Novas exposições 2025

Apresentamos a nova temporada de exposições do CAM, onde se destacam os trabalhos de Paula Rego, Adriana Varejão, Carlos Bunga e Zineb Sedira, uma exposição dedicada à arte britânica e exposições de Julianknxx, Diana Policarpo, Francisca Rocha Gonçalves e Tristany Mundu.

Em fevereiro, apresentamos quatro novos projetos relacionados com o território e a história, que questionam também a relação dos seres humanos com todas as formas de vida não humanas.

A instalação multimédia Ciguatera, de Diana Policarpo, reflete sobre a origem de uma doença humana que ocorre numa ilha remota e é originada pelo consumo de peixe que, por sua vez, consumiu algas provavelmente contaminadas pela atividade humana. Como muitos outros artistas, Diana Policarpo continua a estabelecer um diálogo criativo com a comunidade científica.

Informada também pela metodologia científica, Francisca Rocha Gonçalves criou uma instalação para a Sala do Som que resulta da sua investigação sobre o impacto da poluição sonora gerada pelo homem sobre a vida marinha.

Julianknxx viajou até grandes cidades portuárias da Europa a fim de conhecer as diásporas africanas e revelar histórias comuns informadas pelo desenraizamento e pela migração. Chorus in Rememory of Flight, a instalação de vídeo que expomos no CAM, é um testemunho que celebra estes caminhos e encontros cruzados.

Com Cidade à volta da Cidade, Tristany Mundu cria um retrato da periferia de Lisboa, usando a linha de Sintra como ponto de partida.

No edifício principal da Fundação, Arte Britânica Ponto de Fuga é também uma exposição a não perder. Trata-se de uma análise da arte produzida no Reino Unido nos anos pós-Segunda Guerra Mundial, através da extensa Coleção de Arte Britânica do CAM e da Coleção Berardo. Questionando a noção de arte nacional, apresenta obras de um grande número de artistas que optaram por se refugiar no Reino Unido, enriquecendo o panorama artístico local com novas perspetivas.

Abril trará consigo a inauguração da exposição Paula Rego e Adriana Varejão. Entre os vossos dentes, que coloca em diálogo a obra da grande artista portuguesa recentemente falecida com a de uma reconhecida artista brasileira. Esta exposição revela também as fortes afinidades entre as duas artistas, na sua exploração de temas relacionados com a violência inerente às relações humanas, especialmente no que diz respeito às mulheres, numa sociedade patriarcal, e à colonização.

A artista franco-argelina Zineb Sedira chega ao CAM em setembro. No Espaço Projeto, a sua exposição Standing Here Wondering Which Way to Go parte de uma reflexão em torno das utopias dos anos de 1960, colocando lado a lado cultura e resistência. O título original em inglês, cita uma canção interpretada pela cantora gospel afro-americana Marion Williams no Festival Pan-Africano em Argel em 1969, em torno do qual o projeto se articula.

Carlos Bunga. Habitar a Contradição é a última exposição de 2025. No final do ano, o artista ocupa a Nave e o Mezanino, onde vai apresentar uma das suas exposições mais complexas e pessoais até à data, partindo do desenho A minha primeira casa era uma mulher, de 1975, que representa a mãe do artista: uma figura grávida com uma casa na cabeça e mãos e pés representados como humanos e animais.

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.