, África, Américas e Oceânia.
Conselho Consultivo
- Luís Bernardino, médico e professor angolano
- Lídia Brito, especialista em ciências florestais moçambicana, ex- Ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia de Moçambique, ex-Directora da Divisão de Políticas de Ciência e Capacitação da UNESCO
- Erney Camargo, professor e cientista brasileiro nas áreas de parasitologia/malária, ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil
- Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e académico brasileiro, ex-presidente do Brasil
- António Coutinho, médico e imunologista português, ex-director do Instituto Gulbenkian de Ciência e presidente do Conselho Consultivo do PGCD
- Harald zur Hausen, cientista alemão especialista em Virologia, Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina em 2008
- Carlos Lopes, sociólogo e académico guineense, especialista em Desenvolvimento, Planeamento Estratégico e Assuntos Políticos, Secretário Executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para a África
- Craig Mello, cientista americano especialista em biologia molecular, Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina em 2006
- Emílio Rui Vilar, ex-presidente da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), administrador não executivo da FCG
Ao longo do seu percurso o programa contou também com outros membros notáveis no seu Conselho Consultivo como: Sydney Brenner, Jorge Sampaio e Lewis Wolpert.


Parceiros
Apoiantes
Diretora:
Joana Gonçalves Sá
Coordenadora Científica:
Patrícia Beldade
Coordenadora de Cooperação Internacional:
Carla Semedo
Assistente de Programa:
Inês Maciel
Para mais informações contactar:
[email protected]