Maria Manuela Madureira. Esculturas Pedra e Madeira. Comunicações Espaciais

Exposição que deu a conhecer as mais recentes pesquisas e experiências escultóricas levadas a cabo pela artista portuguesa Maria Manuela Madureira (1930). Após um período fortemente ligado à cerâmica, a artista decide explorar a madeira, os mármores e o granito, materiais utilizados nas oito esculturas exibidas e que partilhavam o mesmo vocabulário.
This exhibition presented the most recent research and sculptural experimentation by Portuguese artist Maria Manuela Madureira (1930). The show featured a coherent display of eight sculptures in wood, marble and granite, materials which the artist had begun to explore following a period of predominantly ceramic art.

Exposição que deu a conhecer as mais recentes pesquisas e experiências escultóricas levadas a cabo por Maria Manuela Madureira (1930). Após um período fortemente ligado à cerâmica, a artista decide explorar outros materiais, elegendo então a madeira, os mármores e o granito. Foi com o apoio do Serviço de Belas-Artes que Maria Manuela Madureira deu início a essa nova fase do seu percurso, expondo, um ano depois, na Zona de Congressos e no chamado Jardim das Rosas ou Roseiral, na Fundação Calouste Gulbenkian, uma seleção de trabalhos (Apontamento do Serviço de Belas-Artes, 1988, Arquivos Gulbenkian, SBA 4378).

Sob o título Comunicações Espaciais, foram apresentadas oito esculturas em pedra, algumas delas com elementos em ferro, e duas em madeira. Todas elas partilhavam o mesmo vocabulário. Pequenas formas geométricas – círculos, quadrados, linhas retas, cubos e cilindros – integravam os blocos rochosos, com maior ou menor grau de intervenção. Estas composições remetiam, de alguma forma, para elementos escultóricos ou arquitetónicos erigidos pelas civilizações não-ocidentais, como forma de culto e relação com o universo. Por outro lado, estão nelas implícitos (em títulos como Iceberg em Tharsis ou Ruínas em Aristarcos) os avanços nas explorações do universo, que a artista cruza com o imaginário da ficção científica, aspeto notório em peças como Porta de Um Universo, Estação Orbital ou Marco no Cosmos. Ao serem inseridas no jardim, em contacto com a natureza, a sua estranheza torna-se ainda mais evidente.

Mariana Roquette Teixeira, 2018


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Publicações


Material Gráfico


Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM 00398

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência, orçamentos, material para o catálogo, convite e recortes de imprensa. 1986 – 1989

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 4378

Pasta com o processo da artista referente ao subsídio atribuído pelo Serviço de Belas-Artes para a aquisição de material. 1986 – 1989

Biblioteca de Arte Gulbenkian, Lisboa / Dossiê BA/FCG

Coleção de dossiês com recortes de imprensa de eventos realizados nas décadas de 80 e 90 do século XX, organizados de forma temática e cronológica. 1984 – 1997

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0229-D00701

Coleção fotográfica, p.b., cor: inauguração (FCG, Lisboa) 1988


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