COVID-19: vacinas de mRNA requerem duas doses para resposta imunitária homogénea na população
Novo estudo do Instituto Gulbenkian de Ciência publicado na Nature Communications apresenta dados relevantes acerca da imunidade à COVID-19 em profissionais de saúde e em residentes em lares em resposta à vacina da Pfizer/BioNTech.
O estudo demonstra que as respostas imunitárias após uma dose única da vacina são bastante heterogéneas e mais ténues em faixas etárias mais elevadas. A segunda dose, por outro lado, normaliza a presença de anticorpos IgG contra a proteína spike do SARS-CoV-2 em todas as idades.
Os resultados, obtidos no contexto do projeto INFO-VAC coordenado por Jocelyne Demengeot e Carlos Penha-Gonçalves, indicam que as duas doses das vacinas de mRNA são necessárias para que se alcance uma resposta imunitária homogénea em toda a população e que o intervalo entre as administrações não deve ser prolongado. O estudo realça ainda a importância dos rastreios serológicos após a vacinação, nomeadamente em idosos e em indivíduos imunocomprometidos.
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