Bernardo Marques. Paisagens

Exposição de um núcleo de desenhos e aguarelas de Bernardo Marques (1898-1962), pertencente à coleção do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão. Os trabalhos expostos, selecionados por Alice da Costa Guerra, são representativos da fase final do percurso do artista, na qual a paisagem adquire grande protagonismo.
Display of drawings and watercolours by Bernardo Marques (1898-1962) belonging to the Modern Art Centre José de Azeredo Perdigão collection. The works on show, selected by Alice de Costa Guerra, represented the final phase in the artist’s career, when landscapes were a prominent theme.

Exposição de um núcleo de desenhos e aguarelas de Bernardo Marques (1898-1962), pertencente à coleção do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (CAMJAP).

Apresentada na área de exposições rotativas do piso 01 do CAMJAP, esta mostra, comissariada por Alice da Costa Guerra, centrou-se na temática da paisagem, reunindo um conjunto de trabalhos realizados pelo artista na fase final do seu percurso. Estas obras foram incorporadas na coleção do CAMJAP em momentos distintos: algumas foram adquiridas em 1983, ano de inauguração do Centro, outras passaram a ser propriedade da FCG em 1968, por iniciativa do Serviço de Belas-Artes, no decorrer da exposição «Bernardo Marques. Obras de 1950 a 1960» (1966). Em 1989, quando José Sommer Ribeiro e Maria Helena de Freitas comissariam uma exposição retrospetiva da obra do artista, algumas destas paisagens mereceram especial atenção, sendo expostas em contraposição à crítica social e à caricatura da vida moderna que marcaram a obra de Bernardo Marques.

Desenhos a tinta-da-china, lápis litográfico e aguarelas, registos rápidos de traço livre e outros detalhados e coloridos, com diferentes tonalidades de verde, castanho, ocre e cinzento, representam paisagens densas com árvores frondosas e outras quase áridas. Nestes casos, a presença humana é inexistente.

Juntamente com estas paisagens bucólicas são expostas paisagens urbanas, nas quais o artista destaca elementos da natureza, nomeadamente árvores e arbustos, representando-os em perfeita harmonia com as construções, edifícios, arruamentos, praças com estatuária. Nestas, os transeuntes surgem sem identidade, sombras deambulantes, perdendo a relevância de outrora.

Este núcleo é representativo do modo como a prática do desenho acompanhava o dia-a-dia de Bernardo Marques, como forma de reflexão e expressão.

A esta exposição seguiu-se «Fernando Lemos. Amigos Artistas», patente entre 1 de abril e 4 janeiro de 2004.

Mariana Roquette Teixeira, 2019


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

s/título

Bernardo Marques (1898-1962)

s/título, Inv. DP26

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Bernardo Marques (1898-1962)

s/título, Inv. DP28

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Bernardo Marques (1898-1962)

s/título, Inv. DP30

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Bernardo Marques (1898-1962)

s/título, Inv. DP35

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Bernardo Marques (1898-1962)

s/título, Inv. DP37

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Bernardo Marques (1898-1962)

s/título, Inv. DP16


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