Diogo Pimentão
Vive e trabalha em Londres. Estudou no Ar.Co, Lisboa. Começou a expor nos anos 2000. Em Portugal, as suas últimas exposições individuais foram realizadas na Galeria Cristina Guerra, no Museu de Arte Contemporânea – Coleção António Cachola e na Galeria Múrias Centeno em 2014.
No estrangeiro, as suas duas últimas exposições foram Disjunctive na galeria Until Then, Paris, e Desiquilibrium Displacement, no IMMA – Irish Museum of Modern Art, Dublin.
Está representado em coleções como Centre Georges Pompidou, Paris; Coleção Pomeranz , Viena; Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Fundação Portugal Telecom, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Fundação de Serralves, Porto, Fundação EDP, Lisboa, Museu de Arte Contemporânea – Coleção António Cachola, Elvas; Fundação Leal Rios, Lisboa; Thaddaeus Ropac, Salzburgo, entre outras.
A prática do desenho, sobretudo a grafite sólido, é o eixo central do seu trabalho: concebe-a como forma de contacto entre uma matéria e um suporte através de um gesto repetitivo, por vezes cego ou protocolar. A sua pesquisa associa o aleatório a uma técnica dominada, através do rasto e das marcas, da linha ou do traço. A folha pode ser dobrada, enterrada em suportes, ou colocada no chão de modo a adquirir movimento.
Roupas e livros podem surgir pontualmente, com o estatuto de imagem e de escultura, entre o vazio de um corpo ou de uma voz ausente e a possibilidade de uma imagem ou de um conceito que os anima. A performance é uma forma de partilha da experiência alargada do desenho e da sua feitura, dando a ver como sons e gestos a integram.