Fonte de Sintra

N.º Inv.
ADP431
Data
1983
Materiais e técnicas
Tinta acrílica sobre madeira
Medidas
72,5 x 89 cm
Proveniência
Obra não localizada
Inscrições

Sem inscrições

Esta obra da série Fonte de Sintra, de 1983, foi apresentada na exposição individual de António Dacosta na Galeria Zen, em 1984, que juntamente com a exposição de 1983 na Galeria 111, sublinhava o retorno de Dacosta à produção artística. De localização desconhecida, só se conhece por reprodução sem cor desse catálogo.

Esta é uma das mais marcantes séries do pintor da década de 1980, onde o diferimento espacial e temporal da memória, enquanto evocação poética, é uma questão central. A série também foi das primeiras a incorporar elementos ou sinais de teor mais figurativo, bem como uma maior assimilação da picturalidade, e menos da colagem, sendo decisiva na gestação da mitografia dessa década. A série desenvolveu-se enquanto evocação de um lugar de onde advém a memória e a saudade, sendo recorrente até aos finais da sua produção. A fonte, cujo jato de água se firmava como o verdadeiro signo identificador da série, através de um brasão simplificado num arabesco simétrico, convoca dimensões de purificação e origem. Para Dacosta, as Fontes de Sintra «são metáforas amorosas», e Sintra o «lugar onde melhor senti a magia do jato das águas… o amor em suma» (António Dacosta, declaração no filme António Dacosta – Pintor Europeu das Ilhas, 1984). Uma das curiosidades desta pintura é a integração de um pato na composição.


Exposições


Bibliografia


Antologia Crítica


Obras Relacionadas

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.