Aquisições de 2021
Reunindo praticamente 12 000 obras de arte moderna e contemporânea, o Centro de Arte Moderna continua a enriquecer a sua Coleção com incorporações anuais, entre aquisições e doações, prosseguindo com a estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian. No ano de 2021 juntaram-se várias novas obras, reforçando a presença de alguns nomes já reconhecidos e marcando a entrada de novos artistas.
Várias destas novas aquisições foram realizadas no seguimento de exposições, como foi o caso das obras de Grada Kilomba (dois filmes), Patrícia Garrido (uma escultura), Inês Botelho (uma escultura) e Maria Capelo (duas pinturas), cujas obras foram apresentadas na exposição Tudo o que eu quero. Do mesmo modo, na sequência das exposições Fernão Cruz. Morder o Pó (a decorrer) e Manon de Boer. Downtime/Tempo de Respiração (31 de janeiro a 13 de abril de 2020), o CAM comprou três pinturas e três esculturas de Fernão Cruz e dois filmes de Manon de Boer.
Durante 2021, foram adquiridas obras de várias tipologias, como pinturas, desenhos, serigrafias, fotografias, esculturas e vídeos. Entre as incorporações incluem-se peças mais históricas, de António Costa Pinheiro (uma instalação) e Jorge Pinheiro (uma pintura); artistas com alguma representação na coleção, mas que viram o seu núcleo de obras reforçado, como é o caso de Augusto Alves da Silva (uma fotografia), Fernanda Fragateiro (uma escultura), Jorge Queiroz (um desenho e três pinturas), Victor Pires Vieira (oito desenhos), Gabriel Abrantes (um filme) e Renée Gagnon (dez gravuras); o jovem artista Jaime Welsh, recentemente bolseiro da FCG, entrou na Coleção com duas fotografias datadas de 2021.
Foram ainda incorporadas, por meio de doação, esculturas de Georg Scheele, Joana Vasconcelos, João Charters de Almeida, João Cutileiro e Pedro Valdez Cardoso. As aquisições anuais são realizadas com o propósito de enriquecer a Coleção, reforçar a sua importância e relevância e promover novas leituras e perspetivas deste valioso acervo.