Sem título (Fonte de Sintra)

N.º Inv.
ADP106
Data
c. 1978
Materiais e técnicas
Tinta acrílica sobre tecido colado em moldura de madeira
Medidas
20 x 20 cm (moldura)
Proveniência
Coleção privada
Inscrições

Sem inscrições

Durante a década de 1970, Dacosta retomava a produção artística, iniciando uma fase de experimentação plástica, realizando obras para um círculo íntimo e muitas vezes com o descomprometimento de serem «brincadeiras» para os seus filhos. Nesta pintura, por exemplo, o tecido utilizado para o seu suporte pertencia a um vestido de sua filha Lisa Dacosta, a quem a obra pertenceu até 2021, o que nos mostra o carácter experimental desta fase. Em fevereiro de 2021, a obra foi adquirida por um colecionador privado residente em Coimbra.

É também uma das primeiras vezes em que surge o signo da «fonte de Sintra» (dois arabescos brancos simétricos, esquematizando o jato de água), visível ao centro em baixo, sendo este o motivo de uma das séries mais marcantes que o pintor viria a desenvolver na década de 1980. A série desenvolveu-se enquanto evocação de um lugar de onde advém a memória e a saudade, sendo recorrente até aos finais da sua produção. A fonte, cujo jato de água se firmava como o verdadeiro signo identificador da série, através de um brasão simplificado num arabesco simétrico, convoca dimensões de purificação e origem. 

 


Exposições

  • Individual

Dacosta Íntimo

2004 – 2005 / Museu de Angra do Heroísmo, Angra do Heroísmo, Açores


Bibliografia


Antologia Crítica


Obras Relacionadas

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