A medida estabeleceu que, caso os progenitores optassem por partilhar a licença parental, esta passaria a receber um bónus de 30 dias de licença paga. Para a aprovação desta medida contribuiu o facto de ter havido tanto um consenso político, como das partes interessadas. Já havia um consenso anterior entre os partidos (PS, PSD, BE, PCP) sobre a necessidade de conciliação entre a vida familiar e profissional; e o facto de o Governo ter conseguido que a medida não se traduzisse num custo direto, nem para os empregadores, nem para trabalhadores, sendo totalmente garantida pela Segurança Social, tornou a medida consensual junto dos parceiros sociais.