Concerto Promenade

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O termo «promenade» (do francês se promener, que significa passear) começou a ser utilizado no século XIX, em Londres, para apelidar os concertos realizados nos jardins, durante os quais o público podia passear enquanto apreciava música ao vivo.

Em janeiro de 2016, o Museu Calouste Gulbenkian adotou este conceito, transferindo os usuais concertos de domingo, anteriormente realizados no átrio do Museu e da Biblioteca, para as galerias, permitindo que o público usufrua de música ao vivo durante a sua visita. Assim, encorajamos o visitante a circular livremente durante os concertos, reservando os lugares sentados para as pessoas com mobilidade reduzida.

Os concertos decorrem no primeiro domingo de cada mês, pelas 12h00. 

Este concerto é organizado no âmbito da programação complementar da exposição Pose e Variações. Escultura em Paris no tempo de Rodin.

 

PROGRAMA

Camille Saint-Saëns
Primavera (Paul Stuart)

Charles Gounod
If thou art sleeping maiden (Henry Longfellow)

Ernest Chausson
Le colibri (Charles-Marie Leconte de Lisle)

Georges Bizet
La coccinelle (Victor Hugo)

Gabriel Fauré
Nell (Charles-Marie Leconte de Lisle)

Camille Saint-Saëns
Aimons-nous (Théodore de Banville)

Emmanuel Chabrier
Tes yeux bleus (Maurice Rollinat)

Jules Massenet
Il pleuvait (Armand Silvestre)

Claude Debussy
C’est l’extase (Paul Verlaine)

Reynaldo Hahn
À Chloris (Théodore de Viau)

Louis Vierne
Sapho (Paul Verlaine)

Charles Gounod
Stances de Sapho (Emile Augier)

Reynaldo Hahn
Néère (Charles-Marie Leconte de Lisle)

Henri Duparc
Phidylé (Charles-Marie Leconte de Lisle)

 

Cecília Rodrigues, soprano

Cecília Rodrigues iniciou os estudos no Instituo Gregoriano de Lisboa, onde estudou Piano e Técnica Vocal com Elsa Cortez e fez parte do Coro de Câmara dirigido por Armando Possante. Aos 18 anos ingressou na Escola de Música do Conservatório Nacional, onde concluiu o curso de Canto com Manuela de Sá, e participou em masterclassescom João Paulo Santos, Lucia Mazzaria e David Santos, assim como em projetos do Atelier de Ópera. No Porto, completou o 2.º ano da licenciatura em Canto na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo com Rui Taveira. Em Lisboa, concluiu o 3.º e último ano da licenciatura em Canto com Luís Madureira na Escola Superior de Música de Lisboa, onde frequenta atualmente o mestrado em Ensino da Música. Obteve os seguintes prémios: em 2013, o 2.º prémio no Concurso Internacional de Santa Cecília e o Prémio de Interpretação de Música Portuguesa no Concurso Internacional Cidade do Fundão; em 2015, o 1.º Prémio e o prémio Interpretação de Música Portuguesa no Concurso Internacional Cidade de Almada; em 2017, o 1.º prémio de Canto no Prémio Jovens Músicos - Antena 2 - RTP.
Profissionalmente, apresentou-se como solista em variados concertos com a Escola Superior de Música de Lisboa e no festival Sons da Água em 2016, 2017 e 2018, sob a direção do maestro António Costa. Colaborou com o Grupo Vocal Olisipo num concerto dedicado a Monteverdi no Centro Cultural de Belém em 2017. Em 2018 realizou um recital com o maestro João Paulo Santos no festival Serões Musicais no Palácio da Pena em Sintra, programa que gravou posteriormente para a Antena 2 - RTP. Participou como solista no Stabat Materde Pergolesi com o Colégio Moderno. Foi coralista no Coro da Casa da Música e integra agora o Coro Gulbenkian, com o qual se apresentou como solista num concerto dedicado a George Gershwin (2017) e em pequenos solos na Paixão Segundo São Mateus de Johann Sebastian Bach (2018).

João Paulo Santos, piano


João Paulo Santos nasceu em Lisboa em 1959 e concluiu o curso superior de Piano no Conservatório Nacional desta cidade, na classe de Adriano Jordão. Trabalhou ainda com Helena Costa, Joana Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer. Na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian aperfeiçoou-se em Paris com Aldo Ciccolini (1979/84). A sua carreira cruza-se com os últimos 42 anos da biografia do Teatro Nacional de São Carlos onde começou como co-repetidor (1976). Seguiu-se o cargo de Maestro Titular do Coro (1990-2004), desempenhando atualmente as funções de Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical de Cena. O seu percurso artístico distingue-se, essencialmente, em três áreas. Estreou-se na direção musical em 1990 com a ópera The Bear(William Walton), encenada por Luis Miguel Cintra, para a RTP. Desde então tem dirigido obras tão diversas com óperas para crianças (Gian Carlo Menotti, Benjamin Britten, Hans Werner Henze, Ottorino Respighi), musicais (Stephen Sondheim), concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em Portugal, entre outras, as óperas Renard (Igor Stravinsky),Hanjo(Toshio Hosokawa), Pollicino(Hans Werner Henze), Albert Herring eThe Rape of Lucretia(Benjamin Britten), Neues vom Tage(Paul Hindemith), Le Vin herbé(Frank Martin), e The English Cat(Hans Werner Henze) cuja direção musical foi reconhecida com o prémio Acarte 2000. No próximo abril dirigirá L’Étoile de Emmanuel Chabrier. Tem colaborado com compositores portugueses, destacando-se a estreia absoluta de obras de António Chagas Rosa, António Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa. Na qualidade de pianista apresenta-se a solo, em grupos de câmara e em duo, nomeadamente, com a violoncelista Irene Lima e o violinista Bruno Monteiro. Concertos e recitais por todo o país com praticamente todos os cantores portugueses preenchem regularmente o seu calendário artístico. A recuperação e reposição do património musical nacional ocupam um lugar significativo na sua carreira de músico sendo responsável pelas áreas de investigação, edição e interpretação de obras dos séculos XIX e XX. São exemplos as óperas Serrana, Dona Branca, Laurianee O Espadachim do Outeiroe Lindane e Dalmiro. Em 2018, numa iniciativa conjunta do Teatro Nacional de São Carlos e da Imprensa Nacional Casa da Moeda, deu início à edição da Coleção de Partituras do Património Lírico Português. Fez inúmeras gravações para a Rádio Televisão Portuguesa (rádio e televisão) e gravou discos abrangendo um repertório diverso desde canções do Chat Noir aos clássicos  como Camille Saint-Saëns e Franz Liszt passando por Erik Satie, Bohuslav Martinů, Karol Szimanovski, Shulhoff, Francis Poulenc, António Fragoso, Luís de Freitas Branco ou Jorge Peixinho. É frequentemente convidado a colaborar em espetáculos de prosa encenados por João Lourençoe Luis Miguel Cintra quer como consultor, quer na direção musical.

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