Qual é o papel da epistasia durante a especiação e hibridização?
Quando há um cruzamento entre populações, as interações epistáticas podem resultar em barreiras ao fluxo de genes. O grupo de investigação desenvolve modelos para caraterizar a dinâmica temporal das frequências alélicas dos alelos epistáticos e para quantificar a contribuição da epistasia para o processo de especiação.
Qual é a paisagem adaptativa do número anómalo de centríolos?
Os investigadores do grupo usam os modelos de mutação-seleção, para estudar a evolução de populações de células cancerígenas e quantificar as forças mutagénicas e seletivas que atuam sobre os centríolos (que estão presentes em número excessivo em casos de cancro) ao nível dos diferentes tipos e estágios de cancro. Em colaboração com o laboratório de Mónica Bettencourt-Dias, quantificamos a dinâmica em tempo real da amplificação dos centríolos em populações de células cancerígenas.
Como podem os vírus escapar aos efeitos das drogas mutagénicas?
Com base na teoria de “mutational meltdown”, modelam diferentes mecanismos de adaptação dos vírus a drogas mutagénicas. Com base em dados genómicos temporais, quantificam as probabilidades de resgate evolutivo e avaliam a capacidade de identificar assinaturas de tal adaptação. Em colaboração com o laboratório de Maria João Amorim, realizam evolução experimental de forma a avaliar as hipóteses do modelo.