Fonte de Sintra

N.º Inv.
ADP252
Data
c. 1987
Materiais e técnicas
Tinta acrílica sobre madeira (tampa de gaveta)
Medidas
35,2 x 41,2 cm
Proveniência
Col. P.O.P
Inscrições

Sem inscrições

Esta obra, exposta pela primeira vez na Fundação Cupertino Miranda em 1999, na exposição «António Dacosta “O Trabalho das Nossas Mãos”», pertence à coleção P.O.P.

Esta é uma das mais marcantes séries do pintor na década de 1980, onde o diferimento espacial e temporal da memória, enquanto evocação poética, é uma questão central. A série também foi das primeiras a incorporar elementos ou sinais de teor mais figurativo, bem como uma maior assimilação da picturalidade, e menos da colagem, sendo decisiva na gestação da mitografia dessa década. A série desenvolveu-se enquanto evocação de um lugar de onde advém a memória e a saudade, sendo recorrente até aos finais da sua produção. A fonte, cujo jato de água se firmava como o verdadeiro signo identificador da série, através de um brasão simplificado num arabesco simétrico, convoca dimensões de purificação e origem. Para Dacosta, as Fontes de Sintra «são metáforas amorosas», e Sintra o «lugar onde melhor senti a magia do jato das águas… o amor em suma» (António Dacosta, declaração no filme António Dacosta – Pintor Europeu das Ilhas, 1984). É uma das obras da série mais escurecidas, carregada de marrons densos, assinalando as tendências cromáticas do pintor nos últimos anos de produção.


Exposições


Bibliografia


Antologia Crítica


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