Exposição iconográfica e documental, organizada pelo Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Bibliothèque Nationale de France, assinalando o primeiro centenário do nascimento do compositor francês Hector Berlioz (1803-1869), no âmbito do XIII Festival Gulbenkian de Música. A inauguração contou com a presença do secretário de Estado da Informação e Turismo, César Moreira Baptista.

Foi apresentada no Palácio Foz, em Lisboa, e pretendeu homenagear este compositor francês por intermédio dos seus escritos e da sua obra musical, numa museografia em que os apontamentos escritos são, de acordo com o comissário François Leisure, conservador da secção de música da Bibliothèque National de France, «extraídos do próprio Berlioz, graças às suas Memórias, graças às suas cartas, que é onde o músico se mostra a si mesmo com mais verdade» (Exposição Comemorativa do Centenário da Morte de Hector Berlioz, 1969).

A mostra reuniu um conjunto de objetos pessoais do compositor, expostos em vitrinas, a par de fotografias, livros, partituras, manuscritos, desenhos de figurinos, cartazes e programas, gravuras, desenhos e instrumentos musicais. Segundo as palavras de Leisure no preâmbulo do catálogo da exposição, pretendeu-se centrar o discurso expositivo «nos grandes temas que alimentaram a sua imaginação [de Berlioz] e estão na origem da sua obra» (Ibid.).

Isabel Falcão, 2018