O Museu Gulbenkian celebra o 120.º aniversário do nascimento de Sarah Affonso, pintora portuguesa modernista cuja obra tem sido muito pouco investigada e exposta. Muitas vezes recordada como a mulher de Almada Negreiros, é uma artista de nome reconhecido e tem um percurso próprio, de assinalável qualidade, que aqui nos propomos revisitar.
Esta exposição centra-se na particular relação de Sarah Affonso (1899-1983) com a arte e a cultura popular do Minho, que tão fortemente a marcou desde os anos da sua infância e adolescência em Viana do Castelo, entre 1904 e 1915.
Destes anos, a artista guardará na memória o especial caráter da terra minhota, das suas tradições, das feiras, procissões e romarias que ganham protagonismo na sua obra a partir de 1932-1933.
Apesar do retrato ter sido a grande marca autoral da sua obra, a artista abandona este registo, preferindo integrar determinados aspetos do vernáculo minhoto nas suas composições.
A exposição apresenta, em paralelo, as obras de Sarah Affonso com os objetos cerâmicos, têxteis, de ourivesaria, que formam parte do léxico visual que a inspirou e onde se incluem empréstimos de museus e colecionadores portugueses.
O Museu Calouste Gulbenkian associa-se ao Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, que assinala este aniversário com uma exposição sobre a artista, a inaugurar em setembro deste ano.
Curadoria: Ana Vasconcelos
Finissage das exposições de verão
No dia 4 de outubro o Museu realiza uma finissage das exposições de verão, O Gosto Pela Arte Islâmica e Sarah Affonso e a Arte Popular do Minho, com um programa que inclui leituras encenadas, música, mesas-redondas, visitas-expresso com os curadores e designers de exposição, conversas com convidados especiais.
Neste dia, as exposições têm entrada gratuita a partir das 17:00 e até às 24:00.
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VÍDEOS
VISTA GERAL DA EXPOSIÇÃO
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