António Dacosta, 1914 – 2014

Centenário do Nascimento de António Dacosta

Exposição antológica da pintura de António Dacosta (1914-1990), no centenário do seu nascimento. Além de obras das distintas fases do percurso do artista, foi também apresentado o catálogo digital raisonné de Dacosta, investigação apontada como a primeira plataforma online desse género dedicada a um artista português.
Retrospective exhibition on the painting of António Dacosta (1914-1990), on the centenary of the artist’s birth. In addition to works from the distinctive periods of the artist’s career, the exhibition presented a digital catalogue raisonné of Dacosta, the first online platform of its kind dedicated to a Portuguese artist.

Em 2014, o Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) assinalou o centenário do nascimento de António Dacosta (1914-1990) com duas iniciativas destacadas. À exposição antológica «António Dacosta, 1914-2014» aliou-se o lançamento do catálogo raisonné digital do pintor açoriano (projeto doravante referido como Rais). Miriam Rewald Dacosta, historiadora de arte e viúva do artista, foi um dos principais pivôs do entroncamento entre os dois projetos.

A exposição inaugurou a 16 de outubro de 2014, ficando patente entre o dia seguinte e 25 de janeiro de 2015. Ocupou o Hall, as Salas A e B e a Galeria do Piso 1 do CAM. Com curadoria do crítico de arte José Luís Porfírio, reuniu 135 obras do autor, com datas compreendidas entre 1928 e 1990. Deu especial enfoque aos dois principais períodos de criação plástica de Dacosta: anos de 1940-50 e 1975-1990.

A primeira destas duas fases confirma o pintor açoriano como um dos iniciadores do surrealismo em Portugal, nos finais da década de 1930, a par de António Pedro (1909-1966). Foram apresentadas várias pinturas emblemáticas deste período, tais como Antítese da Calma (Inv. 80P121; Rais. ADP745) ou Serenata Açoreana (Inv. 83P122; Rais. ADP748), as duas de 1940, e ambas pertencentes à coleção do CAM.

Com a chegada do autor a Paris, em 1947, a prática da pintura perde assiduidade. Todavia, surgem interessantes experiências pontuais, algumas delas sintonizadas com a abstração parisiense do segundo pós-guerra. A exposição incluiu peças de 1948 em que isso é apreciável.

Nas décadas de 1950/60, Dacosta dedica-se maioritariamente à escrita poética e à crítica de arte. A criação plástica escasseia, embora realize esparsamente alguns retratos. Essa parte da sua obra foi pouco contemplada nesta antológica, exceção feita ao Retrato de Miriam, de 1965 (Rais. ADD85).

É já em meados dos anos de 1970 que Dacosta inicia aquilo que se considera a sua segunda grande fase criativa, e que se manteria bastante ininterrupta até à morte do artista, em dezembro de 1990. Nesta antológica, este período era introduzido pelas paisagens semicirculares da ilha Terceira (Amanhecer; Meio-dia; Entardecer; Noite), de 1975 – obras que se encontram entre as que sinalizam a reaproximação do autor à prática assídua da pintura.

Os anos 80 confirmarão este «regresso» de Dacosta, que acabaria por sincronizar-se com um «regresso à pintura» disseminado no panorama geral da arte contemporânea. Viviam-se tempos de revalorização da imagem iconográfica, e Dacosta reafirma-se como um criador de mitologias. O seu universo reencontra-se com lendas, enigmas e misticismos, reiterando interesses pelas fundações ancestrais das culturas. Ao longo de toda a década, a sua obra registará uma multiplicidade de rumos. Vão desde assemblagens como Mickey Mouse (1981) (Rais. ADP141) ou Sem título (Melancolia III) (c. 1988) (Rais. AD0297), a conjuntos pictóricos tão diversos como Memória (1980-85), Tentação de Santo António (1984), Fonte de Sintra (1982-87), Em Louvor de (1985-86) ou Tau (1989-90).

Como esta antológica sublinhou, a ideia de série vai-se afirmando em blocos de trabalho distintos, muitas vezes realizados em paralelo uns com os outros e durante períodos de tempo muito distendidos. A montagem explorou o modo como, com tudo o que as diferencia, estas múltiplas facetas das duas últimas décadas de Dacosta afirmam elos entre si e com toda a obra do autor. Repescam, transformam e aglutinam alguns dos seus principais temas e referências simbólicas.

Porfírio organizou as diversas instâncias do percurso de Dacosta privilegiando estes diálogos cruzados. Apenas os dois primeiros núcleos – «Cena Aberta» e «Crise Mitológica» – seguiram uma abordagem mais cronológica, tratando da afirmação autoral do artista nos anos 40. Os outros três – «Sul»; «Séries»; «Alfa e Ómega» – exploravam afinidades temáticas entre fases distintas da sua obra sem se aterem a um discurso historicista (António Dacosta, 2014). Dava assim continuidade à estratégia ensaiada em 2007, quando comissariara a antológica «António Dacosta. Scène Ouverte», realizada no Centre Culturel Calouste Gulbenkian em Paris.

No catálogo de 2014, o curador disserta sobre esses vetores de uma compreensão mais holística de Dacosta (António Dacosta, 1914-2014, 2014, pp. 11-57). Junta-se-lhe um outro texto, de Ruth Rosengarten, centrado no trabalho do artista a partir do final dos anos de 1970 (Ibid., pp. 57-77). Estas duas contribuições encontram-se igualmente coligidas no catálogo raisonné de António Dacosta, digital, juntamente com ensaios de Luiz Fagundes Duarte e de Fernando Rosa Dias, cujo texto viria mais tarde a dar origem à publicação da monografia António Dacosta. A Tentação Mítica (2016). Esta plataforma online disponibiliza também importantes depoimentos, nomeadamente de Porfírio, José-Augusto França, Júlio Pomar e Bernardo Pinto de Almeida.

Além dos núcleos apresentados no Piso 1 do CAM, era também aflorado, no espaço do Hall, o projeto de arte pública para a estação de metro do Cais do Sodré em Lisboa (Rais. ADPP755). Em 1990, Dacosta inicia estudos para essa intervenção, mas já não assistiria às fases de concretização nem à inauguração da infraestrutura (que só se daria em 1998).

Nesta antológica, era apresentado o esquiço original que representa o coelho de Alice no País das Maravilhas, de relógio em punho, encimado pela frase «I’m late» (Cat. 115, p. 165; Rais. ADD606). Foi ele que serviu de matriz para a figura que hoje se vê, repetida e em enorme escala, nos azulejos da estação. O esboço pertence a um caderno homonimamente intitulado Lapin du métro (Rais. ADD666), com data aproximada de outubro de 1990. Era também mostrado um painel de azulejos com essa figura ampliada, datado de 1997, medindo 155,5 × 122 cm (António Dacosta, 1914-2014, pp. 164; 251). Junto destas duas peças, era ainda exposto um acrílico sobre tela, de 1987, representando igualmente um coelho (Cat. 72, p. 246; Rais. ADP243). Uma frase de Dacosta, citada na parede, completava o conjunto: «Não há passado nem futuro. Só há espaço no mundo.» Do outro lado do Hall, as paredes apresentavam uma sucessão de «coelhos atrasados», aludindo diretamente à estação, como comprovam os registos fotográficos das vistas gerais da exposição.

Após a morte de Dacosta, o projeto para o metro ficaria a cargo do artista Pedro Morais (1944-1977). É ele quem decide focar a instalação sobre o desenho Lapin du métro, concebendo a sua aplicação à arquitetura de Nuno Teotónio Pereira (1922-2016). Em 2014, Morais colaboraria numa exposição de Dacosta na Ratton em Lisboa (galeria dedicada à cerâmica, que produz igualmente múltiplos e edições nesse campo). Com o título «António Dacosta. Pós de Perlim-pim-pim» (baseado no nome de uma pintura do autor), essa mostra decorreu concomitantemente à antológica no CAM. Apresentou desenhos e pinturas em papel, de pequeno formato, bem como três novas edições de azulejos com base em desenhos do artista: um azulejo individual a partir de Down the Rabbit Hole (1990) (outra representação do célebre coelho de Lewis Carroll); um painel a partir do desenho Cabeça; e outro a partir de Dois Animais Amorosos (c. 1987-90) (Rais. ADD673).

O catálogo dessa exposição integra um texto de Helena de Freitas, curadora da FCG que, em 1988, comissariou a primeira retrospetiva de Dacosta. Igualmente organizada pelo CAM, essa exposição foi apresentada primeiro em Lisboa, na Galeria de Exposições Temporárias da Sede da FCG (piso 0), seguindo depois para a Casa de Serralves, no Porto.

Segundo documentação interna, o Relatório Final de Exposição Temporária, datado de 16 de abril de 2015, «António Dacosta, 1914-2014» terá contado com uma afluência de 20 444 visitantes. A consulta dos materiais de divulgação revela que foram programadas várias atividades paralelas. À habitual conversa com o curador (realizada a 17 de outubro de 2014) somaram-se várias iniciativas do Setor de Educação do CAM, nomeadamente, quatro visitas gerais orientadas por Hilda Frias; duas visitas especificamente dedicadas à obra Antítese da Calma (1940), pela mesma mediadora; a visita desenhada «Cadernos Surreais: O desenho é um instrumento para ver de olhos fechados», por Hugo Barata; e «Dá Costas, Limão e Queijo – Uma História Surreal», por Madalena Marques e Mariana Amaral – atividade para famílias que integrou o ciclo «Contos no CAM».

Após o encerramento em Lisboa, «António Dacosta, 1914-2014» seguiu para o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, onde foi exposta uma seleção de cerca de 80 peças, de 6 de fevereiro a 24 de abril de 2015. Viajaria depois para a ilha Terceira, onde se apresentaram cerca de 50 peças no Museu de Angra do Heroísmo (entidade detentora de várias das obras que integraram este projeto expositivo). Na cidade natal do pintor, a mostra ficaria patente de 17 de junho e 13 de setembro de 2015. Seria uma das várias iniciativas no arquipélago que assinalaram o centenário do nascimento do autor açoriano, que nunca deixou de meditar sobre a insularidade. Frisando a perseverança dessa ligação, o jornal Diário Insular dedica um artigo à vida e obra do artista, recolhendo testemunhos de José Luís Porfírio e do escritor Álamo de Oliveira («O pintor emigrante que nunca deixou a ilha», Diário Insular, 9 nov. 2014, pp. 12-15).

A antológica «António Dacosta, 1914-2014» teve uma cobertura considerável na imprensa. Destaque para um artigo de antevisão de Maria Leonor Nunes, que dedica também uma coluna ao catálogo raisonné digital, recolhendo depoimentos de Fernando Rosa Dias, coordenador científico desse projeto de investigação («António Dacosta (1914-1990). Uma Poética da Pintura», JL. Jornal de Letras, Artes e Ideias, 15 out. 2014, pp. 16-17).

Este projeto, apontado como a primeira plataforma online do género dedicada à vida e obra de um artista português, materializa um trabalho de continuidade iniciado em 2010 por Fernando Rosa Dias. Miriam Dacosta, José Luís Porfírio, Fernando Rosa Dias e Patrícia Rosas (também coordenadora executiva) formam o conselho científico. Além do enorme levantamento documental que lhe esteve subjacente, este projeto conduziu à localização de centenas de obras de Dacosta e a um registo fotográfico extensivo do legado artístico do artista (realizado por Paulo Costa). Durante a mostra da exposição comemorativa em Lisboa, foram disponibilizados vários computadores para consulta do catálogo digital na Sala B do CAM. Aí eram também expostos alguns materiais da Biblioteca de Arte da FCG, juntamente com pinturas e desenhos do autor.

Importa salientar que o catálogo raisonné de António Dacosta foi lançado em 2014, com duas secções ainda em fase de desenvolvimento – Bibliografia e Antologia. Em 2016, o projeto retoma a investigação e é alvo de uma profunda revisão e reedição sob a coordenação executiva e editorial de Matilde Corrêa Mendes (coprodutora da primeira edição do catálogo), e contou com o apoio de Joana Jeremias, Leonor Reis e Sofia Bento, estudantes da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa sob a supervisão científica de Fernando Rosa Dias. Prevê-se que o novo website dedicado ao catálogo digital de António Dacosta seja lançado em meados de 2021.

O núcleo autoral de Dacosta na Coleção Moderna ascende atualmente a 18 peças. Na sequência desta antológica, a FCG adquiriu a pintura Cena com um Pêndulo, de 1941 (Inv. 15P1809; Rais. ADP28) – importante obra da fase surrealista. Na mostra, esta peça era exposta ao lado de um poema do artista intitulado «O Trabalho das Nossas Mãos». A Fundação recebeu também a doação de Tau ou Os Porcos de Issenheim (painel explicativo) (Inv. 17P1841; Rais. ADP291) com data atribuída de 1989-90.

A série Tau, uma das últimas desenvolvidas pelo pintor, esteve em foco na antológica de 2014, muito embora esta peça não tenha sido contemplada. Revela-se, no entanto, fulcral para compreender os trabalhos de Dacosta acerca do Retábulo de Issenheim (1512-16) de Mathias Grünwald (1470-1528). Segundo o catálogo raisonné, o texto caligráfico que esta peça de Dacosta apresenta foi escrito por Bernardo Pinto de Almeida, a partir de um ditado do pintor. Dacosta realizou vários estudos para uma obra tridimensional a partir daquele retábulo quinhentista. O projeto seria concretizado postumamente por Pinto de Almeida para o Museu de Serralves (Rais. ADPP327).

Em simultâneo com «António Dacosta, 19014-2014», o CAM apresentou a exposição «Animalia e Natureza na Coleção do CAM», que assumiu as abordagens de animais e de elementos naturais pelo artista, como mote para uma seleção de peças da atual Coleção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian (Animalia e Natureza na Coleção do CAM, 2014). A mostra teve curadoria de Isabel Carlos e Patrícia Rosas, e ocupou os espaços do Hall e da Nave do CAM. Inaugurando em conjunto com a mostra de Dacosta, a 16 de outubro de 2014, esta exposição estender-se-ia até 31 de maio de 2015.

Daniel Peres, 2019


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

Antítese da calma

António Dacosta (1914-1990)

Antítese da calma, c.1940 / Inv. 80P121

Cena aberta

António Dacosta (1914-1990)

Cena aberta, c.1939 / Inv. 80P123

Cena com um Pêndulo

António Dacosta (1914-1990)

Cena com um Pêndulo, 1941 / Inv. 15P1809

Menina à bandeira IV

António Dacosta (1914-1990)

Menina à bandeira IV, 1981 / Inv. 12DP3341

Não há sim sem não - O Eremita

António Dacosta (1914-1990)

Não há sim sem não - O Eremita, 1985 / Inv. 86P128

O usurário

António Dacosta (1914-1990)

O usurário, c.1940 / Inv. 83P124

s/título

António Dacosta (1914-1990)

s/título, c.1941-42 / Inv. DP1070

Sem título

António Dacosta (1914-1990)

Sem título, c.1948 / Inv. 80P125

Serenata Açoreana

António Dacosta (1914-1990)

Serenata Açoreana, c.1940 / Inv. 83P122

Cena com um Pêndulo

António Dacosta (1914-1990)

Cena com um Pêndulo, 1941 / Inv. 15P1809

Tau ou os Porcos de Issenheim (painel explicativo)

António Dacosta (1914-1990)

Tau ou os Porcos de Issenheim (painel explicativo), 1989-1990 / Inv. 17P1841


Eventos Paralelos

Lançamento editorial

Catálogo Raisonné de António Dacosta, 1914 – 2014

15 out 2014
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna – Sala Polivalente
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

À Conversa com o Curador. José Luís Porfírio

17 out 2014
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Appetizer. Um Pouco de Arte à Hora do Almoço

out 2014
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

À Descoberta do CAM. Visitas de Domingo

out 2014 – jan 2015
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Caderno de Apontamentos. Visitas Desenhadas

jan 2015
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Appetizer. Um Pouco de arte à Hora de Almoço

10 set 2014
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

«Duas Figuras», 1944 (Inv. Raisonné ADP50); «Sem título», c. 1948 (Inv. Raisonné ADP747).
«Novembro 3», 1988 (Inv. Raisonné ADO283); «O Passarinheiro», c. 1937 (Inv. Raisonné ADP6)
«A Caça ao Anjo», 1984 (Inv. Raisonné ADP173); «Assinatura», c. 1989 (Inv. Raisonné ADD335).
«A Caça ao Anjo», 1984 (Inv. Raisonné ADP173); «O Cálice», 1986 (Inv. Raisonné ADP238); Sem título (Inv. Raisonné ADP478); «Não há sim sem não – O Eremita», 1985 (Inv. Raisonné ADP753)
«Está Calor em Évora», 1983 (Inv. Raisonné ADP165); «Dois Limões em Férias», 1983 (Inv. Raisonné ADP157); «Pós de Perlimpimpim», 1983 (Inv. Raisonné ADP161)
«Dois Limões em Férias», 1983 (Inv. Raisonné ADP157)
«Sereia», 1983 (Inv. Raisonné ADP163)
Sem título, c. 1989 (Inv. Raisonné ADP121)
«Cena com um Pêndulo», 1941 (Inv. Raisonné ADP28)
«Fonte de Sintra», 1985 (Inv. Raisonné ADP204)
«Fonte de Sintra», 1987 (Inv. Raisonné ADP263); «Fonte de Sintra com Busto de Camões», 1987 (Inv. Raisonné ADP262)
«Antítese da Calma», 1940 (Inv. Raisonné ADP745); «Cena Aberta», 1940 (Inv. Raisonné ADP746).
«Paisagem da Terceira (Amanhecer)», c. 1975 (Inv. Raisonné ADP91); «Paisagem da Terceira (Meio Dia)», c. 1975 (Inv. Raisonné ADP92); «Paisagem da Terceira (Entardecer)», c. 1975 (Inv. Raisonné ADP90); «Paisagem da Terceira (Noite)», c. 1975 (Inv. Raisonné
Reprodução do desenho «Lapin du métro (estudo para o projeto da estação do Metropolitano do Cais do Sodré)» 1990
«Ilha», c. 1979 (Inv. Raisonné ADD336); «Ilha», c. 1982 (Inv. Raisonné ADD118); Sem título (Vulcões), 1979 (Inv. Raisonné ADP110); «Ilha», 1980 (Inv. Raisonné ADD425)
«A Tesoura», 1984 (Inv. Raisonné ADD171); «Três Costureiras Goyescas», c. 1986 (Inv. Raisonné ADD134)
«A Chama», 1981 (Inv. Raisonné ADP140)
«Episódio com um Cão ou Um Cão e Outras Coisas», 1941 (Inv. Raisonné ADP17)
«Sem título», 1989 (Inv. Raisonné ADP308); Sem título, c. 1978 (Inv. Raisonné ADP446)
«Melancolia II», 1988 (Inv. Raisonné ADO439); «Tau», 1989 (Inv. Raisonné ADP306); «Tau», 1989 (Inv. Raisonné ADP312)
«Conduz ao Verde (Mesa de Jogo)», 1985 (Inv. Raisonné ADP202)
«Em Louvor de», 1986 (Inv. Raisonné ADP245); «Em Louvor de», 1985 (Inv. Raisonné ADP226); «Em Louvor de», 1985 (Inv. Raisonné ADP214); «Em Louvor de», 1985 (Inv. Raisonné ADP213); «Em Louvor de», 1985 (Inv. Raisonné ADP227); «Em Louvor de», 1984 (Inv. Rai
Sem título (Melancolia III), c. 1988 (Inv. Raisonné AD0297)
«A Flor, a Máscara e Eu Adolescente», 1987 (Inv. Raisonné ADP257); «Episódio com um Cão ou Um Cão e Outras Coisas», 1941 (Inv. Raisonné ADP17)
«Tentação de Santo António II», 1984 (Inv. Raisonné ADP415); Sem título (Terra), c. 1981 (Inv. Raisonné ADP116)
Sem título, c. 1980 (Inv. Raisonné ADP135); «Anjo», c. 1981 (Inv. Raisonné ADP115); Sem título, 1985 (Inv. Raisonné ADP211)
«A Imagem Perdida», 1984 (Inv. Raisonné ADP190); «La religieuse portugaise», 1985 (Inv. Raisonné ADP205)
«Figurass», c. 1941 (Inv. Raisonné ADD500); «Meninas», c. 1942 (Inv. Raisonné ADD44); Sem título, 1943 (Inv. Raisonné ADD366); «Retrato de Miriam», 1965 (Inv. Raisonné ADD85)
Sem título (Vulcão), c. 1985 (Inv. Raisonné ADD216); «Bicho Bichial», 1982 (Inv. Raisonné ADP146); «Açoreana, Azorean», 1990 (Inv. Raisonné ADP402)
«Bicho no Chão», 1986 (Inv. Raisonné ADP248); «Tentação de Santo António», 1984 (Inv. Raisonné ADP170); «Tentação de Santo António II», 1984 (Inv. Raisonné ADP415)
Sem título (Falésia), c. 1928 (Inv. Raisonné ADP2); «O Folião depois da Festa», 1987 (Inv. Raisonné ADD271); «Fonte de Sintra», 1987 (Inv. Raisonné ADP263); «Fonte de Sintra com Busto de Camões», 1987 (Inv. Raisonné ADP262)
«Tau», 1990 (Inv. Raisonné ADP328)
«Em Louvor de», 1986 (Inv. Raisonné ADP244)
«Nas águas do rio», 1980-83 (Inv. Raisonné ADP139); «Sereia», 1980 (Inv. Raisonné ADP125)
Sem título, 1978 (Inv. Raisonné ADD376); «Cena Aberta, Open Stage», 1940 (Inv. Raisonné ADP746)
«Sereia», 1983 (Inv. Raisonné ADP163); «Diálogo», 1939 (Inv. Raisonné ADP7)
Sem título (O Touro e a Dançarina), c. 1986 (Inv. Raisonné ADP254); «Presságio, Omen», 1984 (Inv. Raisonné ADP181); «O Filósofo, The Philosopher», c. 1942 (Inv. Raisonné ADP32)
«Amor Jacente», 1941 (Inv. Raisonné ADP18)
Sem título, c. 1987-88 (Inv. Raisonné ADD280)
«Serenata Açoreana», 1940 (Inv. Raisonné ADP748); Sem título (Menina da Bicicleta), c. 1942 (Inv. Raisonné ADP589)
Sem título, c. 1980 (Inv. Raisonné ADP426)
«Fonte de Sintra ("Saudades deste sítio")», 1980 (Inv. Raisonné ADP127)
Reprodução do desenho «Lapin du métro (estudo para o projeto da estação do Metropolitano do Cais do Sodré)» 1990
Sem título, 1997; Lapin du métro (estudo para o projeto da estação do Metropolitano do Cais do Sodré), 1990 (Inv. Raisonné ADD666); Sem título, 1986 (Inv. Raisonné ADP243)
«Pintura Fresca», 1977 (Inv. Raisonné ADP101)
«O Usurário», 1940 (Inv. Raisonné ADP749); Sem título, c. 1980 (Inv. Raisonné ADP426)
«Ilha», c. 1980 (Inv. Raisonné ADD114); «Memória V», 1982 (Inv. Raisonné ADD151); «Memória», 1982-1983 (Inv. Raisonné ADD155); «Memória», 1980 (Inv. Raisonné ADD123); «Memória», c. 1985 (Inv. Raisonné ADD344); «Fonte de Sintra I ("Saudades deste sítio")»,
«A Menina da Bandeira IV», 1981 (Inv. Raisonné ADD744); «Era o Vinho», 1983 (Inv. Raisonné ADP158); «Queria este pato», 1983 (Inv. Raisonné ADP162); «Açoreana», 1990 (Inv. Raisonné ADP402); «Nuvens», c. 1976 (Inv. Raisonné ADP121)
«A Festa», 1942 (Inv. Raisonné ADP31); Sem título (Tourada), c. 1946 (Inv. Raisonné ADP68)
«A Caça ao Anjo», 1984 (Inv. Raisonné ADP173); «O Cálice», 1986 (Inv. Raisonné ADP238); Sem título, c. 1986 (Inv. Raisonné ADP478); «Não há sim sem não – O Eremita», 1985 (Inv. Raisonné ADP753).
«Conduz ao Verde (Mesa de Jogo)», 1985 (Inv. Raisonné ADP202)
«Está Calor em Évora», 1983 (Inv. Raisonné ADP165); «Dois Limões em Férias», 1983 (Inv. Raisonné ADP157); «Pós de Perlimpimpim», 1983 (Inv. Raisonné ADP161)
«Diálogo», 1939 (Inv. Raisonné ADP7)
«A Chuva de Oiro», 1984 (Inv. Raisonné ADP193); «As 3 Opiniões do Mestre Ferreiro», 1984 (Inv. Raisonné ADP172); «Uma Romana em Évora», 1984 (Inv. Raisonné ADP187)
«A Chama», 1981 (Inv. Raisonné ADP140); «Em Louvor de», 1986 (Inv. Raisonné ADP244); «Em Louvor de», 1986 (Inv. Raisonné ADP245); «Em Louvor de», 1985 (Inv. Raisonné ADP226); «Em Louvor de», 1985 (Inv. Raisonné ADP214); «Em Louvor de», 1985 (Inv. Raisonné
«Maquete para um Monumento», c. 1988 (Inv. Raisonné AD0373)
«Sereia», 1983 (Inv. Raisonné ADP163); «A Adivinha Deolinda», 1984 (Inv. Raisonné ADP175); Sem título (Mulher que Mergulha)», c. 1978 (Inv. Raisonné ADP107); «Nas águas do rio», 1980-83 (Inv. Raisonné ADP139); «Sereia», 1980 (Inv. Raisonné ADP125); «Canto
«A Adivinha Deolinda», 1984 (Inv. Raisonné ADP175)
«Tentação de Santo António II», 1984 (Inv. Raisonné ADP415); «Tentação de Santo António IV», 1984 (Inv. Raisonné ADP189); «Mickey Mouse», 1981 (Inv. Raisonné ADP141); Sem título (Personagem sobre fundo rosa), c. 1985 (Inv. Raisonné ADD224); Sem título (Fo
«Estudo para "Tau ou os Porcos de Issenheim"», 1990 (Inv. Raisonné ADD324); «Cruz», 1987 (Inv. Raisonné ADP260)
«Sem título (Grande Ilha)», c. 1986 (Inv. Raisonné ADP253); Sem título, 1978 (Inv. Raisonné ADD102); Sem título, 1971 (Inv. Raisonné ADP89); «Açoreana», 1986 (Inv. Raisonné ADP230); Sem título, 1978 (Inv. Raisonné ADD102); «Cena Aberta», 1940 (Inv. Raison
«Açoreana», 1990 (Inv. Raisonné ADP402); «Nuvens», c. 1976 (Inv. Raisonné ADP95); Sem título, c. 1980 (Inv. Raisonné ADP135); «Anjo», c. 1981 (Inv. Raisonné ADP115); Sem título, 1985 (Inv. Raisonné ADP211); «Figuras», c. 1941 (Inv. Raisonné ADD500); «Meni
Sem título, 1978 (Inv. Raisonné ADD376); «Cena Aberta», 1940 (Inv. Raisonné ADP746)
«Assinatura André Gonçalves (série "Velhos Mestres Portugueses")», 1990 (Inv. Raisonné ADD353); «Assinatura», c. 1989 (Inv. Raisonné ADD305)
«Retrato de Maduro Dia», 1937 (Inv. Raisonné ADP407)
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Matilde Corrêa Mendes, José Luís Porfírio, Graça Morais (à esq.), Fernando Rosa Dias, Cristina Fonseca, Júlio Pomar (à dir.)
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Matilde Corrêa Mendes e Miriam Rewald Dacosta
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Júlio Pomar (à esq.) e Manuel Silva Brito (à dir.)
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Miriam Rewald Dacosta (à esq.) e José Luís Porfírio (à dir.)
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Manuel Silva Brito (à esq.)
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Isabel Carlos
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Miriam Rewald Dacosta, Isabel Carlos
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Miriam Rewald Dacosta, Isabel Carlos
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Carlos Dacosta
Jantar organizado após a inauguração da exposição e lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta no restaurante Valmor, Lisboa. Miriam Rewal Dacosta, e seus filhos, Carlos e Lisa Dacosta
Lançamento do catálogo raisonné de António Dacosta. Isabel Carlos (à dir.)
Miriam Dacosta
Miriam Rewald Dacosta e Graça Morais
Manuel da Silva Brito
Manuel da Silva Brito (à dir.)
Miriam Dacosta e Artur Santos Silva (ao centro) e Salette Brandão e Margarida Brito Alves (atrás, à esq.)
Miriam Dacosta (à esq.) e Artur Santos Silva (à dir.)
Miriam Dacosta (à dir.)
José Luís Porfirio (à esq.), Artur Santos Silva (à dir.)
José Luís Porfírio (à esq.), Artur Santos Silva (à dir.)
Margarida Brito Alves (à dir.)
Patrícia Rosas (à esq.), Salette Brandão e José Brandão (ao centro) e Margarida Brito Alves (à dir.)
Isabel Carlos (ao centro), Miriam Dacosta (à dir.)
Margarida Brito Alves (à esq.), Patrícia Rosas (ao centro)
Isabel Carlos (à esq.), Teresa Gouveia, Artur Santos Silva, José Luís Porfírio (à dir.)
Maria do Carmo Vieira, Francisco Coutinho Gouveia, Patrícia Nóbrega, Matilde Corrêa Mendes, Rita Romão e Sebastião Cerqueira

Multimédia


Documentação


Periódicos


Páginas Web


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00696

Pasta com documentação referente à produção da exposição e do «catálogo raisonné» digital da obra do artista. Contêm correspondência com emprestadores e detentores dos diretos de reprodução das obras em causa, bem como com colaboradores das iniciativas. Contemplam contrato e outros documentos processuais referentes à itinerância da exposição para o Museu de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores, guardando um folheto do evento. 2012 – 2015

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00697

Pasta com documentação referente à produção da exposição e do «catálogo raisonné» digital da obra do artista. Contêm correspondência interna e externa, contratos e convite. 2012 – 2015

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00698

Pasta com documentação referente à produção da exposição e «catálogo raisonné» digital de António Dacosta. Contém correspondência interna e externa referente a relatórios de estado das obras emprestadas. 2012 – 2015

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 4206

Coleção fotográfica, cor: aspetos (FCG-CAM, Lisboa) 2014 – 2014

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 4181

Coleção fotográfica, cor: inauguração (FCG-CAM, Lisboa) 2014


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