IGC disponibiliza recursos a hospitais durante a pandemia

Cientistas integram os laboratórios de diagnóstico para aumentar capacidade de resposta
03 abr 2020

São já 76 os cientistas do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), recursos humanos altamente qualificados e formados, disponíveis para integrar as equipas dos laboratórios de diagnóstico de vários Hospitais que realizam testes ao COVID-19. Num momento em que Portugal se está a reorganizar, para fazer face à pandemia provocada pela COVID-19 e ao crescente aumento de pedidos de testes nos laboratórios dos Hospitais, que são críticos para evitar a propagação da doença, é necessário desencadear medidas de contingência de forma aumentar a capacidade de resposta dos serviços.

 

Mónica Bettencourt Dias, Diretora do IGC, entende que numa altura em que é necessário o envolvimento de todos “o Instituto Gulbenkian de Ciência tem de ser parte da solução com estratégias em várias frentes, a mais premente a nível do diagnóstico: fazendo testes no equipamento da unidade de genómica do IGC, desenvolvendo testes alternativos, e tendo cientistas onde são precisos, em particular nos hospitais”.

 

O Centro Hospitalar Lisboa Ocidental é uma das primeiras unidades hospitalares da região de Lisboa e Vale do Tejo a reforçar as suas equipas. Os investigadores do IGC já começaram a integrar as equipas dos laboratórios que funcionam em turnos de 24 horas por dia, 7 dias por semana, e onde a quantidade de pedidos de testes ao COVID-19 vai aumentar progressivamente nas próximas semanas.

 

 “Nós conhecemos as técnicas e os equipamentos e podemos rapidamente ajudar a aumentar a capacidade de resposta destes laboratórios. Fui muito bem recebida na equipa e é muito gratificante poder contribuir neste momento tão desafiante que vivemos” afirma Sílvia Costa, investigadora do IGC, uma das primeiras voluntárias a iniciar a colaboração Laboratório de Microbiologia Clínica e Biologia Molecular do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.

 

O laboratório funciona em turnos, 24horas por dia, 7 dias por semana e “toda a ajuda é bem-vinda”, como relata Cristina Toscano, Responsável do Laboratório de Microbiologia Clínica e Biologia Molecular do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.  “Os investigadores do IGC integram as nossas equipas e, numa primeira fase recebem formação para se adaptarem aos nossos circuitos de trabalho e equipamentos e, posteriormente, garantem um reforço das equipas dedicadas ao diagnóstico da COVID-19, o que nos permite aumentar a capacidade de resposta numa altura de crescente procura”. 

 

Aos investigadores do IGC já se juntaram outros da Fundação Champalimaud e uma segunda unidade Hospitalar vai começar a integrar investigadores nos laboratórios, o Hospital Fernando da Fonseca. Há muitos investigadores a querer contribuir quer nos hospitais quer neste esforço comum, um exemplo que serve de prova da sinergia entre centros de investigação e hospitais nesta luta contra a COVID19.

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