‘Cum Magna Cura’, o projeto que ensina aos jovens o poder do voluntariado
O ‘Cum Magna Cura’ é um projeto em que os Bombeiros Voluntários de Constância formam crianças e jovens para o voluntariado, através de escolas de cadetes e infantes. No âmbito do Cidadãos Ativos, esta ideia pode ainda fazer nascer a vocação para o trabalho de bombeiro.
O nome significa o “prazer de fazer e a vontade, o querer trabalhar com o cidadão e a consciência do mundo e do cidadão em relação a assuntos muito importantes”. É Adelino Gomes, comandante dos bombeiros voluntários de Constância, que o explica, enquanto explica a importância de suscitar o gosto pelo voluntariado nos mais novos.
No fundo, é possível brincar com coisas sérias e o objetivo é “ir preparando os miúdos, brincando com eles e preparando-os para a vida futura em termos de voluntariado e especialmente de bombeiros”. O responsável explica que o projeto foca-se em “sensibilizar [os jovens] para o altruísmo, o voluntariado em várias missões”, mas também na necessidade de “ter contacto com a área dos bombeiros, tanto no transporte de doentes como no socorro, como nos incêndios”.
Ouça o programa Cidadãos Ativos com o projeto ‘Cum Magna Cura’
Adelino Gomes conta que os jovens “aprendem a fazer as formaturas, a marchar, a fazer continência”, atividades que “têm a ver com a própria disciplina pessoal de cada um”.
“Outra que eles adoram que é o socorrismo, que é ensinar-lhes coisas básicas do socorrismo, despertá-los para os incêndios florestais, dizer-lhes como é que funciona os incêndios. Naqueles incêndios mais pequeninos temos a intenção de levar grupos para eles verem ao longe como é o comportamento dos fogos”, revela.
E se aprendem na escola dos bombeiros, o comandante espera também que levem a lição estudada para casa, começando por sensibilizar os pais, os irmãos e as pessoas que os rodeiam. “A ideia do voluntariado enquadra-se no seu todo, na família, na comunidade e para nós é importantíssimo que isso aconteça porque além de sensibilizar e de ter estes jovens preparados para poderem fazer voluntariado”, acrescenta Adelino Gomes, frisando que é preciso mostrar à comunidade que o “voluntariado é importante” e que se faz “poder servir os outros, servindo-nos também a nós com a aprendizagem”.
A escola de Cadetes arranca oficialmente em outubro para descobrir o talento dos mais novos para o trabalho voluntário e vai contar com 60 crianças e jovens entre os sete e os 17 anos.
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