Fonte de Sintra

N.º Inv.
ADP440
Data
1984
Materiais e técnicas
Tinta acrílica e pastel sobre cartão
Medidas
16 x 23 cm
Proveniência
Col. José Carlos Telo de Morais
Inscrições

«A. Dacosta
84»
[frente, canto inferior direito]

Esta pintura, da série Fontes de Sintra de 1984, foi adquirida em junho de 2009 por José Carlos Telo de Morais no leilão Antiguidades e Obras de Arte – Pintura, Pratas e Jóias da leiloeira Cabral Mocada.

Esta é uma das mais marcantes séries do pintor da década de 1980, onde o diferimento espacial e temporal da memória, enquanto evocação poética, é uma questão central. A série também foi das primeiras a incorporar elementos ou sinais de teor mais figurativo, bem como uma maior assimilação da picturalidade, e menos da colagem, sendo decisiva na gestação da mitografia dessa década. A série desenvolveu-se enquanto evocação de um lugar de onde advém a memória e a saudade, sendo recorrente até aos finais da sua produção. A fonte, cujo jato de água se firmava como o verdadeiro signo identificador da série, através de um brasão simplificado num arabesco simétrico, convoca dimensões de purificação e origem. Para Dacosta, as Fontes de Sintra «são metáforas amorosas», e Sintra o «lugar onde melhor senti a magia do jato das águas… o amor em suma» (António Dacosta, declaração no filme António Dacosta – Pintor Europeu das Ilhas, 1984). Neste caso, a mancha assume uma expressão na superfície que retira o signo dos jatos de água da série do seu paralelismo tradicional.


Bibliografia


Antologia Crítica


Obras Relacionadas

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.