Anos 70. Atravessar Fronteiras

Exposição coletiva, comissariada por Raquel Henriques da Silva. Ocupou praticamente a totalidade do edifício do CAMJAP, apresentando um conjunto de 150 obras de mais de 100 artistas, e propondo como percurso duas áreas temáticas: «A necessidade de intervir» e «Experimentar: série e variação».
Collective exhibition curated by Raquel Henriques da Silva. The display, which featured 150 works by more than 100 artists, took up most of the space in the CAMJAP building and was organised according to two themes: “The need to intervene” and “Experimenting: series and variation”.

Exposição coletiva organizada pelo Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (CAMJAP) e pelo Serviço de Belas-Artes. Comissariada por Raquel Henriques da Silva, a mostra ocupou praticamente a totalidade do edifício do CAMJAP, apresentando um conjunto de 150 obras de mais de 100 artistas e propôs como percurso duas áreas temáticas: «A necessidade de intervir» e «Experimentar: série e variação».

As obras – pertencentes ao CAMJAP, à Fundação de Serralves, ao Museu do Chiado e a diversas coleções privadas – deram a conhecer o papel da arte dos anos de 1970 em Portugal, marcados principalmente pela Revolução do 25 de Abril de 1974 e pelos primeiros anos de democracia. Foi uma época de experimentação artística, sobretudo na pintura e na escultura, em que se verificou o recurso a novos materiais e técnicas e o cruzamento de diferentes formas de expressão cultural. Novos meios, como a fotografia, o vídeo, a instalação ou a performance, começaram a ganhar força no panorama artístico.

Esta exposição teve início no trabalho de investigação realizado por Raquel Henriques da Silva e por Ana Filipa Candeias e Ana Ruivo para a apresentação da mostra «50 Anos de Arte Portuguesa», patente na Fundação Calouste Gulbenkian em 2007. Foi a partir da análise de centenas de processos de artistas bolseiros da Fundação que a equipa de trabalho se deparou com uma série se questões ao nível das dinâmicas e das energias sentidas na década de 70. Surgiu então a ideia de organizar uma exposição que espelhasse um verdadeiro «atravessar de fronteiras», não só nas artes como na literatura, no teatro, na música, na dança e em muitas outras áreas que, em conjunto, reivindicaram uma das utopias fundadoras da cultura do século XX: o questionamento e a experimentação em detrimento da procura constante do Belo.

A comissária da mostra, Raquel Henriques da Silva, considerou que, «mais do que uma exposição», esta iniciativa pretendeu mostrar «a renovação completa do entendimento do que é a arte e do que marcou os anos 70» (RTP. Notícias, 21 set. 2009).

A mostra incluiu obras de artistas de referência na época, como Manuel Alvess, Ana Vieira, Fernando Calhau, Helena Almeida, Lourdes Castro, Ana Hatherly, Alberto Carneiro ou Julião Sarmento. O caráter experimental da década pôde ser particularmente destacado com o trabalho de dois grupos de artistas: o Grupo Acre (1974-1977), constituído por Alfredo Queiroz Ribeiro, Clara Menéres, Joaquim Lima Carvalho, entre outros; e o Grupo Puzzle (1976-1981), de que faziam parte, nomeadamente, Albuquerque Mendes, Armando Azevedo, Carlos Carneiro e Graça Morais.

A exposição iniciou-se na rua, frente à entrada do edifício do CAMJAP, com a recriação de uma obra do Grupo Acre realizada em 1974 na Rua do Carmo, em Lisboa. O conjunto de elementos pintados no alcatrão convidou a entrar no espírito da década: «[…] a mistura da arte e da vida e o questionamento das funções quer do artista, quer das obras de arte» (Anos 70. Atravessar Fronteiras [Folha de Sala], 2009, Arquivos Gulbenkian, ID: 191745).

No interior do edifício, o visitante era recebido pela instalação de Ana Vieira Projeto/Ocultação/Desocultação (1978), composta, na sua primeira metade, por tijolos e palavras escritas no chão das várias divisões de uma casa assim simulada: anotações pessoais de impressões ou memórias associadas aos espaços.

O percurso dava lugar à escultura-instalação Árvore Jogo/Lúdico em Sete Imagens Espelhadas (1974-2009), de Alberto Carneiro, especialmente realizada para esta exposição. A obra reflete o contraste entre o trabalho humano e o trabalho da natureza, assinalando ao mesmo tempo «a união do artista com as grandes preocupações estéticas/técnicas, comportamentais, conceptuais ecológicas, emergentes entre finais dos anos 60 e anos 70», como refere no catálogo Ana Filipa Candeias (Anos 70. Atravessar Fronteiras, 2009, pp. 32-39). Além da instalação de Alberto Carneiro, foi possível, no âmbito da exposição, encomendar a outros artistas uma nova produção de trabalhos que haviam deixado de existir: foi o caso de uma obra de José Aurélio ou da reconstrução das instalações de Ana Vieira, Alberto Pimenta ou Rui Órfão.

A exposição organizou-se em três núcleos. O primeiro, na nave, era dedicado à «necessidade de intervir» num dos géneros mais habituais da arte do século XX: a paisagem. O segundo, no piso 1, deu atenção à fase do experimentalismo de novos materiais e meios, recorrendo à junção de vários elementos, como texto, música, fotografia, vídeo e performance. O terceiro e último núcleo, patente no piso 01, foi construído a partir de material documental que espelhava a vida artística dos anos 70, bem como de diversos testemunhos presentes em cartazes, fotografias, filmes, etc.

No espaço dedicado aos valores da paisagem enquanto género artístico (que contou com um total de 16 artistas representados) estavam incluídas, por exemplo, as gravuras geométricas de Fernando Calhau, as pinturas de Henriques Ruivo ou as fotografias de José Barrias, que remetiam, cada uma a seu modo, para uma realidade que deixou de existir.

No núcleo dedicado à experimentação, no piso 1, foram expostos trabalhos de 26 artistas. De Ana Hatherly era apresentada a performance filmada Rotura, na qual a destruição do papel simboliza a recusa em participar nos circuitos de exploração a que arte e artistas estão submetidos. Sobre este núcleo, Raquel Henriques da Silva pretendeu que «as obras [fossem] escolhidas em função da possibilidade de se articularem entre si» (Anos 70. Atravessar Fronteiras, 2009). Uma das obras que causaram mais impacto nos visitantes foi a escultura Jaz morto e arrefece, o menino de sua mãe (1973), de Clara Menéres.

O último núcleo, dedicado à documentação dos anos 70, integrou as filmagens do conjunto de entrevistas realizadas a José-Augusto França, Rui Mário Gonçalves e Egídio Álvaro sobre aspetos ligados à vida e ao trabalho da época, bem como um filme sobre os anos da Revolução ou o conjunto de gravuras de caráter humorístico de João Abel Manta, que «elaborou uma das mais consistentes condenações dos valores e símbolos do Estado Novo, não poupando também o novo mito do turismo massificado» (Anos 70. Atravessar Fronteiras [Folha de Sala], 2009, Arquivos Gulbenkian, ID: 191748).

A exposição terminou com a apresentação da obra Luís Vaz 73 (1975), de Jorge Peixinho e Ernesto de Sousa, na Sala Polivalente do CAMJAP. No catálogo, Raquel Henriques da Silva considerou esta decisão como «um risco que assumimos no pressuposto do nosso entendimento dos anos 70: os processos são mais importantes do que os resultados; as obras (mesmo uma exposição) são inquéritos cujas respostas não podemos nem queremos esgotar» (Anos 70. Atravessar Fronteiras, 2009).

Foram realizadas visitas temáticas, orientadas pela comissária Raquel Henriques da Silva, pelas investigadoras Ana Filipa Candeias e Ana Ruivo, e por Sílvia Moreira.

Além da reprodução fotográfica das obras, o catálogo publicado no âmbito da exposição inclui uma introdução da autoria de Teresa Gouveia, administradora da FCG, uma apresentação geral sobre o projeto da exposição assinada por Raquel Henriques da Silva e vários ensaios e textos informativos sobre os núcleos e temas abordados na exposição.

Joana Atalaia, 2019

Joint exhibition organised by the Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão [José de Azeredo Perdigão Modern Art Centre] (CAMJAP) and the Fine Arts Department. Curated by Raquel Henriques da Silva, the exhibition occupied almost the entire CAMJAP building. Featuring 150 works by over 100 artists, it was structured around two thematic areas: “The need to intervene” and “Experimenting: series and variation”.

The works – belonging to the CAMJAP itself, the Fundação de Serralves, the Museu do Chiado and various private collections – illustrated the role played by art in 1970s Portugal, an era marked by the Revolution of 25 Abril 1974 and the early years of democracy. It was a period of great artistic experimentation, particularly in the fields of painting and sculpture, which saw the use of new materials and techniques and the mixing of different forms of cultural expression. New artforms, such as photography, video, installation and performance art began to gain momentum.

The exhibition had its roots in research carried out by Raquel Henriques da Silva, Ana Filipa Candeias and Ana Ruivo in preparation for the exhibition “50 Anos de Arte Portuguesa” (50 Years of Portuguese Art), which took place at the Calouste Gulbenkian Foundation in 2007. By analysing the work of hundreds of artists who received scholarships from the institution, the research team encountered a series of questions relating to the dynamics and the forces at play in the 1970s. This brought about the idea of organising an exhibition that would represent a genuine “crossing of frontiers”, embracing not only art but also literature, theatre, music, dance and other fields, which, taken together, represented one of the fundamental utopias of 20th century culture: questioning and experimentation at the expense of the constant search for beauty.

According to the exhibition’s curator, Raquel Henriques da Silva, “rather than simply exhibiting”, this initiative aimed to show “the complete renewal of our understanding of what art is and of what defined the 1970s” (RTP. Notícias, 21 Sept 2009).

The exhibition included works by leading artists of the era, such as Manuel Alvess, Ana Vieira, Fernando Calhau, Helena Almeida, Lourdes Castro, Ana Hatherly, Alberto Carneiro and Julião Sarmento. The experimental nature of the decade is particularly evident in the work of two groups of artists: Grupo Acre (1974-1977), consisting of Alfredo Queiroz Ribeiro, Clara Menéres and Joaquim Lima Carvalho, among others; and Grupo Puzzle (1976-1981), whose prominent members included Albuquerque Mendes, Armando Azevedo, Carlos Carneiro and Graça Morais.

The exhibition began on the street, outside the entrance to the CAMJAP building, with a recreation of a piece by Grupo Acre, created in 1974 in Rua do Carmo, Lisbon. The series of paintings on the tarmac invited visitors to enter into the spirit of the decade: “[…] the overlapping of art and life and a questioning of the role of both the artist and the artwork” (Anos 70. Atravessar Fronteiras [Room sheet], 2009, Gulbenkian Archives, ID: 191745).

Upon entering the building, visitors were greeted by an installation by Ana Vieira, entitled Projeto/Ocultação/Desocultação (1978), the first half of which consisted of bricks laid out to represent a house and words written on the floor: personal annotations containing thoughts or memories related to the spaces. 

This was followed by the sculptural installation Árvore Jogo/Lúdico em Sete Imagens Espelhadas (1974-2009) by Alberto Carneiro, specially produced for the exhibition. The piece reflects the contrast between the work of humans and the work of nature, while highlighting “the artist’s connection to the great aesthetic/technical, behavioural, conceptual and ecological questions that emerged in late 60s and 70s”, as Ana Filipa Candeias explains in the catalogue (Anos 70. Atravessar Fronteiras, 2009, pp. 32-39). As well as this installation by Alberto Carneiro, other artists were commissioned to reproduce works no longer in existence for the exhibition. These included a piece by José Aurélio and reconstructions of installations by Ana Vieira, Alberto Pimenta and Rui Órfão.

The exhibition was divided into three areas. The first, in the great hall, was dedicated to the “need to intervene” in one of the most common artistic genres of the 20th century: the landscape. The second, on the first floor, looked at a period of experimentation with new materials and techniques, combining disparate elements, such as text, music, photography, video and performance. The third and final area, on the lower ground floor, used documents and archive materials such as posters, photographs and films to illustrate the life of an artist in the 1970s.

The space dedicated to the values of the landscape as an artistic genre (which featured a total of 16 artists) spanned geometric etchings by Fernando Calhau, paintings by Henriques Ruivo and the photography of José Barrias, each referring, in their own way, to a reality that has ceased to exist.

The area devoted to experimentation, on the first floor, featured works by 26 artists. Ana Hatherly was represented in the form of a recording of a performance entitled Rotura, in which the destruction of paper symbolises a refusal to participate in the cycles of exploitation to which artists are subjected. Of this area, Raquel Henriques da Silva said that “the works [were] chosen according to their capacity to speak to one another” (Anos 70. Atravessar Fronteiras, 2009). One piece that resonated particularly strongly with visitors was the sculpture Jaz morto e arrefece, o menino de sua mãe (1973), by Clara Menéres.

The final area, dedicated to documentation from the 1970s, included video recordings of a series of interviews with José-Augusto França, Rui Mário Gonçalves and Egídio Álvaro, in which they discuss aspects of their lives and work during the period, as well as a film on the era of the Revolution and a set of humorous etchings by João Abel Manta, who “offered one of the most consistent critiques of the values and symbols of the Estado Novo regime, and did not spare the new mythology of mass tourism” (Anos 70. Atravessar Fronteiras [room sheet], 2009, Gulbenkian Archives, ID: 191748).

The exhibition closed with the piece Luís Vaz 73 (1975) by Jorge Peixinho and Ernesto de Sousa, presented in the Multipurpose Room of the CAMJAP. In the catalogue, Raquel Henriques da Silva deemed this decision “a risk we took based on our interpretation of the 1970s: process is more important than product; works (and even exhibitions) are questions whose answers cannot, and should not, be exhausted” (Anos 70. Atravessar Fronteiras, 2009).

Themed tours were led by curator Raquel Henriques da Silva, researchers Ana Filipa Candeias and Ana Ruivo, and Sílvia Moreira.

As well as photographs of the work, the catalogue published to coincide with the exhibition contains an introduction by FCG board member Teresa Gouveia, an overview of the exhibition by Raquel Henriques da Silva and several essays and informative pieces on the areas and themes addressed in the exhibition.


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

O Sr. e eu éramos grandes amigos

Alfredo Queiroz Ribeiro (1939-1974)

O Sr. e eu éramos grandes amigos, 1971 / Inv. 74E849

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P748

As Ruas de Lisboa

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P749

As Ruas de Lisboa

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P750

As Ruas de Lisboa

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P747

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P746

As Ruas de Lisboa

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P742

As Ruas de Lisboa

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P743

As Ruas de Lisboa

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P744

Ana Hatherly (1929-2015)

As Ruas de Lisboa, Inv. 91P745

Título desconhecido

Ana Hatherly (1929-2015)

Título desconhecido, Inv. 02DP1837

Ambiente - Sala de Jantar

Ana Vieira (1940-2016)

Ambiente - Sala de Jantar, Inv. 78E608

Bandeiras

António Charrua (1925-2008)

Bandeiras, 1970 / Inv. 75P753

S/Título

António Palolo (1946-2000)

S/Título, 1973 / Inv. 83P573

Colagem

António Sena (1941- )

Colagem, 1974 / Inv. P1248

A Pirâmide e o Papel Cortado

Artur Rosa (1926-2020)

A Pirâmide e o Papel Cortado, 1975 / Inv. DP1112

Escultura para Espaço Urbano I

Artur Rosa (1926-2020)

Escultura para Espaço Urbano I, 1971 / Inv. 82E792

Escultura para Espaço Urbano II

Artur Rosa (1926-2020)

Escultura para Espaço Urbano II, 1973 / Inv. 82E793

Homenagem a Josef Albers

Artur Rosa (1926-2020)

Homenagem a Josef Albers, 1972 / Inv. GP346

Natureza Morta com Interventor

Carlos Calvet (1928-2014)

Natureza Morta com Interventor, 1976 / Inv. 76P428

Ao Exp. Abs. 1 [Baja California (Corte e Costura)]

Eduardo Batarda (1943- )

Ao Exp. Abs. 1 [Baja California (Corte e Costura)], Outubro de 1974 / Inv. 98DP1728

Ao Exp. Abs. 2 [Se é boa a Mulher do Neves (É favor não fazer festas)]

Eduardo Batarda (1943- )

Ao Exp. Abs. 2 [Se é boa a Mulher do Neves (É favor não fazer festas)], Outubro de 1974 / Inv. 98DP1729

Emília Nadal (1938-)

Skop, 1979 / Inv. 83E915

sem título #458

Fernando Calhau (1948-2002)

sem título #458, 1974 / Inv. 04GP1861

sem título #459

Fernando Calhau (1948-2002)

sem título #459, 1974 / Inv. 04GP1862

sem título #461

Fernando Calhau (1948-2002)

sem título #461, 1974 / Inv. 04GP1864

sem título #463

Fernando Calhau (1948-2002)

sem título #463, 1974 / Inv. 04GP1866

sem título #711

Fernando Calhau (1948-2002)

sem título #711, 1974 / Inv. 04GP1871

sem título #720

Fernando Calhau (1948-2002)

sem título #720, 1974 / Inv. 04GP1880

Montanhas

Gonçalo Duarte (1935-1986)

Montanhas, 1976 / Inv. 97P560

Pintura

Graça Pereira Coutinho (1949-)

Pintura, Inv. 86P1427

Separação

Helena Almeida (1934-2018)

Separação, Inv. FP13 1-4

Tela Habitada

Helena Almeida (1934-2018)

Tela Habitada, Inv. 80FP381

S/Título

Joaquim Bravo (1935-1990)

S/Título, 1972 / Inv. 00DP1788

S/Título

Joaquim Bravo (1935-1990)

S/Título, 1972 / Inv. 00DP1791

S/Título

Joaquim Bravo (1935-1990)

S/Título, 1972 / Inv. 00DP1792

s/título

Jorge Martins (1940-)

s/título, 1979 / Inv. DP1227

Barragem

José Barrias (1944-2020)

Barragem, 1980 / Inv. 96E1254

Slogans

José de Guimarães (1939-)

Slogans, Inv. GP1258

Potlatch ou a Morte do Artista

Leonel Moura (1948-)

Potlatch ou a Morte do Artista, 1979 / Inv. 79FP151 1-20

Couleurs Virtuelles ou D'Alvess (vert)

Manuel Alvess (1939-2009)

Couleurs Virtuelles ou D'Alvess (vert), Inv. 81E1515

Modele Reduit de la Table de Multiplication ou de Pythagore

Manuel Alvess (1939-2009)

Modele Reduit de la Table de Multiplication ou de Pythagore, 1971 / Inv. 81E1516

Realité

Manuel Alvess (1939-2009)

Realité, Inv. 81E1517

Sem Título

Maria José Aguiar (1948- )

Sem Título, 1974 / Inv. 75P713

Região de Cabeça Gorda, Beja

Nuno Calvet (1932-)

Região de Cabeça Gorda, Beja, Janeiro de 1981 / Inv. FP21

Região de Colos, Odemira (da série Além Terra)

Nuno Calvet (1932-)

Região de Colos, Odemira (da série Além Terra), Maio de 1982 / Inv. FP22

Região de Santa Eulália, Campo Maior
Da série Além Terra

Nuno Calvet (1932-)

Região de Santa Eulália, Campo Maior Da série Além Terra, Agosto de 1972 / Inv. FP23

S/Título

Pedro Chorão (1945- )

S/Título, 1977 / Inv. 78P358

Nuvem com Superfície Variável - III

René Bertholo (1935-2005)

Nuvem com Superfície Variável - III, 1967 / Inv. 01E1215

A medida comum das mais humildes coisas

Ricardo da Cruz-Filipe (1934-)

A medida comum das mais humildes coisas, 1972 / Inv. 80P704

S/ Título [Tronco feminino]

Sérgio Pombo (1947-2022)

S/ Título [Tronco feminino], 1973 / Inv. 82E1142

Conluio

Virgílio A. Domingues (1932-)

Conluio, 1975 / Inv. 75E937

Wrapper

Vitor Fortes (1943)

Wrapper, 1971 / Inv. GP1385

Wrapper

Vitor Fortes (1943)

Wrapper, 1971 / Inv. GP886

S/ Título

Vítor Pomar (1949-)

S/ Título, 1973 / Inv. 98FP332


Eventos Paralelos

Visita(s) guiada(s)

Uma Obra à Hora do Almoço

nov 2009 – jan 2010
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Domingos com Arte

nov 2009 – jan 2010
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

[Anos 70. Atravessar Fronteiras]

11 dez 2009
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Rui Mário Gonçalves e António Costa Pinheiro (à esq.)
Raquel Henriques da Silva; Emílio Rui Vilar
Isabel Carlos (atrás, à esq.), Raquel Henriques da Silva e Emílio Rui Vilar
Teresa Gouveia, Raquel Henriques da Silva (de costas), Emílio Rui Vilar e Nadir Afonso (da esq. para a dir.)
Isabel Carlos, Raquel Henriques da Silva e Emílio Rui Vilar
Isabel Carlos e João Pedro Garcia
Eduardo Lourenço e Isabel Alçada
Rui Mário Gonçalves
Isabel Carlos e António Costa Pinheiro
Raquel Henriques da Silva, Emílio Rui Vilar e Teresa Gouveia
Isabel Carlos e Alfredo Pimenta
Isabel Mota
Emílio Rui Vilar, Raquel Henriques da Silva e Isabel Mota
Emílio Rui Vilar, Raquel Henriques da Silva e Isabel Mota
Ana Barata
Graça Morais e Isabel Mota
Pedro Cabrita Reis
Isabel Alçada
Rui Sanches
Julião Sarmento (ao centro) e Isabel Mota (à esq.)

Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 25189

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém convite para a inauguração. 2008 – 2008

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 21344

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém informações sobre as obras a apresentar. 2009 – 2009

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 21346

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém informações sobre o catálogo, convite, comunicado de imprensa, correspondência interna e externa. 2009 – 2009

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 21339

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém plano e programa da exposição, pedidos de empréstimos nacionais e internacionais e outras questões relativas à produção. 2009 – 2009

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 9013

Coleção fotográfica, cor: aspetos (FCG-CAMJAP, Lisboa) 2009

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 9012

Coleção fotográfica, cor: inauguração (FCG-CAMJAP, Lisboa) 2009


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