Sem título (Fonte de Sintra)

N.º Inv.
ADP203
Data
1988
Materiais e técnicas
Tinta acrílica sobre madeira
Medidas
32 x 38,2 cm
Proveniência
Coleção privada
Inscrições

«A. Dacosta 88»
[frente, canto inferior direito]

Esta obra, de 1985, exposta pela primeira vez na exposição «António Dacosta “O Trabalho das nossas mãos”», na Fundação Cupertino Miranda, em 1999, apresenta o signo de referência de uma das mais marcantes séries do segundo ciclo de produção de Dacosta, sendo um exemplo da persistência da série.

Esta é uma das mais marcantes séries do pintor da década de 1980, onde o diferimento espacial e temporal da memória, enquanto evocação poética, é uma questão central. A série também foi das primeiras a incorporar elementos ou sinais de teor mais figurativo, bem como uma maior assimilação da picturalidade, e menos da colagem, sendo decisiva na gestação da mitografia dessa década. A série desenvolveu-se enquanto evocação de um lugar de onde advém a memória e a saudade, sendo recorrente até aos finais da sua produção. A fonte, cujo jato de água se firmava como o verdadeiro signo identificador da série, através de um brasão simplificado num arabesco simétrico, convoca dimensões de purificação e origem. Para Dacosta, as Fontes de Sintra «são metáforas amorosas», e Sintra o «lugar onde melhor senti a magia do jato das águas… o amor em suma» (António Dacosta, declaração no filme António Dacosta – Pintor Europeu das Ilhas, 1984).


Exposições


Bibliografia


Antologia Crítica


Obras Relacionadas

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.