Sem título (Jarro e Fonte de Sintra)

N.º Inv.
ADP183
Data
1984
Materiais e técnicas
Tinta acrílica sobre tela
Medidas
19 x 24 cm
Proveniência
Col. Francisco Duarte Manoel de Meirelles
Inscrições

«A. Dacosta
84»
[frente, canto inferior direito]

Esta obra, de 1984, foi exposta pela primeira vez na exposição individual de António Dacosta no Museu de Serralves, em 2006, pertencendo então a Francisco Duarte Manoel de Meirelles. 

Esta é uma das mais marcantes séries do pintor da década de 1980, onde o diferimento espacial e temporal da memória, enquanto evocação poética, é uma questão central. A série também foi das primeiras a incorporar elementos ou sinais de teor mais figurativo, bem como uma maior assimilação da picturalidade, e menos da colagem, sendo decisiva na gestação da mitografia dessa década. A série desenvolveu-se enquanto evocação de um lugar de onde advém a memória e a saudade, sendo recorrente até aos finais da sua produção. A fonte, cujo jato de água se firmava como o verdadeiro signo identificador da série, através de um brasão simplificado num arabesco simétrico, convoca dimensões de purificação e origem. Para Dacosta, as Fontes de Sintra «são metáforas amorosas», e Sintra o «lugar onde melhor senti a magia do jato das águas… o amor em suma» (António Dacosta, declaração no filme António Dacosta – Pintor Europeu das Ilhas, 1984). Nesta pintura pode observar-se o típico signo que na pintura de Dacosta caracterizou as Fontes de Sintra em diálogo com um jarro vermelho em primeiro plano.


Exposições


Bibliografia


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