E agora que as portas reabrem?

Que desafios enfrentam os museus

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Ciclo de conversas – Quantos museus há num museu?

O fecho dos museus nos últimos dois meses criou um espaço de sobressaltos mas também de reflexão. De que forma este encerramento influenciou a nossa forma de pensarmos os museus? Que implicações poderá ter para o futuro? E agora que a progressiva reabertura começa a ser uma possibilidade desejamos regressar ao que éramos antes? Podemos fazê-lo? Que aprendizagens podemos retirar do período que estamos a atravessar? Haverá vantagens em desacelerar, em tornarmo-nos mais locais, mais sustentáveis? Como voltaremos a promover o contacto direto com os objetos e com as pessoas? Serão estas perspetivas incompatíveis?

À conversa com Penelope Curtis (diretora do Museu Calouste Gulbenkian), Manuel Fontán del Junco (Fundación Juan March, Espanha), Katarina Pierre (Bildmuseet, Suécia) e Maria Vlachou (Acesso Cultura – moderação) sobre os desafios enfrentados pelos museus na situação contemporânea e as suas propostas de futuro.


TRANSMISSÃO 


ORADORES

Katarina Pierre é diretora do Bildmuseet da Umeå University. Sob a sua direção, o Bildmuseet estabeleceu-se como uma das instituições-chave no campo da arte contemporânea internacional. Katarina tem sido instrumental no desenvolvimento do perfil artístico do Bildmuseet, fazendo a curadoria e coordenando um grande número de colaborações, que resultaram em exposições acalmadas pela crítica, incluindo, em anos recentes: Grada Kilomba / A World of Illusions (2019), Ângela Ferreira / Pan African Unity Mural (2018), Animalesque / Art Across Species and Beings (2019), John Akomfrah / Purple (2018), Eco Visionaries (2018), Do Ho Suh / Passages (2017), Ana Mendieta (2017),  Jumana Emil Abboud (2017), Perpetual Uncertainty / Contemporary Art in the Nuclear Anthropocene (2016).

Manuel Fontán del Junco é diretor do museu e exposições da Fundación Juan March em Madrid desde janeiro de 2006, além de ser diretor dos dois museus da Fundación: o Museo de Arte Abstracto Español, em Cuenca, e o Muse0 Fundación Juan March, em Palma. Entre 1995 e 2005, foi diretor de três centros europeus do Instituto Cervantes: Bremen, Lisboa e Nápoles/Palermo. Estudou Filosofia em Espanha e na Alemanha e escreveu a sua tese de doutoramento sobre a estética de Kant. Foi autor de várias publicações das áreas da estética, da teoria da arte e dos artistas e de outros assuntos do campo da curadoria. Também traduziu livros e textos de Boris Groys, Peter Sloterdijk, Martin Heidegger, Franz Marc, Daniil Charms, Walker Percy and Paul Klee.

Maria Vlachou é consultora em gestão e comunicação cultural e autora do blogue Musing on Culture(e do livro homónimo), onde escreve sobre cultura, gestão e comunicação cultural, públicos, acesso. Gestora da página de Facebook «Museum texts / Textos em Museus» e cogestora do blogue Museums and Migration. Foi diretora de comunicação do São Luiz Teatro Municipal (2006-2012) e responsável de comunicação do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva (2001-2006). Foi consultora do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva e da Comissão Cultural da Marinha. Colaborou com os programas Descobrir e Próximo Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian. É membro do ISPA – International Society for the Performing Arts (2018); alumna do DeVos Institute of Arts Management at the Kennedy Center for the Performing Arts (Washington, 2011-2013); mestre em Museologia pela University College London (1994); licenciada em História e Arqueologia (Universidade de Ioannina, Grécia, 1992).

Penelope Curtis é diretora do Museu Calouste Gulbenkian, tendo anteriormente dirigido a Tate Britain. É conhecida especialmente pelo seu trabalho no âmbito da escultura moderna e tem trabalhado com muitos artistas contemporâneos, para os quais escreve ensaios regulares. Foi curadora de um vasto conjunto de exposições, sobretudo de natureza transhistórica, dirigiu a remodelação da Tate Britain em 2013, e foi uma das docentes das Mellon Lectures na National Gallery e na Universidade de Yale em 2015. É autora de três monografias, publicadas pelas editoras Oxford (1999), Getty (2008) e Yale (2017).


Dia Internacional dos Museus

Esta é uma das atividades para celebrar o Dia Internacional dos Museus, que este ano conta com uma programação inteiramente online. Conversas, uma exposição virtual e uma visita guiada são algumas das nossas propostas para este dia.

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