Fonte de Sintra

N.º Inv.
ADD169
Data
c. 1985
Materiais e técnicas
Tinta acrílica e pastel sobre papel
Medidas
32 x 50,5 cm
Proveniência
Col. Lisa Dacosta
Inscrições

Sem inscrições

Esta obra foi realizada por António Dacosta como uma oferta para a mãe da sua esposa Miriam, Renata Rewald, que anos mais tarde a terá oferecido à sua neta Lisa Dacosta. Nesta pintura pode-se observar, ao centro em baixo, o signo que na pintura de Dacosta caracterizou as Fontes de Sintra.

Esta é uma das mais marcantes séries do pintor da década de 1980, onde o diferimento espacial e temporal da memória, enquanto evocação poética, é uma questão central. A série também foi das primeiras a incorporar elementos ou sinais de teor mais figurativo, bem como uma maior assimilação da picturalidade, e menos da colagem, sendo decisiva na gestação da mitografia dessa década. A série desenvolveu-se enquanto evocação de um lugar de onde advém a memória e a saudade, sendo recorrente até aos finais da sua produção. A fonte, cujo jato de água se firmava como o verdadeiro signo identificador da série, através de um brasão simplificado num arabesco simétrico, convoca dimensões de purificação e origem. Para Dacosta, as Fontes de Sintra «são metáforas amorosas», e Sintra o «lugar onde melhor senti a magia do jato das águas… o amor em suma» (António Dacosta, declaração no filme António Dacosta – Pintor Europeu das Ilhas, 1984).


Exposições


Bibliografia


Antologia Crítica


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