Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de Maravilhas do Renascimento

Comemorações dos 500 Anos dos Descobrimentos Portugueses

Incluída nas comemorações dos 500 anos dos Descobrimentos Portugueses, a presente mostra centrou-se nas viagens marítimas dos portugueses e na revelação de novas espécies animais, vegetais e outros objetos artísticos que promoveram o desenvolvimento do colecionismo europeu, dando origem às Kunstkammer ou «Câmaras de Maravilhas».
Included in the events commemorating 500 years since the Portuguese Discoveries, this show was themed on the maritime voyages of the Portuguese and the discovery of new species of animals and vegetables, as well as art objects, which promoted the development of European collecting and giving rise to the Kunstkammer or “wonder-room”.

Exposição organizada conjuntamente pelo Kunsthistorisches Museum de Viena e pelo Museu Calouste Gulbenkian (MCG). Incluída nas comemorações dos quinhentos anos dos Descobrimentos Portugueses, a mostra centrou-se nas viagens marítimas e na revelação de novas espécies animais, vegetais e objetos artísticos que promoveram o colecionismo europeu, dando origem às Kunstkammern («Câmaras de Arte») e às Wunderkammern («Câmaras de Maravilhas») (Comunicado de imprensa, 2001, Arquivos Gulbenkian, MCG 30104).

Intitulada «Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de Maravilhas do Renascimento», a versão da mostra em Lisboa reuniu cerca de 120 peças, provenientes de diversas coleções estrangeiras e portuguesas. No plano internacional, contam-se, entre outras, a coleção Kunstkammer do próprio Kunsthistorisches Museum e a coleção do Museum und Schatzkammer des Deutschen Orders, ambos de Viena, ou a coleção do Museo de Artes Decorativas de Madrid.

As coleções das Kunstkammern reuniam os mais diversos objetos, desde frutos e vegetais exóticos (vegetalia) a objetos do foro científico (scientifica), a obras de arte (artificialia) (Martins, Expresso, 10 nov. 2001). Correlacionando o colecionismo europeu e os Descobrimentos, a exposição relembrava como, antes da descoberta do caminho marítimo para a Índia em 1495, «o conhecimento que Ocidente e Oriente tinham um do outro rivalizava com o mistério e com a lenda» (Ibid.). Após o feito de Vasco da Gama, foram abertas novas rotas comerciais, despertando a curiosidade e a ambição que levaram à descoberta de novos mundos, novas culturas e novas riquezas. O crítico de arte Celso Martins, no artigo que redigiu para o jornal Expresso, chama a atenção para a repartição da história da humanidade feita pelo historiador Arnold Toynbee, que a dividira «em duas épocas fundamentais: a era pré-gâmica e a era pós-gâmica» (Ibid.). Na perspectiva de Toynbee, o «homem pós-gâmico» representa esse novo padrão civilizacional – de novas formas de pensar, criar e agir – assente no intercâmbio cultural entre povos territorialmente distantes. Fundamentado na tese do historiador britânico sobre a importância cultural da rota marítima para a Índia, Hernâni Cidade, em 1969, ano do quinto centenário do nascimento de Vasco da Gama, num texto para a Colóquio. Revista de Artes e Letras, reforça esta mesma ideia, escrevendo que «unificando o mundo – todos os homens sob o mesmo tecto –, [a rota de Vasco da Gama] mudou a perspectiva histórica. Antes de tal unificação, fechadas as culturas sobre si mesmas, cada uma delas sem horizontes, faltava aos homens que as constituíam a consciência de valores que não podiam comparar» (Cidade, Colóquio. Revista de Artes e Letras, n.º 54, jun. 1969, p. 56).

Comissariada por Helmut Trnek, conservador do Kunsthistorisches Museum de Viena, e por Nuno Vassallo e Silva, diretor-adjunto do MCG, a mostra foi organizada de forma geográfica. Essa opção ficou patente na montagem, que utilizou diferentes cromatismos para cada zona do globo representada. Salientando este aspeto, a crítica de arte Luísa Soares de Oliveira refere que o visitante transitará por «objectos vindos das Áfricas em ambientes ocre, passará depois para os rosas e magentas da Índia e terminará a sua visita com os azuis e verdes que tão bem combinam com as porcelanas e as lacas vindas da China e do Japão» (Oliveira, Público, 3 nov. 2001). De acordo com a autora, esta montagem, intencionalmente decorativa, espelhou «o objectivo que todas estas peças possuíam: deleite para os olhos, gozo para quem as possuía e, sempre, a evocação do exotismo da origem» (Ibid.).

O visitante iniciava o seu percurso pelo núcleo dos marfins afro-portugueses, onde se destacava o conjunto proveniente do Museum für Völkerkunde de Viena. Nesse segmento da exposição, distinguia-se também um olifante (espécie de corneta obtida das presas do elefante) datado da primeira metade do século XVI e proveniente da Serra Leoa. Pertencente à coleção do Museo Nacional de Artes Decorativas de Madrid. Este olifante foi considerado um dos mais notáveis objetos patentes em «Exótica» pela «sua importância em termos históricos, a sua excepcional execução, e ainda por apresentar o escudo real português» (Comunicado de imprensa, 2001, Arquivos Gulbenkian, MCG 30104).

O percurso da visita terminava com o núcleo dedicado aos objetos oriundos da China e do Japão, através da apresentação de várias porcelanas chinesas da dinastia Ming e expressões da arte da laca Namban, característica das ilhas japonesas, «utilizadas em cofres e relicários» (Martins, Expresso, 10 nov. 2001).

A maior parte dos testemunhos históricos e artísticos provinha das coleções da Europa Central, sendo as «mais ricamente equipadas e documentadas», explicou Helmut Trnek, um dos comissários da mostra. Entre estas, destacaram-se as coleções da Casa de Habsburgo e, principalmente, a coleção particular do rei Filipe II, chefe da Casa de Áustria, dotada de milhares de objetos (Memória descritiva elaborada por Helmut Trnek, 21 jul. 1999, Arquivos Gulbenkian, MCG 03554). Segundo Trnek, nenhuma destas coleções de arte «enciclopédicas» teria sido desenvolvida se não tivesse existido um grande «empenhamento pessoal» e uma «paixão» sentida pelos seus proprietários (Ibid.).

Em «Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de Maravilhas do Renascimento», o espectador teve a oportunidade de presenciar alguns dos objetos mais luxuosos e ornamentados: os olifantes e os saleiros da Serra Leoa, datados do século XVI; cofres-relicários e tabuleiros de xadrez feitos em madrepérola, provenientes da Índia; joalharia de Goa (apitos, pedras bezoares e outros objetos em ouro); e outras peças como tecidos e tapeçarias de manufatura erudita ou popular, «onde já era visível a influência da iconografia religiosa cristã» (Martins, Expresso, 10 nov. 2001).

Durante a preparação da iniciativa, o diretor do MCG, João Castel-Branco Pereira, expressou o seu interesse em não só colaborar com o Kunsthistorisches Museum de Viena na organização da exposição nessa cidade, mas também em apresentar uma versão do projeto em Lisboa, proposta que foi posteriormente aceite com agrado pelo diretor-geral do museu austríaco, Wilfried Seipel (Ofício de João Castel-Branco Pereira para Wilfried Seipel, 13 abr. 1999, Arquivos Gulbenkian, MCG 03554).

De acordo com Castel-Branco Pereira, a ideia passava por conseguir expor em Lisboa cerca de 100 peças, 70 das quais já teriam sido apresentadas em Viena, aproveitando a oportunidade para incluir algumas obras provenientes de coleções de igrejas e mosteiros de Portugal e Espanha (Ofício de João Castel-Branco Pereira para Wilfried Seipel, 14 jul. 2000, Arquivos Gulbenkian, MCG 03554).

Para acompanhar esta mostra e perpetuar a sua memória, foi publicado um catálogo editado pela Fundação Calouste Gulbenkian, em português e em inglês. Chamativa, a capa reproduz um saleiro em forma de elefante deitado, feito em cristal de rocha, ouro e jacinto, proveniente das coleções de Catarina de Áustria, mulher de D. João III e «provavelmente a mais importante colecionadora de objectos exóticos orientais, na Casa de Habsburgo» (Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras das Maravilhas do Renascimento, 2001).

Ricamente ilustrado e catalogado cronologicamente, o livro abre com as apresentações do presidente da FCG, Emílio Rui Vilar, e do diretor do MCG, seguindo-se alguns ensaios redigidos por especialistas da área, como é o caso de Pedro de Moura Carvalho, curador-chefe do Museu das Civilizações Asiáticas de Singapura, e de Jorge Manuel Flores, especialista em História da Expansão Europeia na Ásia.

No Kunsthistorisches Museum, a exposição foi inaugurada com uma sessão de abertura que incluiu discursos de algumas personalidades ligadas à organização da mostra, entre elas o diretor do MCG, João Castel-Branco Pereira. Nesse dia, estiveram presentes o presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, e o presidente da República da Áustria, Thomas Klestil.

Além da sessão inaugural, ocorrida a 2 de março de 2000, foi realizado um simpósio, entre 19 e 20 de maio de 2000, que contou com a abertura do diretor-geral do Kunsthistorisches Museum de Viena, Wilfried Seipel, seguido de outras palestras proferidas pela historiadora norte-americana Annemarie Jordan, por Helmut Trnek, Nuno Vassallo e Silva, Vera Hammer, responsável pela Coleção de Minerais do Naturhistorisches Museum de Viena, entre outros oradores.

Depois de ter sido apresentado no Kunsthistorisches Museum, e antes de viajar para Lisboa, a mostra esteve patente no Castelo de Ambras, em Innsbruck, entre junho e outubro de 2000.

Em Lisboa, a exposição contou com um total de 22 981 visitantes. Citando algumas palavras do presidente da FCG, Emílio Rui Vilar, esta iniciativa garantiu, por um lado, o estabelecimento de «inúmeras pontes» entre a coleção do Museu Calouste Gulbenkian e «os mais variados aspectos do universo da arte» e, por outro lado, criou novas oportunidades para conseguir «estabelecer paralelismos com a expressão artística realizada em Portugal, contribuindo para aprofundar, pela via dos estudos comparados, a investigação e o conhecimento da cultura portuguesa» (Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras das Maravilhas do Renascimento, 2001, p. 9).

«This is a magic show that incites viewers to think and to dream», afirmou o historiador de arte Souren Melikian sobre o impacto da «Exótica», a nível internacional e nacional, na divulgação do património histórico das coleções representadas (Melikian, International Herald Tribune, 15 dez. 2001, p. 9).

Joana Atalaia, 2019

Exhibition organised jointly by the Vienna Kunsthistorisches Museum and the Calouste Gulbenkian Museum (MCG). Part of the programme to mark the five-hundredth anniversary of the Portuguese discoveries, the exhibition focused on maritime voyages and the discovery of new animal and plant species and art objects, leading to a surge of interest in collecting in Europe and the appearance of Kunstkammern (“Cabinets of Art”) and the Wunderkammern (“Cabinets of wonders”) (Press release, 2001, Gulbenkian Archives, MCG 30104).

Entitled “Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de Maravilhas do Renascimento” (Exotica. The Portuguese Discoveries and the Renaissance Kunstkammer),

 the Lisbon showing of the exhibition featured almost 120 pieces belonging to several Portuguese and foreign collections. On the international level, these included the Kunstkammer collection of the Kunsthistorisches Museum itself and the Museum und Schatzkammer des Deutschen Orders, both in Vienna, as well as the collection of the Museo de Artes Decorativas in Madrid.

The Kunstkammern collections brought together the most varied of artefacts, from exotic fruit and vegetables (vegetalia), to objects from the world of science (scientifica), to works of art (artificialia) (Martins, Expresso, 10 Nov 2001). Linking the European fashion for collecting to the Discoveries, the exhibition reminds us that, prior to the discovery of the sea route to India in 1495, “the knowledge that the East and West had of one another competed with mystery and legend” (Ibid.). After the voyage of Vasco da Gama, new trade routes emerged, awakening the curiosity and ambition that would lead to the discovery of new worlds, new cultures and new riches. In an article for the newspaper Expresso, art critic Celso Martins, alluded to the way historian Arnold Toynbee divided human history “into two fundamental eras: pre-Gama and post-Gama” (Ibid.). According to Toynbee, “post-Gama mankind” represented a new civilisational model – new ways of thinking, creating and acting – based on cultural exchange between geographically distant peoples. The British historian’s theory about the cultural significance of the shipping route to India was reasserted by Hernâni Cidade in 1969, the year of the fifth centenary of Vasco da Gama’s birth, in a piece for Colóquio. Revista de Artes e Letras. He wrote that “by unifying the world – all men under the same roof –, [Vasco da Gama’s route] changed historical perspectives. Before this unification, cultures were insular, without broader horizons, the men who built them lacking awareness of values that they were unable to compare” (Cidade, Colóquio. Revista de Artes e Letras, n.º 54, Jun 1969, p. 56).

Curated by Helmut Trnek, curator of the Kunsthistorisches Museum in Vienna, and Nuno Vassallo e Silva, deputy-director of the MCG, the exhibition was organised geographically. This approach was reflected in its design, which employed different colour palettes to represent each area of the globe. Highlighting this aspect, art critic Luísa Soares de Oliveira that explains that visitors will find “objects from Africa in an ochre-coloured area, before entering the pinks and magentas of India and ending their visit in the blues and greens that complement the Chinese and Japanese porcelain and lacquerware so perfectly” (Oliveira, Público, 3 Nov 2001). According to the author, this intentionally decorative exhibition mirrors “the end that all of these pieces pursued: delight for the eyes, pleasure for the person who possessed them and constant reminders of their exotic origin” (Ibid.).

Visitors begin their journey with a space devoted to Afro-Portuguese ivories, in which the standout exhibit was a group belonging to Museum für Völkerkunde in Vienna. Another highlight of this section of the exhibition was an olifant (a kind of ivory hunting horn) from Sierra Leone, dating from the first half of the 16th century, which belongs to the collection of the Museo Nacional de Artes Decorativas de Madrid. This olifant was considered one of the most significant objects exhibited in “Exótica” due to its “importance in historical terms, its exceptional craftsmanship, and because it features the Portuguese royal seal” (Press Release 001, Gulbenkian Archives, MCG 30104).

The exhibition closed with an area devoted to objects from China and Japan, including various Ming dynasty porcelains and fine examples of Namban lacquerware, typical of the Japanese islands “used in coffers and reliquaries” (Martins, Expresso, 10 Nov 2001).

The majority of these historical and artistic exhibits came from Central European collections, these being the “most richly equipped and documented”, as Helmut Trnek, one of the exhibition’s curators, explained. Among them, the collections of the House of Habsburg featured prominently, in particular the personal collection of King Phillip II, head of the Austrian dynasty, which contained thousands of pieces (Descriptive memory produced by Helmut Trnek, 21 Jul 1999, Gulbenkian Archives, MCG 03554). According to Trnek, none of these “encyclopaedic” art collections would have been developed had it not been for the great “personal devotion” and “passion” felt by their owners (Ibid.).

In “Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de Maravilhas do Renascimento”, (Exotica. The Portuguese Discoveries and the Renaissance Kunstkammer), visitors had the opportunity to experience some of the world’s most luxurious and ornate artefacts first hand: 16th century olifants and salt cellars from Sierra Leone; mother-of-pearl reliquaries and chess sets from India; jewellery from Goa (whistles, bezoar stones other gold items); and other professionally-made and folk style pieces such as textiles and tapestries “that reveal the considerable influence of Christian iconography” (Martins, Expresso, 10 Nov 2001).

During the preparations for the initiative, MCG director João Castel-Branco Pereira expressed an interest not only in collaborating with the Kunsthistorisches Museum in Vienna on the exhibition to be held in that city, but also in staging a version of the exhibition in Lisbon, a proposal that was later accepted by the director-general of the Austrian museum, Wilfried Seipel (Official correspondence between João Castel-Branco Pereira and Wilfried Seipel, 13 Apr 1999, Gulbenkian Archives, MCG 03554).

According to Castel-Branco Pereira, the idea involved exhibiting almost 100 pieces in Lisbon, 70 of which had already been shown in Vienna, taking the opportunity to add works belonging to churches and monasteries in Portugal and Spain (Official correspondence between João Castel-Branco Pereira and Wilfried Seipel, 14 Jul 2000, Gulbenkian Archives, MCG 03554).

A catalogue produced by the Calouste Gulbenkian Foundation was published in Portuguese and English to mark the exhibition and perpetuate its memory. The eye-catching cover featured a rock crystal, gold and zirconium salt cellar in the form of a reclining elephant, from the collection of Catherine of Austria, wife of King John III of Portugal and “probably the most important collector of oriental exotic objects in the House of Hapsburg (Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras das Maravilhas do Renascimento, 2001).

Richly illustrated and chronologically catalogued, the volume opens with an introduction by the president of the FCG, Emílio Rui Vilar, and the director of the MCG, followed by essays by specialists in the field, including Pedro de Moura Carvalho, head curator of the Asian Civilisations Museum in Singapore and Jorge Manuel Flores, an expert in the History of European Expansionism in Asia.

At the Kunsthistorisches Museum, the exhibition opened with an event featuring talks by some of the figures involved in its organisation, among them MCG director João Castel-Branco Pereira. This event was attended by Portuguese President Jorge Sampaio and Austrian President Thomas Klestil.

In addition to the opening event, which took place on 2 March 2000, a symposium was held from 19 to 20 May 2000. This was opened by the director-general of the Kunsthistorisches Museum of Vienna, Wilfried Seipel, followed by talks by the North American historian Annemarie Jordan, Helmut Trnek, Nuno Vassallo e Silva and Vera Hammer, director of the Mineral Collection of the Naturhistorisches Museum in Vienna, among others.

After its spell at the Kunsthistorisches Museum, but before travelling to Lisbon, the exhibition went on display in Ambras Castle, in Innsbruck, from June to October 2000.

In Lisbon, the exhibition welcomed a total of 22 981 visitors. In the words of FCG president Emílio Rui Vilar, this exhibition on one hand ensured that “countless bridges” were built between the collection of the Calouste Gulbenkian Museum and “the most varied aspects of the world of arts”, while, on the other, creating new opportunities to “draw parallels with artistic expression in Portugal, harnessing comparative study to help deepen research into and understanding of Portuguese culture” (Exótica. Os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras das Maravilhas do Renascimento, 2001, p. 9).

On the impact of “Exótica” in terms of the dissemination of the historical heritage of the collections featured, on a national and international level, art historian Souren Melikian said: “This is a magic show that incites viewers to think and to dream”, (Melikian, International Herald Tribune, 15 Dec 2001, p. 9).


Ficha Técnica


Eventos Paralelos

Congresso / Simpósio

Exotica in den fürstlichen Kunsthammern der Renaisaance in Europa

19 mai 2000 – 20 mai 2000
Kunsthistorisches Museum
Viena, Áustria

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

José Blanco (à dir.)
Emílio Rui Vilar (à esq.)
José Blanco (à esq.) e Emílio Rui Vilar (ao centro)
João Castel-Branco Pereira (à esq.) e Nuno Vassallo e Silva (ao centro)
Nuno Vassallo e Silva (ao centro)
João Carvalho Dias (ao centro)

Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 30104

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém documentação sobre cedências de peças, correspondência externa e interna, faturas e contratos de empréstimo temporário. 2000 – 2002

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 03249

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém apontamento manuscrito, plantas da sala de exposições e cópias de fotografias das obras que figuraram em cada vitrina. 2001 – 2001

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 03554

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência interna e externa, reproduções fotográficas do catálogo, lista de peças com orçamentos, formulários de empréstimo de obras, convite para simpósio e palestras e outra documentação relacionada com a edição do catálogo. 2001 – 2001


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