A realização insistente de quadros

«A realização insistente de quadros sobre “uma fonte, em Sintra”, era quase um ritual com a mesma intenção de atravessar o tempo e reencontrar a festa. “Fontes de Sintra” é uma metáfora amorosa.

“Dois limões em férias” faz-me pensar em Alberto Morávia, nos seus romances “O Desprezo” e “1934”, com a sua surrealizante carga erótica, com o seu Camusiano existencialismo, com a sua redescoberta do vigor dos mitos mediterrânicos, em confronto com o analitismo germânico. Dacosta, quanto a mim, actualizou o Surrealismo figurativo.»

(GONÇALVES, 1991, p. 8)


Bibliografia


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