Adicionalmente, pretendem explorar a apresentação cruzada do antigénio como um ponto de verificação precoce da regulação imune sobre o controlo do processo de priming das células T pelas células dendríticas, de forma a encontrar novas drogas inibidoras dos reguladores negativos deste processo. Estas, têm a potencialidade de melhorar a formação de uma resposta efetiva das células T contra tumores e simultaneamente ser bons candidatos a novos adjuvantes nas terapias de tratamento do cancro.
O segundo tema do laboratório diz respeito à inflamação.
A sépsis severa, mantém-se uma condição inflamatória sistémica pouco esclarecida com níveis elevados de mortalidade e opções terapêuticas limitadas fora do controlo da infeção e medidas de suporte aos órgãos.
Com base em descobertas recentes deste grupo de investigação, em murganho, demonstraram que as antraciclinas previnem a falha orgânica sem afetar a carga bacteriana num modelo de sépsis severa.
O grupo de investigadores propõe que as estratégias dirigidas à proteção dos órgãos, têm um potencial extraordinário para o tratamento da sépsis assim como outras patologias de natureza inflamatória. No entanto, os mecanismos de proteção dos órgãos e tolerância à doença ainda são desconhecidos ou mal caraterizados.
O objetivo central deste programa de investigação é identificar e caraterizar novos mecanismos citoprotetores, com ênfase especial no efeito protetor ativado pelas antraciclinas, durante a resposta ao dano do ADN, o que constituí uma janela de oportunidade para os programas genéticos de resposta ao stress, poderem contribuir para a proteção dos tecidos.