O Eco Cidadania, um projeto de Gouveia, na Guarda, tem como objetivo chamar os jovens do concelho a participarem nas decisões locais sobre ambiente, biodiversidade e desenvolvimento sustentável.

Para isso, a Associação Grupo Aprender em Festa lançou o projeto e convocou os mais novos, chamando-lhes até “ecoprós” para que “prime pela proximidade” e os diferenciar de outros projetos e “criar oportunidades para que os jovens tenham espaço para expressar ideias e pontos de vista”.

Isabel Silva, responsável pelo projeto, explica que estes jovens estão também envolvidos em “saídas de campo para fazerem aproximação dos jovens e de outros elementos da sociedade ao território”, mas também para se conhecer melhor a biodiversidade local e para se “despertar uma consciência coletiva”.

“Os jovens são desafiados a propor ideias, a olhar para o que é mais ou menos amigo do território dentro do contexto escolar ou de contextos comunitários, identificando problemáticas, e face a esses problemas quais são as soluções que podemos pensar, propor e que agentes sociais podemos chamar para ajudar a desenvolver as nossas propostas ou ideias”, explica.

As várias atividades dos jovens cruzam-se com outras pessoas do território, com o objetivo de se formarem ecocomunidades, numa espécie de diálogo intergeracional que ajude a promover a mudança.

Isabel Silva dá o exemplo de um evento que já está a acontecer, o eco market que “é uma ação que reúne uma vez por mês pequenos promotores locais e que tem como objetivo promover os objetivos do desenvolvimento sustentável”.

O ecomarket proporciona uma “aproximação à comunidade local”, uma “valorização de produtos endógenos” e “de práticas pró-ambientais”.

O projeto de Gouveia destina-se a jovens entre os 12 e os 18 anos, começou em março de 2019 e decorre até fevereiro do próximo ano.

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