A Ilha do Tesouro

Exposição panorâmica de arte britânica contemporânea, concebida a partir da coleção do Centro de Arte Moderna, contando com outras obras de coleções institucionais ou privadas, sobretudo inglesas. No âmbito da organização desta exposição, foi adquirida uma obra aos artistas Gilbert & George, para o acervo da Fundação Calouste Gulbenkian.
Exhibition providing a panorama of contemporary British art, with works from the collection of the Modern Art Centre, as well as art from institutional and private collections, predominantly British. At the time of the show, the Calouste Gulbenkian Foundation acquired a piece by the artists Gilbert & George to be added to the Foundation's collection.

Exposição panorâmica de arte britânica contemporânea, concebida a partir da coleção do Centro de Arte Moderna, integrando também obras de outras coleções institucionais ou privadas, representativas do período entre os anos de 1960 e 1990. A mostra foi organizada pelo Centro de Arte Moderna (CAM), com o apoio do British Council e de outras instituições de prestígio, como o Arts Council, a Tate Gallery e a Saatchi Gallery, contando ainda com uma comissão de honra presidida pela rainha Isabel II de Inglaterra e pelo presidente da República de Portugal Jorge Sampaio.

A realização desta exposição «surgiu de uma necessidade sentida, há muito, de contextualizar a colecção de Arte Britânica do CAM» (A Ilha do Tesouro, 1997, p. 13). A ideia começou a ser delineada vários anos antes, tendo sido partilhada nomeadamente com o British Council e com outras instituições britânicas entretanto consultadas. A inexistência, até então, de um estudo sistemático sobre o núcleo de arte britânica da Coleção Gulbenkian, que havia sido formado por uma comissão de seleção do British Council a partir dos anos 60 e durante os anos 70 do século XX e que perdera progressivamente o fôlego aquisitivo, contribuía como fator de motivação. A exposição viria confirmar a relevância da coleção de arte britânica da Fundação Calouste Gulbenkian, constituindo uma oportunidade «de análise da Coleção [e de] avaliação das suas falhas e insuficiências» (Ibid.).

Os primeiros conjuntos de obras desta coleção corresponderam a escolhas da comissão de seleção do British Council, que, a título de empréstimo a dez anos, as utilizaram nas exposições que promoviam, razão pela qual estas aquisições corresponderam mais a uma estratégia que visava colmatar as insuficiências da coleção do British Council do que à «criação de um núcleo de obras autónomo, totalmente representativo do período em causa» (Ibid.).

Na introdução do catálogo, os curadores assumem que, apesar da falta de distanciamento histórico e das decisões de compra serem tomadas «por vezes em cima dos acontecimentos», a seleção do British Council mostra como a arte produzida naquela década estava a ser entendida e absorvida pelo meio artístico (Ibid.).

Além da revisão da coleção, outro fator que contribuiu para a concretização da iniciativa esteve diretamente ligado ao reconhecimento artístico internacional de que a arte britânica gozou durante a década de 90 – nomeadamente a ascensão dos YBA (Young British Artists), entre outras tendências. Tratava-se, portanto, de um momento de grande atualidade para a realização de uma exposição desta natureza em Lisboa. A carta que António Ferrer Correia, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), dirige ao presidente da República Jorge Sampaio confirma que, «além de dar a ver a história desta Colecção, a exposição permitirá o acesso a toda uma produção artística recente e que ocupa um lugar destacado no universo da arte ocidental» (Carta de Ferrer Correia para Jorge Sampaio, 19 nov. 1996, Arquivos Gulbenkian, PRES 01901).

A curadoria da exposição ficou a cargo de Jorge Molder e Rui Sanches, à data diretor e diretor-adjunto, respetivamente, do Centro de Arte Moderna. Rui Sanches conhecia bem o contexto artístico inglês, tendo contactado com vários artistas e críticos ingleses durante o período em que estudou em Londres, no Goldsmiths College, no final dos anos 70.

Entre obras selecionadas a partir do acervo e outras cedidas por muitas instituições e colecionadores privados, sobretudo britânicos, foram apresentadas cerca de 170 obras de 90 artistas britânicos, nascidos entre 1905 e 1968. A mostra ocupou todos os espaços do Centro de Arte Moderna (Hall, pisos 01, 0 e 1 e Sala Polivalente) e dividiu-se em duas partes: a primeira cobriu o período de finais dos anos 50 até meados dos anos 60; a segunda integrou trabalhos datados desde 1965 até àquela data. A dimensão e ambição do projeto expositivo obrigaram a encerrar o CAM durante cerca de um mês, tendo sido necessário, inclusivamente, remover a totalidade da coleção permanente. Do núcleo de arte britânica da FCG foram selecionadas obras que, «da perspectiva dos anos noventa», presumiam incluir-se entre os «momentos mais fortes da produção britânica» (A Ilha do Tesouro, 1997, p. 14).

A primeira parte da exposição organizou-se por núcleos de «afinidade estética», obedecendo a uma certa cadência cronológica: na primeira zona estavam expostos trabalhos abstrato-geométricos de artistas próximos do construtivismo (Kenneth e Mary Martin, Victor Pasmore e Anthony Hill); seguindo-se-lhes um núcleo de pinturas de artistas ligados ao grupo de St. Ives (Patrick Heron, Roger Hilton, William Scott, Terry Frost, Patrick Scott e Peter Lanyon). O Situation Group era o grupo que se lhes seguia (Allan Davie, Bernard e Harold Cohen, Robyn Denny, Gillian Ayres, John Hoyland e Ian Stephenson). No núcleo seguinte surgiam algumas obras de escultores da New Generation (Tim Scott, Phillip King, Derrick Woodham, John Annesley, Michael Bolus e Isaac Witkin), que ligava à abstração post-painterly e à Op Art (Jeremy Moon, Joe Tilson, Michael Kidner, Paul Huxley, Mark Lancaster, Peter Sedgley e Bridget Riley). Por fim, era dado destaque à figuração pop (Peter Blake, Patrick Caulfield, Antony Donaldson, Allen Jones, Peter Phillips e David Hockney) e a um último grupo «formado por um conjunto menos homogéneo, incluindo obras de Michael Andrews, Anthony Green, Howard Hodgkin e Tom Phillips» (Ibid.).

Na segunda parte da exposição, ao contrário da primeira, procurou-se evitar a estrutura cronológica, prescindindo-se da recorrente organização geracional. Os curadores entendiam que essa formulação era limitativa, optando assim por estabelecer «relações cruzadas entre artistas temporalmente distantes» (Ibid.). Foi estruturada em torno de seis artistas, considerados «referências seminais» e articuladores de vários «núcleos de afinidades»: Francis Bacon, Patrick Heron, John Latham, Richard Hamilton, Anthony Caro e Richard Long, apresentados no Hall de entrada da exposição, estabelecendo «linhas de continuidade» com as propostas artísticas postas em diálogo: «estes artistas representam um certo número de características, posicionamentos, intenções que pensamos serem os aspectos mais importantes da arte britânica recente. […] Esta exposição não pretende obviamente cobrir de forma exaustiva a variedade e multiplicidade da criação britânica contemporânea, mas ser uma perspectiva, baseada num determinado ponto de vista, dessa realidade complexa.» (Ibid., p. 18)

Esta mesma ideia foi percebida pelo crítico de arte José Luís Porfírio, que entendia que o projeto expositivo possibilitava uma grande liberdade de leituras e articulações por parte dos visitantes: «A exposição vibra conforme os espaços e, confesso, raramente eles foram tão bem aproveitados nas suas reais possibilidades. […] esta exposição, na sua incompletude e, certamente, na sua parcialidade, funciona um pouco à maneira de um percurso. […] O tesouro é o próprio percurso, o andar e descobrir a variedade e a multiplicidade de uma situação aberta e cheia de possibilidades. Ao atravessar a exposição, estamos traçando o nosso mapa. Compete a cada visitante, a partir desse mapa que é a exposição, descobrir o tesouro, o seu tesouro.» (Porfírio, Expresso, 15 fev. 1997, pp. 58-60)

Para os curadores, a exposição correspondia ao conceito de «colecção ideal», que daria continuidade aos pontos fortes da coleção britânica da FCG, configurando-se à semelhança do «que teria sido possível se as aquisições tivessem continuado com o ritmo e a oportunidade da primeira metade da década de sessenta», reforçando algumas representações lacunares na coleção, como Lucien Freud ou Francis Bacon, Anthony Caro, Richard Hamilton, John Latham, entre outros (Ibid., p. 13).

Na sua recensão à exposição, Alexandre Pomar apontou alguns desacertos que, no seu entender, se prendiam desde logo com a seleção das seis figuras seminais. Destacou igualmente algumas ausências revelantes, sobretudo na década de 90, sugerindo que os curadores deveriam ter ido além «das manifestações mais evidentes que formam a superfície dos gostos, da opinião e da moda» (Pomar, Expresso, 15 fev. 1997, p. 62).

A convite da FCG, foi oferecido um almoço no edifício Sede da Fundação Calouste Gulbenkian a artistas, críticos, galeristas ingleses e responsáveis de instituições artísticas. A inauguração contou com a presença do presidente da República Jorge Sampaio e do secretário de Estado da Cultura do Governo britânico, Lord Inglewood, entre outros representantes e diplomatas.

Em colaboração com o CAM, o ACARTE (Serviço de Animação, Criação Artística e Educação pela Arte) foi responsável pela dinamização de um ciclo de projeções contínuas de vídeos sobre artistas britânicos contemporâneos, cedidos pelo British Council, que teve um forte impacto no público, a avaliar pela grande afluência de espectadores. As atividades complementares à exposição integraram ainda um ciclo de visitas orientadas por especialistas em arte britânica contemporânea.

No âmbito da organização desta exposição, foi adquirida uma obra aos artistas Gilbert & George (Cock Door, 1991, Inv. 97FE64) para o acervo do CAM.

Filipa Coimbra, 2018

A panorama of contemporary British art, based around the collection of the Modern Art Centre and also including works from other institutional and private collections, representing the period from 1960 to 1990. The exhibition was organised by the Centro de Arte Moderna [Modern Art Centre] (CAM), with the support of the British Council and other prestigious institutions, such as the Arts Council, the Tate Gallery and the Saatchi Gallery, as well as an honorary committee headed by Queen Elizabeth II of Britain and Portuguese president Jorge Sampaio.

The inspiration for this exhibition “arose from a long-standing perceived need to contextualise the CAM British art collection” (A Ilha do Tesouro, 1997, p. 13). The idea began to take shape several years earlier and was discussed with the British Council and other British institutions, who were consulted in the intervening period. One major motivation was the absence, at that time, of a systematic survey of the collection of British artworks in the Gulbenkian archives, assembled by a British Council selection committee during the 1960s and 1970s, before a gradual decline in purchasing power. The exhibition would assert the relevance of the Calouste Gulbenkian Foundation’s British art collection, offering an opportunity to “examine the Collection [and] assess its failures and shortcomings” (Ibid.).

The first groups of works in this collection were chosen by the British Council selection committee, which used them in its own exhibitions on the basis of a ten-year loan. As a result, these acquisitions can be seen as a strategy to plug holes in the British Council collection rather than “the creation of an independent collection of works that fully represents the period in question” (Ibid.).

In the introduction to the catalogue, the curators state that, despite the lack of historical distance and the fact that purchasing decisions were sometimes made “in thrall to events”, the British Council’s choices demonstrate how art produced in that decade was understood and internalised by the art world at the time (Ibid.).

In addition to a desire to reappraise the collection, this initiative was also motivated by the international profile of British art in the 1990s – in particular the rise of the YBA (Young British Artists), among other trends. The moment was, therefore, ripe for an exhibition of this nature in Lisbon. The letter that António Ferrer Correia, the president of the Calouste Gulbenkian Foundation (FCG), wrote to Portuguese president Jorge Sampaio confirms that, “as well as showcasing the history of this Collection, the exhibition will offer a point of contact with a whole area of recent artistic production of great significance in the Western art world” (Letter from Ferrer Correia to Jorge Sampaio, 19 Nov 1996, Gulbenkian Archives, PRES 01901).

The exhibition was curated by Jorge Molder and Rui Sanches, then director and deputy director of the Modern Art Centre, respectively. Rui Sanches was familiar with the English art scene, having developed contacts with several English artists and critics while studying in London, at Goldsmiths College in the late 1970s.

Between the works selected from the archive and others loaned by institutions and private collectors, most of them British, almost 170 pieces by 90 British artists born between 1905 and 1968 went on display. The exhibition occupied all spaces of the Modern Art Centre (the Hall, the lower ground and ground floors and the Multipurpose Room) and was divided into two parts. The first covered the period from the late 1950s to the mid-1960s, while the second contained works from 1965 to the present day. The scale and ambition of the exhibition design meant it was necessary to close the CAM for almost a month, and even remove the entire permanent collection. From the FCG Collection, the selected works were considered “from a nineties perspective” to be among the “most powerful moments in British production” (A Ilha do Tesouro, 1997, p. 14).

The first part of the exhibition was organised into two areas based on “aesthetic affinity”, following a loose chronological structure: the first area featured abstract, geometric works by artists associated with constructivism (Kenneth and Mary Martin, Victor Pasmore and Anthony Hill). This was followed by an area devoted to paintings by artists connected to the St. Ives Group (Patrick Heron, Roger Hilton, William Scott, Terry Frost, Patrick Scott and Peter Lanyon), followed by the Situation Group (Allan Davie, Bernard and Harold Cohen, Robyn Denny, Gillian Ayres, John Hoyland and Ian Stephenson). The next space contained a selection of sculptural works by New Generation artists (Tim Scott, Phillip King, Derrick Woodham, John Annesley, Michael Bolus and Isaac Witkin), leading into post-painterly abstraction and Op Art (Jeremy Moon, Joe Tilson, Michael Kidner, Paul Huxley, Mark Lancaster, Peter Sedgley and Bridget Riley). Finally, the focus shifted to figurative pop art (Peter Blake, Patrick Caulfield, Antony Donaldson, Allen Jones, Peter Phillips and David Hockney) and a group of works “that formed a less unified set, including pieces by Michael Andrews, Anthony Green, Howard Hodgkin and Tom Phillips” (Ibid.).

In contrast with the first part of the exhibition, the second aimed to avoid a chronological structure, rejecting the tendency to organize exhibitions by generation. The curators considered such an approach to be limiting, and therefore opted instead to establish “interrelationships between artists separated by time” (Ibid.). It was structured around six “seminal” artists, who connected various “affinity groups”: Francis Bacon, Patrick Heron, John Latham, Richard Hamilton, Anthony Caro and Richard Long. The latter were featured in the entrance Hall of the exhibition, establishing “threads of continuity” with the artworks with which they were placed in dialogue: “these artists exhibit a number of characteristics, positions and intentions that we consider to be the most salient aspects of recent British art. […] Obviously, this exhibition does not seek to exhaustively represent the full breadth and diversity of contemporary British creativity, but to offer a perspective on this complex world, from a specific point of view.” (Ibid., p. 18)

This approach was noted by the critic José Luís Porfírio, who believed that the exhibition layout offered visitors great freedom to interpret the artworks and the connections between them: “The exhibition palpitates through every space and, I must confess, their potential has rarely been harnessed to such great effect. […] this exhibition, in its incompleteness and, indeed, in its bias, acts as a sort of journey. […] The treasure is the journey itself, the act of walking and discovering the variety and multiplicity of an open environment, brimming with possibility. As we explore the exhibition, we draw our own map. The role of each visitor is to use this map, the exhibition, to discover the treasure, its treasure.” (Porfírio, Expresso, 15 Feb 1997, pp. 58-60)

According to the curators, the exhibition was inspired by the idea of the “ideal collection”, retaining the strengths of the FCG British collection, but configuring them in a way that reflects what “would have been possible, had acquisitions continued with the same pace and scope as in the first half of the sixties”, filling perceived gaps in the collection, such as Lucien Freud, Francis Bacon, Anthony Caro, Richard Hamilton and John Latham, among others (Ibid., p. 13).

In his review of the exhibition, Alexandre Pomar identified a few shortcomings that, in his view, stemmed from the choice of the six seminal figures. He also highlighted certain notable absences, particularly from the 90s, suggesting that the curators should have explored beyond the “most obvious examples that form the surface level of taste, opinion and fashion” (Pomar, Expresso, 15 Feb 1997, p. 62).

The Calouste Gulbenkian Foundation invited artists, critics, English gallerists and heads of arts institutions to a lunch in the Main Building of the FCG. The opening was attended by Portuguese president Jorge Sampaio and the British Secretary of State for Culture, Lord Inglewood, among other representatives and diplomats.

In collaboration with the CAM, the ACARTE (Department of Artistic Creation and Art Education) organised a series of screenings of films on contemporary British artists, loaned from the British Council, which resonated strongly with the public, judging from the high visitor numbers. The programme of activities accompanying the exhibition also included a series of guided tours by experts in the field of contemporary British art.

To coincide with the exhibition, a piece was purchased for the CAM archive from artists Gilbert & George (Cock Door, 1991, Inv. 97FE64).


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

The Botanist

Adrian Wiszniewski (1958-)

The Botanist, Inv. DE114

Boot it

Alan Davie (1920-2014)

Boot it, Inv. PE243

Smoke Signals no. 1

Alan Davie (1920-2014)

Smoke Signals no. 1, Inv. PE244

"Dance with the Head and the Legs..."

Allen Jones (1937-)

"Dance with the Head and the Legs...", Inv. PE202

Parachutist No. 2

Allen Jones (1937-)

Parachutist No. 2, Inv. PE201

Leaves Laid in River Pools, Scaur Water

Andy Goldsworthy (1956-)

Leaves Laid in River Pools, Scaur Water, Inv. 95FE65

Untitled [Sem Título]

Andy Goldsworthy (1956-)

Untitled [Sem Título], Inv. 95EE47

The Funeral

Anthony Green (1939-)

The Funeral, Inv. PE228

Painting, Red and White

Anthony Hill (1930-)

Painting, Red and White, Inv. PE215

Relief Construction

Anthony Hill (1930-)

Relief Construction, 1960-1961 / Inv. RE15

Summershot

Antony Donaldson (1939-)

Summershot, 1964/1965 / Inv. PE242

Close II

Antony Gormley (1950-)

Close II, Inv. 95EE46

Mist

Bernard Cohen (1933-)

Mist, Inv. PE241

Squat

Boyd Webb (1947-)

Squat, Inv. 90FE26

Metamorphosis

Bridget Riley (1931-)

Metamorphosis, Inv. PE158

Shuttle

Bridget Riley (1931-)

Shuttle, Inv. PE159

Leszek Mierwa, ul. Nawojki, Kraków, August 1984

Craigie Horsfield (1949-)

Leszek Mierwa, ul. Nawojki, Kraków, August 1984, Inv. 94FE46

Swing Low

David Annesley (1936-)

Swing Low, Inv. EE14

Renaissance Head

David Hockney (1937-)

Renaissance Head, Inv. PE216

Maze

Derek Boshier (1937-)

Maze, Inv. PE262

So Ad Men Became Depth Men

Derek Boshier (1937-)

So Ad Men Became Depth Men, Inv. PE261

The Stage

Derrick Woodham (1940-)

The Stage, Inv. EE16

Head of E.O.W.

Frank Auerbach (1931-)

Head of E.O.W., 1956-1957 / Inv. DE1

White

Garth Evans (1934-)

White, Inv. RE16

Cock Door

Gilbert & George

Cock Door, Inv. 97FE64

Madrid

Gillian Ayres (1930-2018)

Madrid, Inv. 93PE274

Send Off

Gillian Ayres (1930-2018)

Send Off, Inv. PE273

untitled

Gillian Ayres (1930-2018)

untitled, Inv. DE6

Eyes Flames herbs Chang heart hands feet

Hamish Fulton (1946-)

Eyes Flames herbs Chang heart hands feet, Inv. 86FE3

February 1961

Harold Cohen (1928-2016)

February 1961, Inv. PE256

Mr. and Mrs. Patrick Caulfield

Howard Hodgkin (1932-2017)

Mr. and Mrs. Patrick Caulfield, 1969/1970 / Inv. PE223

Giusti Allusion

Ian Stephenson (1934-2000)

Giusti Allusion, Inv. PE141

Volution

Isaac Witkin (1936-)

Volution, Inv. EE21

Concord

Jeremy Moon (1934-1973)

Concord, Inv. PE224

Multiple Painting - Twin

Joe Tilson (1928-)

Multiple Painting - Twin, Inv. RE4

Xanadu

Joe Tilson (1928-)

Xanadu, Inv. PE137

6.62

John Hoyland (1934-)

6.62, Inv. PE209

No. 8.7.61

John Hoyland (1934-)

No. 8.7.61, Inv. PE208

V

Julian Opie (1958-)

V, Inv. 91EE44

Shipbuilding on the Clyde Part 1- The Old Man´s Song

Ken Currie (1960-)

Shipbuilding on the Clyde Part 1- The Old Man´s Song, Inv. DE115

Screw Mobile

Kenneth Martin (1905-1984)

Screw Mobile, Inv. EE2

Head of Seedo IV

Leon Kossoff (1926-2019)

Head of Seedo IV, 1958-1959 / Inv. DE20

Lace

Lisa Milroy (1959-)

Lace, Inv. 87PE70

Cambridge January 1969

Mark Lancaster (1938-)

Cambridge January 1969, Inv. PE188

School - Classroom

Mark Wallinger (1959-)

School - Classroom, 1990 / Inv. 91PE79

Pierced Relief

Mary Martin (1907-1969)

Pierced Relief, Inv. RE8

White Faced Relief

Mary Martin (1907-1969)

White Faced Relief, Inv. RE7

Nude

Michael Andrews (1928-1995)

Nude, 1959-1961 / Inv. PE266

The Family in the Garden

Michael Andrews (1928-1995)

The Family in the Garden, 1959-1963 / Inv. PE270

Bowbend

Michael Bolus (1934-2013)

Bowbend, Inv. EE25

Red Counter Pink

Michael Kidner (1917-2009)

Red Counter Pink, Inv. PE190

View of the Bay

Patrick Caulfield (1936-2005)

View of the Bay, Inv. PE250

Blue Painting- Venetian Disc and Black Column

Patrick Heron (1920-1999)

Blue Painting- Venetian Disc and Black Column, Inv. PE214

Dirty Lemon, Three Shapes

Patrick Heron (1920-1999)

Dirty Lemon, Three Shapes, Inv. DE17

Violet and Blues

Patrick Heron (1920-1999)

Violet and Blues, Inv. DE16

Untitled No.36

Paul Huxley (1938-)

Untitled No.36, Julho-Novembro de 1964 / Inv. PE222

Love Wall

Peter Blake (1932-)

Love Wall, Inv. PE128

Rising Wind

Peter Lanyon (1918-1964)

Rising Wind, Inv. PE187

For Men Only - Starring MM and BB

Peter Phillips (1939-)

For Men Only - Starring MM and BB, Inv. PE168

INsuperSET

Peter Phillips (1939-)

INsuperSET, Inv. PE167

Manifestation

Peter Sedgley (1930-)

Manifestation, Inv. PE151

Yellow Leaf

Rachel Whiteread (1963-)

Yellow Leaf, Inv. 91EE43

Package

Richard Smith (1931-2016)

Package, Inv. PE148

The Lonely Surfer

Richard Smith (1931-2016)

The Lonely Surfer, Inv. PE147

Painting n. 6

Robyn Denny (1930-)

Painting n. 6, Inv. PE237

Desolate Beach

Roger Hilton (1911-1975)

Desolate Beach, Inv. PE206

The Long Walk

Roger Hilton (1911-1975)

The Long Walk, Inv. PE205

English Landscape with a Disruptive Gene

Steven Campbell (1954-2007)

English Landscape with a Disruptive Gene, Inv. 87PE74

Red, Black and White "O"

Terry Frost (1915-2003)

Red, Black and White "O", Inv. PE231

White Figure

Terry Frost (1915-2003)

White Figure, Inv. PE230

Biological Landscape

Tim Head (1946-)

Biological Landscape, 1985-1987 / Inv. 90FE25

Pavan

Tim Scott (1937-)

Pavan, 1964-1965 / Inv. EE22

Cézanne Fragments 1 & 2

Tom Phillips (1937-)

Cézanne Fragments 1 & 2, 1970-1971 / Inv. PE171

Abstract in White, Black and Maroon

Victor Pasmore (1908-1998)

Abstract in White, Black and Maroon, 1956-1957 / Inv. 88RE10

Summer

William Scott (1913-1989)

Summer, Inv. PE150

Cock Door

Gilbert & George

Cock Door, Inv. 97FE64


Eventos Paralelos

Mesa-redonda / Debate / Conversa

[A Ilha do Tesouro]

8 fev 1997
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna – Sala Polivalente
Lisboa, Portugal
Exibição audiovisual

Videos sobre Arte Britânica

11 mar 1997 – 27 mar 1997
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna – Sala Polivalente
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

[A Ilha do Tesouro. Uma Perspectiva Sobre Arte Britânica Contemporânea]

fev 1997 – mai 1997
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal

Publicações


Fotografias

Jorge Molder, Pedro Tamen, Cristina Sena da Fonseca e Rui Sanches (da esq. para a dir.)
Pedro Tamen (à esq.), Ruy Vieira Nery (centro, dir.)
Rui Vieira Nery (à dir.)
Pedro Tamen (atrás, esq.), Jorge Sampaio (ao centro), Jorge Molder (centro, dir.) e Rui Vieira Nery (à dir.)

Multimédia


Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Presidência), Lisboa / PRES 01901

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém convites para a Comissão de Honra, correspondência interna e externa, programa para o dia da inauguração e lista de convidados e ementa do almoço realizado no dia da inauguração. 1996 – 1997

Arquivos Gulbenkian (ACARTE), Lisboa / ACARTE 00758

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém documentos referentes à produção de vídeo e programação. 1996 – 1997


Exposições Relacionadas

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