«Continuando a carac­terização geral da série reto­mamos alguns aspetos impor­tantes que podemos observar numa das maiores obras da série Tau: a figura­ção tende a desaparecer, fi­cando uma espécie de marca solitária (o «T» grego do Tau); a cor retrai-se num cromatismo dessaturado e sujo, dominado por negros, castanhos e cores frias; existe uma atração pelo vazio, que destaca o lugar soli­tário e estruturante do Tau, e já não em contraponto com elementos figurativos, nem como um espaço de fundo em superfície que permite o brotar da figuração — agora ela é esse vazio meditativo onde aparece solitário e sucinto o Tau.»

(DIAS, 2016, p. 315)