Conselho Consultivo Jovem 23–24

Imagina CAM Jovens

O CAM abre um espaço para a integração da voz dos jovens na sua ação futura.

Em 2024, o CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian reabrirá as portas do seu edifício ao público com uma nova visão: libertar o poder transformador da arte para gerar mudanças pessoais e sociais. Uma das prioridades é ampliar e aprofundar a relação do CAM com os públicos, em particular os mais jovens.

Para isso, criámos um Conselho Consultivo Jovem (CCJ), composto por nove pessoas que, durante 10 meses, irão refletir com a equipa do CAM sobre as necessidades das novas gerações e liderar processos de mudança, a partir da sua perspetiva, contribuindo com ideias e sugestões, e participando na ação e no desenho da programação do CAM.

Desejamos que esta experiência seja um verdadeiro espaço de escuta e abertura para a participação de jovens na tomada de decisão estratégica do CAM nas áreas de programação, curadoria, coleção, divulgação, comunicação e educação.

Conheça os jovens que fazem parte do Conselho Consultivo Jovem durante o ano letivo 2023-2024.

Carolina Almeida

Carolina Almeida (n. 1999, Lisboa) estudou Biologia Ambiental e Design para Futuros Emergentes. Tem um corpo de trabalho pós-disciplinar, promovendo a colaboração através da troca de conhecimento e da abordagem de temas críticos como o eco-apartheid e a descolonização. Com projetos e abordagens emergentes, Carolina nutre Futuros Colaborativos.

«[Fazer parte do CCJ] Significa crescer coletivamente, conectando diferentes disciplinas e caminhos. É desafiante e importante para a democratização de espaços culturais. No CAM, o coletivo terá a oportunidade de realçar e nutrir interações bottom-up. Pois existem barreiras que só podem ser dissolvidas em comunidade.»

Carolina Almeida

Ema Gonçalves

Ema Gonçalves (n. 1999, Porto) é doutoranda em Estudos de Género, tendo passado anteriormente pela área das Relações e dos Estudos Internacionais. O seu trabalho foca-se no papel do cuidado nos movimentos sociais, interligando resistências e emancipações. É ainda educadora não formal em projetos de participação cívica e membro de diversos coletivos e ativismos.

«Ser parte do Conselho Consultivo Jovem do CAM é acreditar que a cultura é simultaneamente uma poderosa ferramenta, espaço e ação de transformação social. E para alcançar todo o seu potencial é essencial que ela seja criada por e para a comunidade. Somos nove mas estamos aqui por todes!»

Ema Gonçalves

Joel Moreira

Joel Madeira Moreira (n. 1998, Setúbal) cresceu no seio das comunidades timorenses e cabo-verdianas. Após uma passagem pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, estuda História Moderna e Contemporânea no ISCTE-IUL, onde espera desenvolver competências nas áreas da história contemporânea e dos estudos pós-coloniais.

«Para mim, fazer parte deste conselho é uma oportunidade para crescer e fazer crescer; uma oportunidade única para enfrentar o medo de estar vulnerável e amar, criando ao mesmo tempo um espaço onde todos também o possam fazer.»

Joel Moreira

Leonor Rosas

Leonor Rosas (n. 1999, Lisboa) é doutoranda em Antropologia no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde estuda as interações entre memória, património e colonialismo em Lisboa e Bruxelas. As suas principais áreas de interesse são os estudos da memória, os estudos urbanos, a museologia e os movimentos sociais. Colabora com diversas publicações sobre temas relacionados com política, história e cultura. Publicou o livro “de quem se esqueceu Lisboa – a inscrição da memória anticolonial e antirracista no espaço público” em junho de 2023.

«Integrar o Conselho Consultivo Jovem do CAM é um desafio pessoal e coletivo. Por um lado, será um espaço para questionar as minhas próprias ideias através da reflexão conjunta e uma oportunidade única para contactar com o trabalho quotidiano de uma instituição museológica. Por outro lado, será um espaço coletivo de imaginação e construção de uma sociedade mais justa, na qual a cultura é para todas as pessoas.»

Leopoldina Fekayamãle

Leopoldina Fekyamãle (n. 1995, Namibe, Angola) é ativista feminista pelos direitos humanos. Frequenta o mestrado em Mitos Contemporâneos: Literaturas, Artes e Culturas na Universidade Nova de Lisboa e é licenciada em Ensino do Português pelo ISCED-Huíla. Tem-se dedicado a projetos focados em tornar o livro acessível a todas as pessoas, sobretudo àquelas que não os podem comprar. É mentora e cocoordenadora do Mbanje do Livro, uma biblioteca comunitária em funcionamento no Namibe, em Angola. Foi professora de Literatura em Angola.

«Estar no Conselho Consultivo do CAM materializa uma das coisas que mais me dá energia na vida: o desafio de pensar individual e coletivamente em caminhos inovadores e humanistas, que todos podemos adotar para construção de futuros sociais melhores e equitativos – tudo por meio da arte!»

Leopoldina Fekayamãle

Margarida Bezerra Bastos

Margarida Bezerra Bastos (n. 2000, Porto) é uma artista interdisciplinar. Frequenta o mestrado em Artes Plásticas-Desenho na FBAUP e Artes Cénicas-Interpretação e Direção Artística na ESMAE. Tem o 8.º grau em Piano-CMP e é licenciada em Artes Plásticas e em Programação e Produção Cultural pela ESAD.CR. No seu trabalho explora as ideias de memória e identidade, tecnologia, questões de género e práticas participativas e colaborativas em performances, instalações multimédia, desenhos instrutórios e sound art. Participou no projeto 15-25 Imagina na Fundação Calouste Gulbenkian.

«Aproveitar a oportunidade de ver o CAM de dentro para fora, analisar o processo invisível do dar a ver e conhecer. Escutar as histórias esquecidas e cosê-las! Juntar-me no desafio do trás para a frente, no fora do dentro e nos gestos simples, nos sons do avesso, na voz do CAM.»

Margarida Bezerra Bastos

Rafael Oliveira

Rafael de Oliveira aka oxyretronave (n. 1998, Luanda, Angola) é um artista visual multidisciplinar afrofuturista da diáspora que expressa a sua visão do mundo através da imagem. A fotografar desde os 6 anos, oscila entre retratos figurativos e composições abstratas, tendo explorado as suas capacidades artísticas através da representação, realização, direção de fotografia e residências. É Head of Media do coletivo The blacker the Berry, membro fundador da rádio comunitária KANDANDO e criador do projeto Kura, que se foca na descentralização cultural para o interior do país. No seu trabalho explora as ideias de identidade, de cultura e da experiência humana.

«O mundo está em constante mudança. Pelo Amor e pela Paz, pela Arte e pela Cultura, espero com este conselho de mentes jovens contribuir para um futuro com um ar mais esperançoso para o todo.»

Rafael Oliveira

Vicente Megre

Vicente Megre (n. 2003, Coimbra) frequenta o 3.º ano de Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico. É consultor da Junitec-Júnior, Empresa do IST, no âmbito da qual realiza projetos de consultoria tecnológica. Frequentou, em julho de 2023, a European Innovation Academy (EIA), cujo objetivo era a criação de uma start-up com uma equipa multicultural. Possui um certificado em Fintech conferido pela Universidade de Chicago. Foi vencedor das Olimpíadas da Química em 2018 (prémio coletivo). Apaixonado por aprender, gosta de colocar a sua experiência ao serviço de outras áreas do saber.

«A arte é um ato de decifração do mundo que nos rodeia. Por isso, por um lado, busco nesta oportunidade o alargamento do meu ser através dos olhares dos outros e do seu sentir. Por outro lado, procurarei as formas de, em conjunto, contagiar os outros jovens para viver este processo de olhar a realidade de uma forma mais crítica e incisiva.»

Vicente Megre

Yeri Varela

Yeri Varela (n. 2001, Sintra) terminou recentemente uma licenciatura em Mediação Artística e Cultural. Tem trabalhado em projetos comunitários com jovens, com foco na arte participativa e na reinserção no sistema educativo e profissional. Atualmente trabalha nos serviços educativos de uma companhia de teatro/centro de difusão cultural como mediadora artística e cultural e é cantora.

«Fazer parte deste novo desafio é sem dúvida entusiasmante! Sinto que posso ter um papel ativo na integração de novos públicos no CAM através do trabalho em equipa. Para mim fazer parte deste projeto é fazer parte da inovação.»

Yeri Varela

 

 

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