Vítor Manaças

1934

Instalação provisória das obras da Coleção Calouste Gulbenkian no Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras (1963; 1965); Design de interiores para a Sede e Museu Calouste Gulbenkian (1967 – 1969); Projeto de museografia do Museu Calouste Gulbenkian (1970 – 1994); Projeto museográfico do Centro de Arte Moderna (1981)

13 Exposições

Vítor Manaças concluiu o Curso Especial de Escultura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1962, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian no Reino Unido em 1978, para investigação no campo da museografia e do ensino do design, sob a orientação do arquiteto Sir Leslie Martin. Em 1980, licenciou-se em Design de Equipamento na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (ESBAL), seguindo-se o mestrado em História da Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1992) e o doutoramento em Belas-Artes na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), com a tese «Percursos de Design em Portugal» (2006). Lecionou na FBAUL e na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia. Foi um dos fundadores da Associação Portuguesa de Designers.
No âmbito da sua carreira artística, participou em várias exposições de design, destacando-se as duas primeiras edições da Exposição de Design Português (1971, 1973), o Concurso Internacional para Vidro Manual na Fundação Calouste Gulbenkian (1972), onde obteve Menção Honrosa, e a exposição «Design como Desígnio», na Casa da Cerca, em Almada (1995). Foi também comissário e colaborou na organização de diversas exposições, como a dos Prémios Nacionais de Design, no Centro Cultural de Belém (2000). Em ateliê próprio, desenvolveu inúmeros projetos museográficos, como o da 5.ª Bienal de Escultura e Desenho das Caldas da Rainha (1983), o projeto museográfico do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia (1987), em colaboração com o designer Jorge Alves, e, mais recentemente, o projeto e coordenação-executiva da exposição «Belas-Artes da Academia: HOJE» (2019), no Museu do Dinheiro.
Na Fundação Calouste Gulbenkian, esteve envolvido em vários projetos, no âmbito da museografia e do design de exposições e respetivos catálogos e cartazes. Entre 1963 e 1965, integrou a equipa que estudou a instalação provisória das obras da Coleção Calouste Gulbenkian no Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras. Entre 1967 e 1969, integrou uma das equipas que estudou o design de interiores para a Sede e Museu. Em equipa com Rogério Ribeiro e com Sommer Ribeiro, foi autor do projeto de museografia do Museu Calouste Gulbenkian. Entre 1970 e 1994, projetou várias exposições, por exemplo: «Naum Gabo» e «Arpad Szenes» (1972); «Rodin» (1973); «David Hockney» (1977); «Henry Moore: Escultura» (1981); «Calouste Sarkis Gulbenkian: Uma doação ao Museu Nacional de Arte Antiga» (1994); «Um Olhar sobre as Reservas: Tapetes Orientais» (1985). Em 1981, integrou a equipa que trabalhou o projeto museográfico do Centro de Arte Moderna e, em 1982, desenhou vários projetos expositivos para a Sala Lalique, na Coleção do Fundador.


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