O Círculo Delaunay

Exposição coletiva com curadoria de Ana Vasconcelos, que explorou o contexto criativo surgido em torno dos artistas Robert Delaunay (1885-1941) e Sonia Delaunay (1885-1979), durante o período em que residiram em Portugal, entre 1915 e 1917, e do qual participaram vários artistas portugueses do início do modernismo.
Collective exhibition curated by Ana Vasconcelos exploring the creative output which emerged from the circle of friends of artists Robert Delaunay (1885-1941) and Sonia Delaunay (1885-1979) during their stay in Portugal between 1915 and 1917, which included several early modernist Portuguese artists.

Em novembro de 2015, por iniciativa do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), foi organizada a exposição coletiva «O Círculo Delaunay», que pretendeu explorar o contexto criativo surgido em torno dos artistas Robert Delaunay (1885-1941) e Sonia Delaunay (1885-1979), durante a estada do casal em Portugal (de 1915 a 1917). Ana Vasconcelos, curadora da FCG, comissariou a exposição, na qual colaboraram igualmente Rita Romão e Olivia Welch, assistentes de produção e investigação.

Como o título sugere, o projeto correspondeu a uma seleção de obras de um grupo de artistas que, num determinado momento, se relacionaram com o casal Delaunay. Foram eles, Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), Almada Negreiros (1893-1970), Eduardo Viana (1881-1967) e o pintor americano Samuel Halper (1884-1930). «O Círculo Delaunay» abordou um momento verdadeiramente excecional na história da arte em Portugal no início do século XX, quando os Delaunay aqui se refugiaram durante a Primeira Guerra Mundial.

Sonia e Robert chegam a Lisboa na primavera de 1915. Em julho, partem para Vila do Conde, onde ficam até março de 1916, passando depois por Monção e instalando-se, entre agosto de 1916 e janeiro de 1917, em Valença do Minho. Na capital, guiados por Amadeo de Souza-Cardoso, que conhecem de Paris e que está em Manhufe desde finais de 1914, os pintores frequentam os principais pontos de encontro dos artistas modernistas portugueses.

Em março de 1915 é lançado o primeiro número da revista Orpheu, que introduz efetivamente o movimento modernista em Portugal. «O casal de artistas parece ter sido atraído pelo surgimento da revista Orpheu em Portugal», afirmou Ana Vasconcelos ao referir-se à escolha de Portugal, na sequência da eclosão da Grande Guerra («Gulbenkian expõe artistas que se refugiaram em Portugal quando Europa estava em guerra», Observador, 19 nov. 2015).

Os Delaunay relacionam-se com Eduardo Viana (com quem viriam a partilhar o ateliê em Vila do Conde), com José Pacheco (1885-1934) e com José de Almada Negreiros. Estes artistas imaginam e anunciam vários projetos em colaboração com o casal vindo de Paris, embora alguns dos projetos não cheguem a ser concretizados, como a criação da «Corporation Nouvelle», a organização de exposições conjuntas, em Portugal e no estrangeiro, e a publicação de álbuns de arte (O Círculo Delaunay, 2015, p. 135).

Marcado sobretudo por um intenso trabalho e por um grande dinamismo criativo entre aqueles artistas, o casal Delaunay ensaia a pintura órfica (pintura a cera misturada a quente com pigmento, que contribuiu para uma maior vibração dos contrastes simultâneos), no que é seguido por Amadeo, Viana e Halpert. O resultado artístico e as ligações estimuladas durante aquele período foram o cerne da exposição.

Segundo Teresa Gouveia, administradora da FCG, a mostra «fala da atmosfera em que [Sonia e Robert Delaunay] viveram no Norte do país, das relações que mantiveram com um círculo restrito de amigos […] artistas como eles e do trabalho que desenvolveram dentro e fora do país durante o período português» (O Círculo Delaunay, 2015, p. 7).

A Fundação Gulbenkian apresentara, em 1972, uma primeira exposição sobre o casal, comissariada por Paulo Ferreira (1911-1999), com a colaboração e a presença de Sonia Delaunay. O casal Delaunay tem sido tema, aliás, de várias exposições internacionais. Algumas das obras apresentadas na presente mostra haviam já estado presentes na exposição de 1972, contudo «O Círculo Delaunay» reuniu um conjunto de 100 trabalhos, entre os quais alguns apresentados em Portugal pela primeira vez.

A Fundação é detentora de numerosas obras do casal Delaunay e dos artistas Amadeo, Viana e Almada Negreiros. Cerca de meia centena das peças que integraram a mostra pertence à Coleção Moderna da FCG. As restantes obras foram cedidas por museus e coleções particulares de França, Espanha, Reino Unido e do Metropolitan Museum de Nova Iorque.

As obras selecionadas são testemunho de um momento muito especial vivido por estes artistas, que, apesar da situação de guerra, procuravam não se desviar da prática artística que os motivava. «Foi a melhor época da minha vida, as férias grandes… porque pude trabalhar nas melhores condições que se possam sonhar: a luminosidade violenta deste país, a animação da rua que me recordava a Rússia da minha infância, as festas, os mercados, os cantos, as danças populares», diz Sonia sobre a sua estada em Portugal, citada por Teresa Gouveia (O Círculo Delaunay, 2015, p. 7).

«O Círculo Delaunay encontra-se na exaltação da cor e na relação criativa entre as várias artes, não produz um manifesto, embora ocorra na sequência de um tempo de manifestos, e não é identificável com nenhum movimento artístico ainda que os termos "orfismo" e "simultaneísmo" […] lhe estejam naturalmente associados», refere a curadora Ana Vasconcelos no catálogo da exposição. «É um círculo formado por pessoas, lugares, projetos, e criações artísticas, que se expande e retrai em consequência da dinâmica dos vários participantes. As obras expostas e os diferentes textos deste catálogo procuram apresentar esta dinâmica, que teve a particularidade de acontecer em Portugal no contexto da Primeira Guerra Mundial.» (O Círculo Delaunay, 2015, p. 11)

O projeto expositivo contou com a colaboração das investigadoras Annika Öhrner, Joana Cunha Leal, Margarida Mafra, Mariana Pinto dos Santos e Sara Afonso Ferreira, cujos textos estão reunidos no catálogo da exposição. Segundo Teresa Gouveia, estes ensaios críticos «proporcionaram novas leituras destas importantes obras» (O Círculo Delaunay, 2015, p. 7).

Assim, partindo da mesma questão abordada em 1972, «O Círculo Delaunay» atualizou e aprofundou a investigação em torno da presença de Robert e Sonia em Portugal, incidindo na ligação que uniu Sonia ao nosso país e na amizade e nas relações de trabalho que os dois artistas desenvolveram; abordou também o projeto coletivo «La Corporation Nouvelle»; destacou o diálogo criativo que se estabeleceu entre os vários artistas, relacionando temática e formalmente alguns trabalhos; fez referência à participação de Amadeo de Souza-Cardoso (cujo contacto lhe foi proporcionado por Robert Delaunay) numa das exposições, «Der Sturm», em 1913, e à encomenda a Sonia Delaunay de uma pintura mural para ser realizada em azulejo na fachada de um edifício em Valença do Minho; e ainda revelou a relação criativa intensa, através da literatura e da dança, que se estabeleceu com José de Almada Negreiros.

A acompanhar a mostra, o catálogo publicado reúne textos que aprofundam as principais facetas deste período de criação fervilhante.

A FCG solicitou à empresa Mindshaker a criação de uma aplicação para tablet IOS com o objetivo de apoiar digitalmente a comunicação da exposição. A maquete da app «O Círculo Delaunay» pode ser consultada no material associado à ficha da exposição.

Foi organizado um extenso programa de atividades paralelas, nomeadamente uma visita para a comunicação social, uma conversa com a curadora, uma peça de teatro e várias visitas guiadas. Hugo Barata assegurou a visita desenhada «Cadernos de apontamentos»; Miguel Horta orientou a visita «Alinhas ou desalinhas? Amores nas entrelinhas?», com poesia e desenho; e no âmbito do programa «À Descoberta do CAM» decorreram três visitas guiadas, asseguradas por Hilda Frias. Dedicadas particularmente a grupos de jovens a partir dos 10 anos, realizaram-se na Sala Polivalente do CAM quatro sessões da peça de teatro intitulada A Viagem de Sonia Delaunay, com dramaturgia e encenação de Vera Alves, interpretação de Tânia Cardoso e cenografia de Carla Rebelo.

No âmbito das exposições «O Círculo Delaunay» e «Hein Semke. Um Alemão em Lisboa», a FCG acolheu um simpósio internacional dedicado às migrações da vanguarda, com especial enfoque no período entre as guerras (1918-1939). «Vanguardas Migrantes do Século XX» decorreu de 19 a 21 de novembro, com vários especialistas internacionais a discutir a importância das migrações artísticas na formação de vanguardas, considerando não só os grandes movimentos de migração das periferias para os grandes centros de produção artística (como Paris, Berlim ou Moscovo), mas também as tendências e circuitos migratórios entre outras regiões. Este simpósio resultou de uma iniciativa conjunta do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Fundação Calouste Gulbenkian.

Editado pela FCG em versão bilingue (em português e inglês) o catálogo publicado é profusamente ilustrado e constitui um documento indispensável para melhor conhecer este momento criativo em Portugal. Esse é precisamente o tema do texto de Ana Vasconcelos, que enquadra a exposição. O projeto «Corporation Nouvelle» é objeto de estudo aprofundado por Joana Cunha Leal, e Annika Öhrner estuda as relações de Sonia e Robert com Arturo Ciacelli, galerista futurista italiano que apresentou a única exposição que se pode inscrever no quadro da «Corporation Nouvelle». A relação criativa de Almada Negreiros com os Delaunay é assinalada no texto em coautoria de Sara Afonso Ferreira e Mariana Pinto dos Santos. A encomenda da Santa Casa da Misericórdia de Valença do Minho a Sonia Delaunay e o período passado pelos Delaunay no Alto Minho são tratados num texto da autoria de Margarida Mafra.

A publicação inclui a lista de obras e a lista de documentos que figuraram na exposição. A primeira edição do catálogo esgotou no decurso da exposição, tendo sido feita uma segunda edição. A par do catálogo, foi publicado um caderno da exposição, que inclui o texto da curadora, a reprodução de algumas das pinturas apresentadas e a ficha técnica da exposição.

A FCG realizou dois vídeos promocionais da exposição. São registadas imagens da montagem e da inauguração da exposição e revelados aspetos das salas e das obras apresentadas (O Círculo Delaunay [vídeo], 2015, Arquivos Gulbenkian, ID: 81303).

A exposição foi muito bem recebida pelo público, registando 26 880 visitantes, e contou com 190 visitas orientadas a grupos escolares, entre outros.

O acolhimento por parte da crítica especializada foi também bastante positivo. A título de exemplo, destacamos as impressões dos autores Lucinda Canelas, Ana Rosenstock e António Figueiredo.

A primeira autora destaca algumas das obras apresentadas: «Em muitas das obras que agora se podem ver no Centro de Arte Moderna notam-se bem as intensas pesquisas dos Delaunay envolvendo luz, cor e movimento, que têm nos seus discos, os que se vêem em obras como Marché au Minho (Sonia Delaunay, 1916) ou Natureza-Morta Portuguesa ou Sinfonia de Cor (Robert Delaunay, 1915-17), um dos seus principais reflexos.» (Canelas, Público, 22 nov. 2015)

Ana Rosenstock sublinha a disposição e ordem das obras apresentadas, atentando na temática generalizada, e nas relações e influências simultâneas dos artistas expostos. «As obras estabelecem um diálogo cronológico à medida que o olhar do espectador vê desenvolver-se esse círculo – o órfico e o de artistas – em obras que contam ainda a história compartilhada por todos os seus membros, mesmo que para isso fazendo um breve salto temporal», escreve esta autora, ressalvando, apesar disso, que «a temporalidade, contudo, não é o enfoque nesta exposição». Ana Rosenstock refere ainda que, «como sempre acontece com a arte, a cronologia não passa de uma sequência de ocorrências que conta a história por de trás da arte que a exposição nos apresenta. São as formalidades, a ligação de cores, o diálogo entre as bonecas, a russa, os trajes do Minho e o fauvismo delaunariano, que atravessam as obras de todos estes artistas». Rosenstock conclui revelando a sua perceção geral da mostra: «Tem-se a sensação de uma comun[idade] de artistas itinerantes, caminhando pelas paisagens veranis, carregadas de pescadores, do litoral português, onde a influência artística se espelha em cada um destes pintores que se desdobra na sua técnica.» (Rosenstock, Qualidarte, 21 dez. 2015) 

Para António Figueiredo, «a obra de Sónia e Robert Delaunay representada na exposição do CAM é pictoricamente um banho de cor que faz bem à alma. […] Mas se a originalidade dos Delaunay vale a exposição, o retorno à obra de Amadeu Sousa-Cardoso e de Eduardo Viana faz bem ao ego. Aquela expressividade genial dos dois autores, mais expressiva a do primeiro dada a sua curta vida, está ali para mostrar que a renúncia ao isolamento pacóvio nacional está na origem daquele fulgor modernista» (Figueiredo, Interesse Privado. Acção Pública, 7 fev. 2016).

Joana Brito, 2019


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

(Janellas do pescador)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

(Janellas do pescador), Inv. 77P16

A  casita clara    paysagem

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

A casita clara paysagem, Inv. 77P15

Canção d'açude   poema em cor

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Canção d'açude poema em cor, Inv. 87DP335

Canção popular            a Russa e o Figaro

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Canção popular a Russa e o Figaro, Inv. 77P18

CRISTAL PARTIDO     CORAÇÃO     DIAMANTE

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

CRISTAL PARTIDO CORAÇÃO DIAMANTE, Inv. 87DP329

Étude A [Gemälde A / Quadro A]

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Étude A [Gemälde A / Quadro A], Inv. 13P1753

Força   amor   raiva

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Força amor raiva, Inv. 77DP328

Gemälde G / Quadro G

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Gemälde G / Quadro G, Inv. 77P2

Mucha

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Mucha, Inv. 86P21

MULHER DECEPADA     BRISEMENT DE LA GRÂCE CROISÉE DE VIOLENCE NOUVELLE

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

MULHER DECEPADA BRISEMENT DE LA GRÂCE CROISÉE DE VIOLENCE NOUVELLE, Inv. 92DP1109

Retrato de Eduardo Viana

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Retrato de Eduardo Viana, Inv. 77DP366

Título desconhecido

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido, Inv. 92DP1541

Título desconhecido

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido, Inv. 92DP1540

Título desconhecido

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido, Inv. 77P4

Título desconhecido

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido, Inv. 68P7

Título desconhecido

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido, Inv. 92P207

Título desconhecido

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido, Inv. 87DP340

Título desconhecido (Azenha)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido (Azenha), Inv. 77P24

Título desconhecido (estudo para " Expositions  Mouvantes da Corporation Nouvelle")

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido (estudo para " Expositions Mouvantes da Corporation Nouvelle"), Inv. 87DP332

Título desconhecido (Estudo para "Expositions Mouvantes - Corporation Nouvelle")

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido (Estudo para "Expositions Mouvantes - Corporation Nouvelle"), Inv. 77DP343

"La petite"

Eduardo Viana (1881-1967)

"La petite", (1917) / Inv. 69P38

A piteira

Eduardo Viana (1881-1967)

A piteira, Inv. 83P783

K4 Quadrado Azul

Eduardo Viana (1881-1967)

K4 Quadrado Azul, 1916-1917 / Inv. 83P37

s/título

Eduardo Viana (1881-1967)

s/título, Inv. 83P39

Carta enviada de Paris ao Club das Cinco Cores

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Carta enviada de Paris ao Club das Cinco Cores, Inv. DP167

Figurino

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Figurino, Inv. DP180

Figurino para o bailado A Princesa dos Sapatos de Ferro

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Figurino para o bailado A Princesa dos Sapatos de Ferro, Inv. DP3338

Parva  (em latim) nº 1

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Parva (em latim) nº 1, Inv. DP243

Parva (em latim) nº 2

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Parva (em latim) nº 2, Inv. DP244

Parva 5

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Parva 5, Inv. DP246

Parva IV

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Parva IV, Inv. DP245

Título desconhecido

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Título desconhecido, Inv. DP184

Título desconhecido

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Título desconhecido, Inv. DP168

Título desconhecido

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Título desconhecido, Inv. DP183

Étude pour le portrait de Massine

Robert Delaunay (1885-1941)

Étude pour le portrait de Massine, Inv. DE61

Femme Nue Lisant

Robert Delaunay (1885-1941)

Femme Nue Lisant, Inv. PE113

Maquette de l'Album nº 1 des Expositions Mouvantes - Nord-Est-Sud-Ouest (étude)

Robert Delaunay (1885-1941)

Maquette de l'Album nº 1 des Expositions Mouvantes - Nord-Est-Sud-Ouest (étude), Inv. DE75

Nord, Est, Sud, Ouest

Robert Delaunay (1885-1941)

Nord, Est, Sud, Ouest, Inv. GE31

Projet Bulletin de souscription pour l'album nº 1 des Expositions Mouvantes Nord-Sud-Est-Ouest

Robert Delaunay (1885-1941)

Projet Bulletin de souscription pour l'album nº 1 des Expositions Mouvantes Nord-Sud-Est-Ouest, Inv. DE74

Auto-Portrait

Sonia Delaunay (1885-1979)

Auto-Portrait, 1916 / Inv. DE76

Chanteur Flamenco (dit Petit Flamenco)

Sonia Delaunay (1885-1979)

Chanteur Flamenco (dit Petit Flamenco), 1916 / Inv. DE78

Chanteurs Flamenco (dit Grand Flamenco)

Sonia Delaunay (1885-1979)

Chanteurs Flamenco (dit Grand Flamenco), 1915-1916 / Inv. PE114

Projet Voyages Lointains

Sonia Delaunay (1885-1979)

Projet Voyages Lointains, 1936 / Inv. DE53

Projet Voyages Lointains

Sonia Delaunay (1885-1979)

Projet Voyages Lointains, 1936 / Inv. DE54


Eventos Paralelos

Visita(s) guiada(s)

Caderno de Apontamentos. Visitas Desenhadas

31 jan 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna – Hall
Lisboa, Portugal
31 jan 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna – Sala A
Lisboa, Portugal
31 jan 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna – Sala B
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Alinhas ou Desalinhas? Amores nas Entrelinhas

fev 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

À Descoberta do CAM. Visitas de Domingo

nov 2015 – fev 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

À Conversa com a Curadora. Ana Vasconcelos

dez 2015
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Teatro

A Viagem de Sonia Delaunay

nov 2015 – jan 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna – Sala Polivalente
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Teatro «A Viagem de Sonia Delaunay», encenado por Vera Alvelos, com participação de Tânia Cardoso
Teatro «A Viagem de Sonia Delaunay», encenado por Vera Alvelos, com participação de Tânia Cardoso
Teatro «A Viagem de Sonia Delaunay», encenado por Vera Alvelos, com participação de Tânia Cardoso
Teatro «A Viagem de Sonia Delaunay», encenado por Vera Alvelos, com participação de Tânia Cardoso
Teatro «A Viagem de Sonia Delaunay», encenado por Vera Alvelos, com participação de Tânia Cardoso
Teatro «A Viagem de Sonia Delaunay», encenado por Vera Alvelos, com participação de Tânia Cardoso
Teatro «A Viagem de Sonia Delaunay», encenado por Vera Alvelos, com participação de Tânia Cardoso
Réplica do mural que Sonia Delaunay criou para a exposição «Arts et des Techniques Appliqués à la Vie Moderne» (Paris, 1937). Matilde Corrêa Mendes (ao centro).
Ana Vasconcelos
Artur Silva Santos e Ana Vasconcelos
Isabel Carlos (à esq.), Ana Vasconcelos (ao centro) e Cristina Sena da Fonseca (à dir.)
Teresa Gouveia (à esq.), Artur Santos Silva (ao centro) e Ana Vasconcelos (à dir.)
Cristina Sena da Fonseca (à esq.), Teresa Gouveia (ao centro) e Artur Santos Silva (à dir)
Rita Romão (à dir.)
Matilde Corrêa Mendes (à esq.)
Isabel Carlos (à esq.), Penelope Curtis (ao centro) e Teresa Gouveia (à dir.)
Matilde Corrêa Mendes (à esq.), Vera Barreto (ao centro, à esq.), Rita Romão (ao centro, à dir.) e Olivia Welch (à dir.)

Multimédia


Documentação


Periódicos


Páginas Web


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00709

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém programa do teatro «A Viagem de Sonia Delaunay», lista de obras, orçamentos do catálogo, proposta da Mindshaker para o desenvolvimento da APP e correspondência referente ao empréstimo de obras. 2010 – 2016

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00710

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência referente ao empréstimo de obras. 2011 – 2016

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00711

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém relatórios de conservação das obras e pedido de empréstimo. 2015 – 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 3778

Coleção fotográfica, cor: aspetos (FCG-CAM, Lisboa) 2015

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 3752

Coleção fotográfica, cor: inauguração (FCG-CAM, Lisboa) 2015

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 140863

Coleção fotográfica, cor: evento associado (FCG-CAM, Lisboa) 2015


Exposições Relacionadas

Almada

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1984 / Centro de Arte Moderna, Lisboa

Amadeo

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1988 / Palazzo Lazzarini, Pesaro

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