Desvio

Programa Gulbenkian Próximo Futuro. Ciclo «Arte Pública»

Intervenção do artista português Luís Nobre (1971), integrada no ciclo «Arte Pública» organizado no âmbito do Programa Gulbenkian «Próximo Futuro». A convite de António Pinto Ribeiro, coordenador do programa, o artista apresentou uma série de toldos com padrões recolhidos por ele nas viagens que fez pelo mundo.
Art installation by Portuguese artist Luís Nobre (1971) included in the public art exhibitions arranged for the Gulbenkian Next Future Programme. At the invitation of project organiser António Pinto Ribeiro, the artist displayed a series of sheets with patterns collected by the artist during his travels around the world.

A convite de António Pinto Ribeiro, programador-geral do Programa Gulbenkian «Próximo Futuro», Luís Nobre (1971) integrou o grupo de artistas selecionados para o Ciclo «Arte Pública, uma iniciativa que pretendia «proporcionar o confronto dos visitantes habituais e ocasionais dos espaços públicos da Fundação com estas e outras instalações, contribuindo para o debate sobre a intervenção das obras de arte no espaço público (Próximo Futuro [blogue], jun. 2010).

Criado em 2009, o «Próximo Futuro» foi um projeto temporário programado por António Pinto Ribeiro para três anos, mas que viria a prolongar-se até 2015. O projeto tinha como mote a promoção e divulgação da criação artística de África, América Latina e Caraíbas e apostava na transversalidade do seu programa, com conferências, exposições e espetáculos. Segundo António Pinto Ribeiro, preconizava-se o «direito dos artistas e dos trabalhadores da cultura dos países terceiros a aprender, estudar e apresentar as suas propostas culturais e artísticas aos cidadãos europeus e suas organizações» («Próximo Futuro traz África e América Latina à Gulbenkian», Diário de Notícias, 19 mai. 2010).

Na edição de 2013, o programa do Ciclo «Arte Pública» do «Próximo Futuro» desenvolvia-se em torno de conceitos como «místico» e «etéreo». A proposta apresentada por Luís Nobre, intitulada Desvio, consistiu num conjunto de toldos encastrados numa estrutura de ferro, que, ao mesmo tempo que projetava sombras coloridas, abrigava quem passeasse pelo jardim. As imagens que o artista criou para os toldos foram inspiradas em viagens por ele realizadas a diversas regiões do globo (China, Grécia, Índia, França, entre outras), cumprindo uma mensagem política, legível nos vários padrões das telas, as quais, com a incidência dos raios do sol, criavam atmosferas translúcidas e contrastantes com o verde do jardim.

Ana Lúcia Luz, 2020


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Programa Próximo Futuro

2009 – 2015
Fundação Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal

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